Jarmela Palos.
Não, não é o nome de uma velha rica.
É o nome de família do antigo director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Jarmela Palos.
Em 2014, foi acusado pelo Ministério Público de vários crimes no âmbito do processo Vistos Gold. Esteve preso preventivamente cinco dias em Évora e esteve mais três meses em prisão domiciliária.
Em Julho de 2016 regressou ao SEF, mas apenas por um dia (cf. aqui).
O juiz de instrução, Carlos Alexandre, revogou-lhe a autorização para regressar ao trabalho.
Na realidade, o juiz Carlos Alexandre mandou-o para julgamento, juntamente com os outros 20 arguidos no processo porque "a prova indiciária recolhida é arrasadora" (cf. aqui).
O julgamento começou em Novembro de 2017 e a sentença foi conhecida em Janeiro de 2019.
Jarmela Palos foi absolvido por um colectivo de juízes, presidido pelo juiz Francisco Henriques, de todos os crimes de que o Ministério Público o acusara e cuja acusação o juiz de instrução, Carlos Alexandre, confirmara (cf. aqui).
O martírio durou cinco anos. Alguns dos danos são irreparáveis.
O que é que aconteceu aos procuradores do Ministério Público e ao juiz de instrução Carlos Alexandre por terem destruído a vida de um homem que, a julgar pelo nome, eu próprio pensava que era uma velha rica?
Adivinhe.
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