Bem-vindos ao novo mundo dos smartphones , das
câmaras de vigilância e do Google Glass, caros Victor Cunha e Rodrigo Adão da Fonseca. Tudo o que ocorre em público é passível de aparecer nos “Faces” e,
infelizmente, até o privado se está a tornar público.
Nos EUA esta realidade banalizou-se e a
própria polícia transporta videocamaras para gravar as interações com a
população. De Baltimore a Nova Iorque, os videoclips documentam esta interação
e alimentam os tribunais populares.
Em Portugal seguimos a mesma via, rápida e
inexoravelmente. É o futuro a bater-nos à porta, é o Big Brother global.
Ora quando os videoclips se tornam públicos e
objecto do interesse geral são notícia. O Observador, ao divulgar o vídeo da
Figueira, não fez mais do que teria feito qualquer canal de televisão
norte-americano. Bem-vindos, repito, ao maravilhoso mundo novo. É bom? É mau? É
a realidade e nunca é bom lutar contra a realidade.
Uma nota final para o RAF, não há nada mais grave do
que a violência física (Ayn Rand). A divulgação do vídeo pode ser criticável,
tudo bem, mas não é violência.
2 comentários:
não há nada mais grave do que a violência física (Ayn Rand)
A Ayn Rand era dessa opinião porque era uma mulher. Como as mulheres são menos dotadas para a violência física, consideram-na supremamente condenável.
Cada pessoa prefere sempre levar as discussões para um campo onde disponha de vantagem. Como as mulheres estão em desvantagem física, querem sempre que as discussões vão para outro campo.
Ou seja, a Ayn Rand com essa sua opinião estava apenas a ser interesseira.
> estava apenas a ser interesseira.
Se a hipocrisia fosse luz, podiam-se iluminar vilas inteiras com um ou dois liberais/libertários.
E ainda sobrava para carregar os telemóveis.
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