14 outubro 2015

manifesto contra a guerra à liberdade

Se António Costa não ouviu os portugueses que votaram esmagadoramente contra a esquerda radical, deverá ouvir-se a si próprio em diferido e perceber o óbvio. Todos os que projectamos na propriedade o reconhecimento meritório do trabalho humano temos o dever de recusar o Governo aos prosélitos das nacionalizações. Todos os que acreditamos na mobilidade social estamos obrigados a opor-nos a quem faz guerra à liberdade de escolha na educação e na segurança social. Todos os que sentimos cair sobre nós as cinzas de um quarteirão nova-iorquino devemos barrar o caminho aos adversários do Ocidente e da NATO. Todos os que experimentámos o peso dos sacrifícios sentimos a obrigação de não os tornar irrelevantes. Todos os que prezamos o pluralismo político, independentemente do nosso sentido de voto, somos chamados a defendê-lo.

António Pedro Barreiro, 19 anos

13 comentários:

Pedro Sá disse...

Ele esquece-se completamente de uma coisa: ninguém votou nestas eleições CONTRA o BE e o PCP.

Harry Lime disse...

É pá, o pessoal (quer à esquerda quer à direita) complica demasiado a cena.

Na verdade para teres governo basta que tenhas o apoio de 50% + 1 dos deputados eleitos na assmebleia da Republica.

Se esses deputados foram eleitos com votos a favor ou contra quem quer que seja é perfeitamente indiferente.

Entendam isto e andem em frente.

Rui Silva

Anónimo disse...

"ninguém votou nestas eleições CONTRA o BE e o PCP."

Se os partidos do contrapoder quiserem ser poder, ANTES de irem a votos ASSUMAM-NO. Se o PS se quer aliar à extrema-esquerda, antes de ir a votos ASSUMA-O. Assim o eleitorado sabe com o que conta e vota em concordância.

E não venhas com a lengalenga de que o PSD e o CDS/PP se coligaram depois das eleições há quatro anos porque, em primeiro lugar, ambos são partidos democráticos, e em segundo lugar, o CDS/PP sempre assumiu que o seu objectivo era fazer parte de uma coligação governativa. De resto, há uma tradição de coligações à direita, como a AD no início dos anos 80 e a coligação pós-eleitoral de 2002 a 2005.

Harry Lime disse...

Pá, mas ningume (nem Costa, nem CDU nem BE) está aimpedir quem quer que seja de por os seus meninos no colegio ou de ter um seguro de saude.

Não entendo o sentido deste comentário.

Este puto de 19 anos está claramente na idade dos porques.

Rui Silva

Harry Lime disse...

anonimo,

Mas qualquer partido assume por omissão quer ser poder.

Em Portugal é que se criou a ficção do "arco da governação" para racionalizar o facto de um partido com menos votos que o PCP (o CDS) ir para o governo.

E deixem as tretas da tradição por favor. A malta PaF só consegue papaguear as coisas que os "inteligentes" do Observador escrevem.

Rui Silva

Anónimo disse...

Rui Silva, se o governo da frente de esquerda fosse só para vocês, eu cagava para isso. Até me ria. Agora, o PS não ganhou as eleições, por isso metam a cena dos deputados eleitos na PEIDA, porque a esquerda não teria tantos deputados eleitos se os portugueses estivessem conscientes de que poderiam ter de levar com isto.

Rui Alves disse...

No desespero de legitimar uma chapelada eleitoral, anda muita gente a mencionar o exemplo de coligações que o PS e o PSD fizeram no passado após as eleições. Mas parece que a esta malta está a escapar uma diferença óbvia: todos esses acordos pós-eleitorais, quer fossem protagonizados pelo PSD ou pelo PS, foram feitos pelo partido vencedor. E em qualquer arranjo de governo foi o partido vencedor a ter a última palavra. Inclusive houve vezes em que assumiram antes das eleições, embora sem o garantir, a hipótese de um entendimento pós-eleitoral com outros partidos, e os eleitores votaram com a consciência de que tal poderia acontecer.

Rui Alves disse...

Mas isto, isto é uma tentativa de golpe de estado. Estou como a Zazie, fosse o PSD, o CDS e o PNR a tentarem semelhante chapelada, e aqui d'El Rei, que os fascistas estavam de volta e a democracia estava ameaçada.

Bom, mas há pelo menos uma ventagem nisto. Finalmente ao fim de tantos anos vejo a esquerda toda em peso despir a pele de cordeiro e mostrar ao que verdadeiramente anda, e qual o seu respeito pelo país.

Harry Lime disse...

Este pessoal tem muitas dificuldades em ter um entendimento lato da democracia e da nossa consitutuição.

Há paises covilizados, como a Dinamarca, em que o Partido no poder não é o paertido mais votado. E não veio mal nenhum ao mundo.

Há aqui dois factos essenciais que é necessário entender:

a) nem o pais cairia nas garras do fassismo se o PaF governasse

b) nem o pais se vai transformar num inferno estalinista-Syriziano se houver um governo apoiado por uma maioria de esquerda no parlamento.

Está na hora de Portugal, à direita e à esquerda, aprender a viver normalmente, como dizia o velho.

O resto é o debate de ideias normla em democracia: uns defendem polticas mais liberais (de direita) outros politicas mais esquerdistas. E é assim que tem de ser.

Em suma: Façam-se homens, caralho!

Rui Silva

Harry Lime disse...

Alias, isto tudo para mim tem um nome: mau perder.

E é perfeitamente natural. Eu tambem fico porco da vida quando os meus perdem as eleições. O que como é evidente, não aconteceu desta vez...

Rui Silva

Harry Lime disse...

Na pior das hipoteses vai acontecer o que sempre acontece com governos minoritarios em Portugal (à esquerda ou à direita): temos governo durante uns tempos e deposi alguem faz algo estupido, dissolve-se o parlamento e há novas eleições.

Este é o pior cenário de todos. Ninguem vai andar por ai a comer criancinhas nem a impedir o pessoa de mandar os putos para o colegio (como diz o puto estupido de 19 anos) nem a assassinar os capitalistas (os que não tiverem sido presos por corrupção entretanto).

É dificil entender isto ou preciso fazer um desenho?

Rui Silva

Anónimo disse...

Este anda a ver o "Borgen". Só que a Catarina Martins não é a Birgitte "não sei das quantas", muito menos o Bloco de Esquerda é o "Partido Moderado". Já para não falar que não detectei na série, que é inspirada em partidos reais da política dinamarquesa, um partido fragmentado como o PS dirigido por um incompetente manhoso como o monhé. Por isso cala-te lá com essas merdas.

Anónimo disse...

"Alias, isto tudo para mim tem um nome: mau perder."

Exacto! O VOSSO mau perder.

Agora peçam pra cagar e saiam, fachavôr.