04 outubro 2015

o que está a dar



Há dias perguntei à minha mais pequenita quais eram as bandas musicais mais populares. Respondeu-me:
- Ó papá, nós não seguimos bandas. Só músicas...
Fiquei a pensar nesta resposta, eu que sou do tempo dos Beatles e dos Rolling Stones. Hoje em dia, os jovens selecionam as músicas de que gostam e marimbam-se nos grupos musicais. Não são fãs incondicionais, como antigamente.
Para ter sucesso, um artista tem de estar nas "top charts". Não pode contar com a fidelização dos seus ouvintes.
Será que podemos transpor este fenómeno para outras áreas, nomeadamente para a política?
Penso que sim. Os partidos políticos, por exemplo, também já não podem contar com fãs incondicionais. Tudo depende do contexto e "das músicas" - das propostas que apresentam.
Os partidos (e as respectivas ideologias) morreram. O que está a dar agora são projectos exequíveis e concretos.
O facto de não haver grandes propostas, nas "top charts", torna a política enfadonha e afasta os eleitores. Em vêz de votar, vão clicar para outras bandas.

5 comentários:

Rui Alves disse...

"Os partidos (e as respectivas ideologias) morreram. O que está a dar agora são projectos exequíveis e concretos."

Eu não podia estar mais de acordo, mas tente explicar isso àquela malta fiel ao Parlamento herdado do século XIX.

marina disse...

eh mesmo isso . os partidos de massas , ambidextros a roubar , acabaram com os partidos , graças a Deus . falta eh enterra los :)

zazie disse...

http://i.giphy.com/xTiTnoHyhv13TxNWKc.gif

marina disse...

a bolinha saltitona :) viste a ana gomes? jah quer mandar a bolinha pra longe :)
e nao sei pq essa senhora faz me lembrar uma rabula qualquer feminina do herman , eh esquisita.

zazie disse...

A rotweiler ainda rosna e diz que o povo é que está errado

Ela é um travestti.