28 fevereiro 2016

a vontade de Deus

Dizem que não há milagres.

Pero que los hay, hay...

Um partido que, como os outros, se esforça por pôr Cristo fora da conversa - e que, por ser um partido radical, se esforça ainda mais do que os outros -, é o mesmo partido que vem pôr Cristo no centro da conversa.

Chesterton definiu os milagres como a liberdade de Deus, são aqueles acontecimentos que Deus tem a liberdade de fazer, mas que nós não temos.

É o caso. A porta-voz do BE já admitiu que foi um erro, um acontecimento não premeditado, um acaso.

E é sobre o acaso que eu gostaria de fazer uma declaração. Sou autor de livros de Probabilidade e Estatística, a chamada "ciência do acaso". Passei milhares de horas da minha vida a  ensinar estas matérias.

Sempre defini o acaso como manda a ciência, como acontecimentos que não têm uma causa pré-determinada (acaso, do latim a casu, sem causa), acontecimentos que não são deliberados (ou planeados) por ninguém, acontecimentos que não constituem o desígnio de alguém.

Hoje, estou convencido que esta definição é falsa. A definição verdadeira é a seguinte:

"O acaso é a vontade de Deus".

18 comentários:

zazie disse...

Estranhamente, não sou minimamente propensa a pensar muito nas coincidências ou a retirar de todas elas qualquer transcendência.

zazie disse...

Neste caso a coincidência já tinha saído em Espanha em provocações jacobinas do Podemos.

Zephyrus disse...

Houve lá para Madrid umas polémicas com os reis magos encenadas pelo Podemos.

Zephyrus disse...

O Homem é um bicho espiritual e é isso que esta gente não quer aceitar.

zazie disse...

veja aqui

zazie disse...

Eles sabem que é espiritual mas temem a concorrência ";O)

Rui Alves disse...

"O acaso é a vontade de Deus"

Porém

"Deus não joga aos dados" - Albert Einstein

Em que ficamos? :-)

zazie disse...

Os gregos chamavam-lhe Kairos.

Josephvs disse...

Aquecimento Global e a tempestade de neve em Portugal (quase março) :P

Cfe disse...

Rui Alves,


O acaso é para nós e não para Deus.

PA,

Amem.

marina disse...

ficamos em que : probabilidades e estatística são armas a utilizar na prevenção dos acasos tipo tempestades e terramotos -:)

Anónimo disse...

Pedro Arroja - "O acaso é a vontade de Deus"

Rui Alves - "Porém, segundo Einstein, Deus não joga aos dados"

Pedro Arroja - "O acaso é para nós e não para Deus"



Brilhante, brilhante, brilhante...

Este curto diálogo resume de uma forma soberba e com uma clareza absolutamente divinal o (um?) motivo pelo qual é possível chegar a Deus pela razão.

A.

Anónimo disse...

Errata:

CFE - "O acaso é para nós e não para Deus"

A.

Ricciardi disse...

Portanto, o BE colocou Cristo no debate.
.
Há uma certa confusão. As esquerdas não pretendem tirar Cristo do debate. Pretendem, isso sim, na minha opinião, tirar o dogmatismo religioso do debate.
.
A razão é simples: a própria esquerda portuguesa é cristã e respeitosa da figura de Cristo. Profundamente areligiosa, porém.
.
Isto faz lembrar os diálogos de Pepponi (o comunista) e Dom Camilo (o padre). O povo não vê incongruência alguma no facto de votar pcp e ir à missa.
.
Rb

Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

É querem tirar o dogmatismo mas com aquele fundo cor-de-rosa, se alguém chamar amaricada à cena o dogma do "crime de ódio" salta logo.

Os imbecis copiaram aquilo de um site do Podemos que usa a merda da adopção LGBT para gozarem com a Igreja.

zazie disse...

Enfiem aqui o nariz e calem-se com desculpas ideológicas mal-paridas

http://www.publimetro.co/lo-ultimo/memes-en-este-pais-no-saben-si-reir-o-llorar-por-negar-la-adopcion-gay/JFdobt!whjVSAdmFXdWAssCzMW_IQ/

Anónimo disse...

O acaso é o pseudónimo que Deus utiliza quando não quer assinar.

Aribuído a muitos