18 outubro 2014

seria um tolo

Um político, candidato a primeiro-ministro, que aceitasse o desafio que o cidadão António Carrapatoso, em nome de todos os portugueses, lança neste artigo, nunca chegaria a primeiro-ministro. Seria um eterno candidato, um tolo.

Os políticos são eleitos com base em ideias gerais que podem congregar o maio número de eleitores possível. Quando começam a governar, e descem às medidas concretas, vão perdendo apoios. Gastam, por assim dizer, o capital político que conquistaram com a vitória. Quando terminam os mandatos já não têm qualquer poder - são "lame ducks".

A ascensão de António Costa demonstra este fenómeno, "quanto menos explica mais popular fica". Ele sabe, nós sabemos e só o cidadão António Carrapatoso é que parece não saber.

1 comentário:

Euro2cent disse...

> Assim a nossa democracia ficará mais adulta e fortalecida.

Camarada Carrapatoso: está a confundir a causa com a solução. O nosso problema é a democracia partidária, e "melhorá-la" só agravaria o nosso caso.

(É como os marxistas que acham que nunca houve socialismo verdadeiramente bem feito, e não atingem que não é defeito, é feitio.)