09 março 2016

a agenda da morte

É simbólico que as primeiras duas leis que foram aprovadas pelo actual Parlamento tenham visado crianças e a morte. A primeira foi uma alteração à lei do aborto, que permite agora matar crianças no ventre da mãe mais facilmente e mais barato. A outra foi a adopção de crianças por casais do mesmo sexo, que permite matar a personalidade das crianças.

Ainda estas leis não tinham sido promulgadas pelo Presidente da República e já eram lançadas para a opinião pública, e à atenção do Parlamento, duas outras questões, ligadas entre si, mas ambas fazendo parte da agenda da morte - a eutanásia e o suicídio medicamente assistido.

Se a agenda política é uma agenda da morte, tudo aquilo que diga respeito à vida deve estar excluído. O símbolo da vida são as crianças. Nós gostamos da vida sobretudo por aquela que está para ser vivida, não tanto por aquela que já  vivemos (já não tem mistério). E não há exemplo maior de quem tenha mais vida para ser vivida do que as crianças.

"Andamos nós a fazer tudo aquilo que podemos para acabar com as crianças, e vem agora este palerma promover uma causa de crianças, ainda por cima de crianças doentes. Para crianças, já bastamos nós."

3 comentários:

Vivendi disse...

Por cá hoje também foi uma festa de arromba à boa maneira democrática.

Há 40 anos atrás corriam com o padrinho.
Os mesmos e os seus lacaios, hoje aplaudem o afilhado.

OB

Harry Lime disse...

Bem, sempre pensei que as primeiras medidas do novo governo tivessem sido a suspensão das privatizações dos transpostes publicos e da TAP.

Mas agora fico a saber pela boca do PA que há uma "agenda de morte"... ao contrário da "agenda de vida" do anterior governo que consistia em reduzir as reformas, aumentar os impostos e cortar na educação e nos serviços hospitares.


Rui Silva

Anónimo disse...

Vivendi, Marcelo Caetano foi padrinho de casamento de Dona Maria das Neves e de Batazar de Sousa. Ao Marcelo Nuno foi-lhe posto o nome em homenagem.