O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, anunciou hoje a redução de 30% do imposto especial sobre o combustível para aquecimento e uma redução de dez pontos no carga fiscal máxima suportados pelos cidadãos e empresas.
Assim, "nos próximos meses" os cidadãos terão uma diminuição máxima dos impostos de 42 para 32% dos seus rendimentos, e as empresas verão o limite máximo a pagar de imposto descer de 26 para 15%, disse o primeiro-ministro, no discurso de abertura da Feira Internacional de Salónica, no qual antecipou o fim da crise económica e financeira e o "começo de um novo tempo na Grécia".
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6 comentários:
Cá está o choque fiscal de Miguel Cadilhe
Joaquim,
Se os primeiros-ministros gregos forem tão verdadeiros a prometer baixas de impostos como os candidatos a primeiro-ministro portugueses são a prometer que não os aumentam, bem pode esperar sentado.
Não acredite nisso, Joaquim.
Como é que inda acredita nestes trapaceiros?
PA
Caro PA,
Cada vez acredito menos.
Joaquim
Caro PA,
Acreditamos sempre em trapaceiros que nos dizem o que gostamos de ouvir.
De qualquer modo isto nao vai resolver o problema de fundo: na Grecia ninguem paga impostos, seja 42% ou 15%.
PBeirao
Está-se mesmo a ver que é uma reforma fiscal que vai beneficiar essencialmente os mais ricos.
> vai beneficiar essencialmente os mais ricos
Os mais ricos não pagam impostos.
Mais exactamente, só pagam os impostos que querem - têm contabilistas e advogados para tratar disso.
Os impostos sobre rendimentos apanham os criados mais bem pagos dos ricos.
(Se houvesse impostos sobre património, era outra historia, mas, tirando os tansos com imobiliário, não há.)
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