No dia 25 de Maio de 2015 eu produzi no Porto Canal este comentário televisivo sobre a construção da ala pediátrica do Hospital de São João por via mecenática: cf. aqui.
Quase seis meses depois, a 19 de Novembro, dão entrada no DIAP do Porto duas queixas-crime contra mim subscritas pela sociedade de advogados Cuatrecasas (Paulo Rangel, Filipe Avides Moreira, Vasco Moura Ramos) e também, separadamente, pelo seu director, Paulo Rangel, pelos crimes, respectivamente, de ofensa a pessoa colectiva e difamação agravada.
As queixas incluíam catorze testemunhas (cf. aqui) de que as principais eram os administradores do Hospital de São João (António Ferreira, João Oliveira, Amaro Ferreira), de quem aqueles advogados e a sociedade Cuatrecasas eram assessores jurídicos.
Neste momento, eu estou condenado pelos dois crimes (cf. aqui), mas a sentença ainda não se tornou efectiva porque estão a decorrer os recursos. Para o caso de vir a ser condenado pelos tribunais portugueses - e porque o prazo se esgotava - já apresentei queixa contra o Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que foi aceite (cf. aqui)
Os administradores do HSJ e os advogados da Cuatrecasas demoraram muito tempo (quase seis meses) a tomar a decisão de me pôr ou não em tribunal. Acabaram por decidir pela afirmativa.
Aquilo que tenho neste momento para dizer é o seguinte. Em breve, todos eles poderão vir a concluir que foi a decisão mais infeliz que alguma vez tomaram na vida, se é que não concluiram já.
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