02 maio 2015

game changer

... não há [no relatório] uma medida que, só por si, seja um "game changer"

Comentário: That is the problem

O aspecto mais interessante do PEC/PS é, pela primeira vez, admitir o impacto económico negativo do enorme aumento de impostos, com o consequente desemprego.

4 comentários:

Anónimo disse...

O aspecto mais interessante é que pela primeira vez os "xuxas" são obrigados a apresentar um cenário macroeconómico, porque até aqui prometiam tudo a toda a gente e a comunicação social comia.

Mesmo assim o tal cenário PS é incongruente. Já nem falo no efeito "multiplicador" que na prática vai induzir importações e beneficiar a Eapanha a China, etc, ou seja, as economias que mais vendem para Portugal. O que é ainda mais incoerente é que um partido que andou a dizer que o país estava muito mal, agora apresenta uma previsão ainda mais optimista do que a do governo, como se a mera vitória de Costa e do PS nas legislativas fosse o tal "game changer" que daria um impulso de crescimento ao país que já não se verifica há 20 anos.

Na realidade, tudo isto é um exercício de oportunismo, com o cenário "optimista" a ser um pretexto para poder justificar as promessas de aumentar já o rendimento disponível das famílias para comprar votos. O resto é uma fantasia.

Anónimo disse...

E outra coisa, gostaria que um dia alguém me explicasse como é que um país que chegou a ter um endividamento externo superior a 430% do PIB (um dos mais altos do mundo) - e em que mais de metade deste rácio era responsabilidade das empresas e das famílias - podia sair desta crise sem que houvesse um aumento do desemprego, das falências, um empobrecimento da população, um aumento de impostos, etc.

Nem era preciso o governo fazer nada, as empresas com excesso de endividamento iriam falir por ruptura de tesouraria, as famílias iriam consumir menos por terem menos rendimento disponível, os impostos teriam de subir com qualquer governo porque era a única maneira de arranjar dinheiro depressa devido à pressão dos credores. Outro governo poderia ter feito algumas coisas diferentes, mas nunca evitaria a quebra no PIB, o aumento do desemprego, a quebra no consumo, e a falência de empresas inviáveis e, consequentemente da austeridade, porque tal iria decorrer sempre da situação em que o país se encontrou e de ter menos meios para recuperar da crise devido à pobreza de meios.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2839813

Harry Lime disse...

Bem, convenhamos que a grande novidade ´que alguem apresentou um cenario macoreconinmo.

No caso do Passo não vi ninguem apresentar cenario nenhum ... porque a troika o fez por eles.

Rui Silva

Anónimo disse...

"No caso do Passo não vi ninguem apresentar cenario nenhum ... porque a troika o fez por eles."

Prove que foi a troika.