"E hoje, não estar aqui ninguém a representar a Procuradora-Geral da República, penso que será inédito" (cf. aqui)
Ele pensava que estava a tomar posse dum cargo público, como o de presidente da República. Mas não, estava somente a assumir um cargo privado e corporativo - o de presidente do sindicato. Nem tinha sequer de utilizar instalações públicas para esse efeito, como são as do CEJ. Se fosse o sindicato dos metalúrgicos a fazê-lo, o ministério público atribuía-lhe sessenta crimes, um por cada minuto de utilização das instalações.
Quanto à PGR confiar ou não no trabalho do ministério público, que foi o tema central do discurso do procurador Adão Carvalho, é evidente que não confia. Como poderia confiar nuns tipos que acusam 28 pessoas quando o juiz de instrução só vê indícios para acusar cinco, e imputam 189 crimes quando o juiz só vê indícios de 17?
São vulgares criminosos que cometeram 172 crimes de denúncia caluniosa, cada um dando lugar a uma pena que pode ir até 3 anos de prisão (cf. aqui).
Sem comentários:
Enviar um comentário