TRATAMENTO PRECOCE DA COVID-19
Todos os anos, pelo Inverno, os hospitais têm ficado assoberbados por doentes com gripe, que se costumavam acumular nas urgências, em macas e pelo chão, para regalo dos tabloides que faziam disso notícia de primeira página.
Este ano não há gripe, por razões que permanecem misteriosas, mas há uma doença gripal, tão ou mais severa do que a Influenza, e que tem provocado o caos no SNS. É a COVID-19, provocada pelo SARS-CoV-2.
Mais uma vez, por razões misteriosas, o SNS devotou-se inteiramente aos doentes com sintomas mais graves da COVID, esquecendo-se do seu mandato constitucional de ser universal e geral. Passou a “particular e seletivo”, só está concentrado nas pessoas com a COVID-19 mais grave.
As autoridades esqueceram-se do princípio da igualdade de acesso à saúde e dividiram a população em filhos, enteados e bastardos, como salientei neste meu artigo recente no Observador.
Os filhos são as vítimas mais graves da COVID-19, para quem há passadeiras vermelhas, os enteados são os doentes de COVID-19 com sintomas ligeiros e os bastardos, estão mesmo a ver, são todos os outros com doenças muito mais graves do que a COVID-19, mas que agora estão “no mato sem cachorro”.
Em boa verdade, é necessário reconhecer que a catástrofe sanitária que atravessamos foi importada e que Portugal, como país muito devedor das entidades que governam o mundo, tem de se limitar a cumprir os ditames da conveniência e da “constelação de interesses” que se cristalizou a propósito do SARS-CoV-2.
Se por vezes as normas da DGS parecem confusas, podemos relevar e atribuir os equívocos e gafes a erros de tradução. Queremos ser o melhor dos bons alunos e meter ao bolso as ansiadas verbas da bazuca (já apalavradas para os amigos, suponho).
Infelizmente, no meio de tanto ruído, tem passado despercebido um facto essencial: HÁ TRATAMENTO PRECOCE PARA A COVID-19, que pode aliviar a pressão sobre os hospitais, especialmente sobre as UCI’s.
Neste momento esse tratamento consiste em medicamentos absolutamente seguros e que estão aprovados para outras maleitas, mas que usados “off-label” se têm revelado de grande utilidade na guerra à COVID-19.
Os principais são a IVERMECTINA, um antiparasitário bastante popular, que demonstrou eficácia viricida contra a família dos Coronavírus e a combinação de HIDROXICLOROQUINA e AZITROMICINA (HQ e AZ).
Em Portugal, o Prof. Dr. António Ferreira tem sido incansável na divulgação da Ivermectina, que já deveria ter sido aprovada pelo Infarmed e pela DGS para uso na COVID-19.
Relativamente à HQ e AZ, há protocolos dos melhores centros médicos norte-americanos a advogar o seu uso imediato.
Este algoritmo sobre a HQ + AZ sumariza a respetiva recomendação
Sendo inquestionável que estes tratamentos são eficazes, seguros e baratos, o que impede as nossas autoridades sanitárias de os adotar?
É obvio que não há estudos empíricos definitivos sobre estes tratamentos, mas há evidência laboratorial, fisiopatológica e da experiência clínica sobre a sua utilidade.
Estaremos tão nas mãos da indústria farmacêutica que vamos ser os últimos dos últimos a recomendar o tratamento precoce da COVID-19?
Ainda é cedo para fazer um balanço desta pandemia e das suas consequências sanitárias, económicas e sociais, mas ainda vamos a tempo de salvar vidas.
Tenha o governo a coragem de governar.
Haja Saúde
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