19 dezembro 2014

libertarianismo


O libertarianismo não é uma ideologia, é mais uma perspectiva filosófica do que qualquer outra coisa.
Não é de esquerda, nem de direita, está, por assim dizer, acima destas divisões. Foca-se no indivíduo, com os seus direitos inalienáveis, e busca a construção de uma sociedade plenamente livre.
Também busca o Bem Comum enquanto ecossistema ideal para o desenvolvimento do indivíduo. Não é, porém, construtivista. O Bem Comum emerge naturalmente das ações individuais.
Eu tenho proposto que o Bem Comum é o “produto agregado” da ação humana, numa sociedade livre – por analogia com o conceito económico. É, no fundo, o melhor ambiente para “crescermos e multiplicarmo-nos”.
As ideologias dividem a sociedade em tribos, com os seus cabecilhas, que se digladiam numa guerra permanente. O libertarianismo, pelo contrário, é anti-tribal.
Os portugueses, sendo bastante tribais, dão-se às ideologias com um fervor quase fanático. Ao ponto de serem cegos a qualquer perspectiva diferente. A minha afirmação de que não me considero de esquerda nem de direita é incompreensível para a maioria.
Em Portugal, se não pertencermos a uma tribo não existimos. Ninguém quer saber o que pensamos, apenas as cores dos estandartes. Um português de lei, define-se, por exemplo, pela corporação a que pertence, pelo partido ou pelo clube de futebol.
O que pensa? Não interessa. É por isso que o libertarianismo nunca será muito popular por estas bandas.

13 comentários:

marina disse...

pois , o pior sao os efeitos perversos nao esperados da agregaçao de acçoes individuais , tipo engarrafamento na ponte para ir para a praia (logica a acçao:esta bom tempo , ala apanhar sol ; so que centenas tiveram a mesma boa ideia e....passaram a tarde em engarrafamento ). o bem comum nao nasce da agregaçao de accoes , isso esta errado.

Joaquim disse...

Olá marina,

Espero que me explique então o que é o Bem Comum. Uma vez que sabe o que é. Ou se não sabe está disposta a aceitar o que os outros lhe dizem.

Joaquim

Joaquim disse...

E se quisermos ser todos professores de chinês?

Ricciardi disse...

http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/a/comum.html
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Rb

Ricciardi disse...

Quando vemos as coisas sob o prisma da moralidade as ideologias deixam de fazer sentido. Todas elas.
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O PA escreveu há uns tempos que a resposta para quase todas as dúvidas encontra-se no catecismo. 'Pergunte e encontrará' creio ter escrito.
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E é bem verdade. Qdo temos dúvidas, se lermos aquilo que a Igreja compilou e aperfeiçou ao longo dos seculos, temos lá a resposta para quase tudo.
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Está lá tambem a resposta relativamente no que a prisões preventivas diz respeito. A Igreja condena claramente as penas antecipadas e diz claramente que se há outras medidas de coação alternativas estas devem ser adoptadas. É precisamente nessa linha que eu alinho.
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É claro, quando entram ideologias ou outros considerandos como os sentimentos de vingança, ódios etc, a aceitação da preventiva torna-se um mero meio para aplacar os adversários e/ou exercer a mesquinha satisfação pessoal.
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Rb

marina disse...

havera bens comuns , diversoz consoante as comunidades , digo eu . e eu n sou ninguem para me por praqui a definir o bem dos outros. o facto de haver diversos bens comuns me chega, sou fa da diversidade , e dela que surge o meu bem , gosto dum sitio onde se aprendam mais linguas para alem do chines pq se so aprenderem chines e eu quiser aprender russo n ha ninguem para me ensinar :)

Anónimo disse...

Cara Marina,

Na muche, eu ás vezes acho que o Joaquim discorda porque sim, não por ser libertário.

cumps

Rui Silva

Euro2cent disse...

> O libertarianismo não é uma ideologia, é mais uma perspectiva filosófica do que qualquer outra coisa.

É uma coisa de cobardes.

(Perspectiva filosófica. Demonstração deixada como exercício para o leitor, como dizem nos livros.)

Anónimo disse...

Caro Euro2cent,

Eu não subscrevo essa opinião, antes pelo contrario.

cumps

rui Silva

zazie disse...

Conclusão- tudo é tribo menos a tribo dos libertários.

Euro2cent disse...

> a tribo dos libertários.

Isso não existe, quando muito uma manada sem chefe - são todos livres.

São demasiado cobardes para assumirem responsabilidade - outro nome para servidão - por família, tribo ou nação.

Morrem solteiros.

zazie disse...

Uma manada sem chefe porque são todos chefes uns dos outros para se sentirem libertários

ehehehehe

Mas há uns mais chefes que outros e o Birgolino sabe denonstrá-lo ao lamuriar-se por causa da preventiva socretina.

Anónimo disse...

Vivam os grandes libertários: o cretino Joaquim e o diácomo Arroja.