Enquanto amanhã, às 11 horas em Lisboa, o presidente da Associação de Pais das crianças internadas no HSJ se reúne com a Ministra da Saúde (cf. aqui), à mesma hora, no Porto, eu estarei reunido com a advogada que aceitou patrocinar a acção judicial da Associação Joãozinho contra a administração do HSJ.
A julgar pelas suas declarações públicas, Jorge Pires leva para a reunião com a Ministra da Saúde dois pontos na agenda:
(i) Saber ao certo quando é que o Governo se propõe começar a obra.
No Dia de Natal, no HSJ, a Ministra disse que era "até ao final do ano"; dias depois, a 3 de Janeiro, o presidente do HSJ disse que era "no inicio do segundo semestre" (deste ano); dias mais tarde, a Ministra disse que era "no início de 2020".
No "início do segundo semestre" o presidente do HSJ que, entretanto, renunciou ao cargo, já lá não estará para se responsabilizar pela sua promessa; e o mesmo acontecerá com a Ministra da Saúde no "início de 2020" ou mesmo no "final do ano" (as eleições são a 6 de Outubro).
(ii) Intermediar o diferendo que existe sobre a titularidade da obra entre a Associação Joãozinho e a administração do HSJ já que esta, tendo renunciado, deixou de ser interlocutor válido nas negociações que estavam em curso (cf. aqui). A Associação Joãozinho está pronta a recomeçar a obra a todo o momento.
Suponho que ele falará à comunicação social após a reunião. Estou com muita curiosidade.
Neste assunto da ala pediátrica do HSJ existe um elemento que, para já, parece certo. Políticos e administradores públicos não vão fazer gato-sapato do público que são supostos servir.
Vão ser chamados à responsabilidade.
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