"Agora que se aproxima a fase de vacinação das pessoas que asseguram serviços essenciais, importa também definir uma priorização deste universo, que naturalmente inclui os titulares dos órgãos de soberania, a Provedora de Justiça, atentas as funções que exerce no quadro do Estado de Emergência, os órgãos próprios das Regiões Autónomas e os Presidentes de Câmaras Municipais, tendo em conta que são os responsáveis principais da proteção civil, a Procuradora -Geral da República e os magistrados do Ministério Público, bem como os serviços destas entidades". (cf. aqui)
É preciso ter lata. Mães, pais, avós, professores, padeiros, nada disto interessa.
Os nossos protectores, os nossos governantes, tratam de pôr prioritariamente a sua vida a salvo, e o povo que se arranje.
De facto, como é que nós íamos passar sem os serviços essenciais, por exemplo, dos magistrados do Ministério Público?
Se eles faltarem, quem é que
-Nos vai escutar os telefones?
-Organizar aquelas palhaçadas judiciais que dão pelo nome de Operação disto e daquilo?
-Fazer batota nos concursos para a procuradoria europeia?
-Mandar seguir jornalistas na via pública?
-Devassar as nossas contas bancárias?
-Acusar cidadãos inocentes de centenas de crimes ao mesmo tempo?
-E que burocratas nos ficam para ganhar acima de primeiro-ministro?
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