O libertarianismo não é uma ideologia, é
mais uma perspectiva filosófica do que qualquer outra coisa.
Não é de esquerda, nem de direita, está, por
assim dizer, acima destas divisões. Foca-se no indivíduo, com os seus
direitos inalienáveis, e busca a construção de uma sociedade plenamente livre.
Também busca o Bem Comum enquanto ecossistema
ideal para o desenvolvimento do indivíduo. Não é, porém, construtivista. O Bem
Comum emerge naturalmente das ações individuais.
Eu tenho proposto que o Bem Comum é o “produto
agregado” da ação humana, numa sociedade livre – por analogia com o conceito
económico. É, no fundo, o melhor ambiente para “crescermos e
multiplicarmo-nos”.
As ideologias dividem a sociedade em tribos,
com os seus cabecilhas, que se digladiam numa guerra permanente. O
libertarianismo, pelo contrário, é anti-tribal.
Os portugueses, sendo bastante tribais, dão-se
às ideologias com um fervor quase fanático. Ao ponto de serem cegos a qualquer
perspectiva diferente. A minha afirmação de que não me considero de esquerda
nem de direita é incompreensível para a maioria.
Em Portugal, se não pertencermos a uma tribo
não existimos. Ninguém quer saber o que pensamos, apenas as cores dos
estandartes. Um português de lei, define-se, por exemplo, pela corporação a que
pertence, pelo partido ou pelo clube de futebol.
O que pensa? Não interessa. É por isso que o
libertarianismo nunca será muito popular por estas bandas.
13 comentários:
pois , o pior sao os efeitos perversos nao esperados da agregaçao de acçoes individuais , tipo engarrafamento na ponte para ir para a praia (logica a acçao:esta bom tempo , ala apanhar sol ; so que centenas tiveram a mesma boa ideia e....passaram a tarde em engarrafamento ). o bem comum nao nasce da agregaçao de accoes , isso esta errado.
Olá marina,
Espero que me explique então o que é o Bem Comum. Uma vez que sabe o que é. Ou se não sabe está disposta a aceitar o que os outros lhe dizem.
Joaquim
E se quisermos ser todos professores de chinês?
http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/a/comum.html
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Rb
Quando vemos as coisas sob o prisma da moralidade as ideologias deixam de fazer sentido. Todas elas.
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O PA escreveu há uns tempos que a resposta para quase todas as dúvidas encontra-se no catecismo. 'Pergunte e encontrará' creio ter escrito.
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E é bem verdade. Qdo temos dúvidas, se lermos aquilo que a Igreja compilou e aperfeiçou ao longo dos seculos, temos lá a resposta para quase tudo.
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Está lá tambem a resposta relativamente no que a prisões preventivas diz respeito. A Igreja condena claramente as penas antecipadas e diz claramente que se há outras medidas de coação alternativas estas devem ser adoptadas. É precisamente nessa linha que eu alinho.
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É claro, quando entram ideologias ou outros considerandos como os sentimentos de vingança, ódios etc, a aceitação da preventiva torna-se um mero meio para aplacar os adversários e/ou exercer a mesquinha satisfação pessoal.
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Rb
havera bens comuns , diversoz consoante as comunidades , digo eu . e eu n sou ninguem para me por praqui a definir o bem dos outros. o facto de haver diversos bens comuns me chega, sou fa da diversidade , e dela que surge o meu bem , gosto dum sitio onde se aprendam mais linguas para alem do chines pq se so aprenderem chines e eu quiser aprender russo n ha ninguem para me ensinar :)
Cara Marina,
Na muche, eu ás vezes acho que o Joaquim discorda porque sim, não por ser libertário.
cumps
Rui Silva
> O libertarianismo não é uma ideologia, é mais uma perspectiva filosófica do que qualquer outra coisa.
É uma coisa de cobardes.
(Perspectiva filosófica. Demonstração deixada como exercício para o leitor, como dizem nos livros.)
Caro Euro2cent,
Eu não subscrevo essa opinião, antes pelo contrario.
cumps
rui Silva
Conclusão- tudo é tribo menos a tribo dos libertários.
> a tribo dos libertários.
Isso não existe, quando muito uma manada sem chefe - são todos livres.
São demasiado cobardes para assumirem responsabilidade - outro nome para servidão - por família, tribo ou nação.
Morrem solteiros.
Uma manada sem chefe porque são todos chefes uns dos outros para se sentirem libertários
ehehehehe
Mas há uns mais chefes que outros e o Birgolino sabe denonstrá-lo ao lamuriar-se por causa da preventiva socretina.
Vivam os grandes libertários: o cretino Joaquim e o diácomo Arroja.
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