Eu vou agora relacionar a notícia recente de que o HSJ está a ser investigado pelo DIAP pelos donativos que angariou para o Joãozinho com o meu case study na justiça (cf. aqui).
A principal novidade que tenho para avançar neste post é a de que estou hoje convencido que quem tomou a iniciativa de apresentar uma queixa-crime contra mim, e que deu lugar ao case study, foi a administração do HSJ.
A Cuatrecasas e o seu director na altura, Paulo Rangel, davam a cara pela queixa, e os administradores do HSJ apareciam em segundo plano como testemunhas, como veio a acontecer. Mas a iniciativa - acredito eu firmemente agora - foi dos administradores do HSJ. Os advogados da Cuatrecasas apenas fizeram a vontade ao seu cliente e muito presumivelmente foram pagos para isso.
Houve um elemento de que só me apercebi recentemente e que reforça esta tese. É o facto de, embora eu tenha produzido o meu comentário televisivo em 25 de Maio, a queixa só ter dado entrada no Ministério Público a 19 de Novembro. Se o Rangel e a Cuatrecasas estivessem muito ofendidos teriam apresentado a queixa imediatamente.
E porquê 19 de Novembro?
Porque eu tinha começado a obra no dia 2 desse mês.
Desde Março que a administração do HSJ, em conluio com a Cuatrecasas, me pôs três obstáculos no caminho, que eu consegui vencer. Tendo vencido esses obstáculos e iniciado a obra, entraram em pânico, e todas as soluções passavam a ser boas para parar a obra. O processo judicial foi uma delas.
Em síntese, as coisas passaram-se assim.
Em 2014, a administração do HSJ pede-me para dar continuidade ao projecto do Joãozinho que tinha sido iniciado pela administração do Hospital em 2009, e que teria um tristíssimo passado, que está agora a vir a público. Seria eu que passaria a dar a cara pelo Joãozinho e a branquear o que estava para trás.
Quando se aperceberam que eu ia mesmo fazer a obra, e não angariar dinheiro para ter o mesmo destino que nos anos anteriores, entraram em pânico. O dinheiro angariado pela Associação Joãozinho, e aquele que o HSJ tinha angariado no passado, seria todo para a obra.
Ora, isto era dar ao Joãozinho um destino - o de fazer a obra - que não era o destino para o qual o Joãozinho tinha sido criado em 2009 - ou, se era, a realidade é que o destino do Joãozinho tinha passado a ser outro.
A partir daí, o boicote à obra foi total por parte da administração do HSJ e da sua assessora jurídica, a sociedade Cuatrecasas. O processo judicial foi parte dessa tentativa de parar a obra e arruinar a minha credibilidade e da Associação Joãozinho.
A ironia é que o HSJ tem agora o DIAP à perna enquanto eu continuo sentado à espera que ele venha falar comigo. Seria o grande prazer da minha vida.
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