"Hospital de São João no Porto com pulseiras para prevenir fuga de doentes" (cf. aqui)
Quem é que, no seu perfeito juízo e podendo caminhar, desejaria passar os seus últimos dias encarcerado num hospital do SNS?
Os hospitais do Estado tornaram-se prisões. O argumento da demência utilizado no artigo é o mesmo utilizado nos antigos países de Leste. Se fossem dementes, provavelmente os doentes fugiam pela janela. Ora, os doentes a que se refere a notícia saem pelas porta e pelo seu próprio pé.
É a reivindicação da tese de Thomas Szasz segundo a qual os hospitais psiquiátricos (e os departamentos de psiquiatria dos hospitais gerais) são prisões e os psiquiatras são guardas prisionais (cf. aqui)
(Thomas Szasz, ele próprio, nasceu num país de Leste - a Hungria - e emigrou para os EUA, cf. aqui)
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