28 agosto 2014

são indústrias


A saúde, a educação e a segurança social, são grandes indústrias nos países capitalistas. Atingiram este estatuto com o desenvolvimento económico e com a transição da indústria para os serviços.
Em Portugal, procuramos também fazer essa transição, mas estamos bloqueados por olharmos para essas áreas como despesa pública, em vez de negócios.
Enquanto esta perspectiva se mantiver que saídas é que ficam para a população? Regressar à agricultura de subsistência? E é assim que se vai financiar o Estado Social?

9 comentários:

Anónimo disse...

A saúde portuguesa custa cerca de 10% do PiB. Nos EUA custa cerca de 17% do PiB.
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A ideia do Joachim é que a populaça portuguesa passa a pagar mais pela saúde para terem liberdade de escolha.
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Ora, eu prefiro não ter essa liberdade e pagar pela metade para o mesmo nível de eficácia no tratamento de doenças.
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Deve ser defeito meu, mas se o gringos gastam o dobro e colhem os mesmos beneficios que os portugueses, quer-me parecer que o sistema errado é o deles e não o nosso.
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O Joachim argumenta que os EUA tem sobreinvestimento e que é por isso que tem maior despesas na saúde.
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Parabens. Quem lhe disse a si que era investimento nas areas da saúde e educação que Portugal mais precisa?
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Não precisa nada. Se mais investimentos duplicados houver pior será para outros sectores que precisam de recursos.
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O que Portugal precisa mesmo é de produzir cenas e consiga vender ao exterior. Acrescentando Valor aos produtos atraves da inovação, ciencia, marca, merchadiseing etc... tambem na area da agro-industria, mas não só.
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O que não precisa NADA é que os recursos sejam alocados para a industria para consumo interno como a saúde e educação porque tem niveis aceitaveis de investiemnto.
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Agora, se o caro Joachim tiver uma ideia que pudesse agrupar a saúde aos cuidados dos velhos do norte da europa já seria uma excelente ideia. Aí os recursos seriam aproveitados para atrair mais capitais do exterior.
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Mas para isso é preciso haver uma estratégia ampla que passa pela ligação de vários sectores onde os governos deviam ter atenção que é para isso que eles deviam servir.
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Rb

Anónimo disse...

Na educação é quase a mesma coisa. O governo não deve alimentar mais investimentos em novoas escolas privadas. Deve, isso sim, concessionar as que tem a privados.
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Porquê?
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Precisamente para não duplicar a alocação de recursos financeiros a um sector que já tem investimento que chegue.
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Cole isso na sua cabeça. O país precisa que os recursos que vai tendo sejam aproveitados em áreas onde ele tem falta. Nomeadamente para substituir importações.
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Rb

Anónimo disse...

Ora, se vc pega nas massas disponiveis no sistema financeiro e os torra a construir mais hospitais privados e escolas, é dinheiro que vai fazer falta para, por exemplo, construir uma central nuclear que permite que os preços baixem e atraiam mais industrias para o país.
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Rb

Anónimo disse...

Vc está em contraciclo com a lógica, deculpe que lhe diga. E fá-lo porque está preso a uma ideologia.
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Os troikistas tambem são assim. Cansa-me refutar estas ideologias.
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É o internacionalismo ideologico que vos move. Não querem saber das necessidades do país. Tudo pela ideologia, nada contra a ideologia.
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Rb

Anónimo disse...


Et voilá:

http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=72
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Rb

Carlos Conde disse...

Pois é Joaquim tem obviamente razão, mas está em Portugal.
Há coisas evidentes que, enquanto não forem soletradas pelas bocas politicamente correctas, não podem ser ditas.

muja disse...

Atingiram este estatuto com o desenvolvimento económico

Bom, já não há dúvidas. O xuxetível dr. converteu-se ao xuxialismo.

Só um xuxa (nem um socialista) é capaz de afirmar que perder toda a indústria equivale a "desenvolvimento económico".

Vivendi disse...

Para o xuxetível dr. convertido ao xuxialismo... segue abaixo uma missiva do seu interesse...

Com António Costa rumo ao futuro?

Comungo com António Costa duas coisas para mim importantes. O apelido de família e o facto de termos sido colegas no Liceu Nacional de Passos Manuel, liceu que moldou personalidades e formas de estar, ver e sentir. Já por esta altura António Costa tinha aspirações políticas, sendo a sua maior obra o ter perdido, em dois anos consecutivos, as eleições para a Associação de Estudantes.

António Costa , actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, candidato a líder do Partido Socialista e, consequentemente, também a primeiro-ministro, vai arrasar com as composições florais que reproduzem os brasões das ex-colónias e decoram um friso em torno da Fonte Monumental, no jardim da Praça do Império. A autarquia diz que "os símbolos do antigo Ultramar estão ultrapassados" como tal decidiu retirá-los. Desta forma abrupta, o jardim da Praça do Império, em Belém, símbolo da exposição que celebrou a ideia do Portugal pluricontinental durante o Estado Novo, vai perder assim parte significativa da sua história. Por seu turno, José Sá Fernandes afirmou, alto e em bom som, que "os brasões são sinais do colonialismo e que não contassem com ele para tratar daquilo”. O que estes dois “ilustres” funcionários da Câmara Municipal de Lisboa, pagos por todos nós, não percebem é que se acabarem com os brasões o próprio nome "Praça do Império" deixa de fazer qualquer sentido.

Mas agora António, em nome da camaradagem do Passos Manuel, permite-me tratar-te por “tu” e apenas pelo primeiro nome, tal como nos velhos tempos do liceu.

Vivendi disse...


Já que ando a levar contigo há anos como Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e muito possivelmente todos nós vamos levar contigo como Primeiro-Ministro e, quiçá, na tua ambição desmedida, daqui por uns anos ainda és capaz de te candidatar a Presidente da República, permite-me dar-te mais algumas sugestões de capital importância para colocar Lisboa (porque isto de rebentar com jardins é coisa de meninos) nos moldes em que tu e toda a malta de esquerda gostariam:

Comecemos então pelos grandes espaços abertos: Retira (eu aconselhava-te mesmo a rebentar com elas) as estátuas do Camões e do Marquês de Pombal das respectivas praças, com os respectivos nomes, visto que Camões e Pombal já morreram há séculos e estão ultrapassadíssimos. De caminho, manda abaixo as estátuas do Mouzinho de Albuquerque, a de D. José e a de tantos outros pelos mesmos motivos.

De seguida destrói todos os museus de Lisboa, visto que os autores dos milhares de quadros e esculturas também já estão todos a fazer tijolo, muitas das paisagens pintadas já não existem e a totalidade das figuras retratadas já estão todas mortas. Falando francamente, a malta prefere futebol aos museus, como tal, também não fazem cá falta nenhuma.
Já que estás com a mão na massa, manda abaixo o Padrão dos Descobrimentos (assim como assim, já não descobrimos nada há séculos) e de caminho acaba com todos os edifícios que sobraram da Exposição do Mundo Português lá na zona.

Aproveita e, já que estás na vizinhança, manda abaixo o Mosteiro dos Jerónimos (ocupa um espaço enorme, ali fazia-se um belíssimo parque de estacionamento), rebenta com o Panteão Nacional (a malta que lá está pode perfeitamente ir para o cemitério do Alto de São João, quem julgam eles que são?) e que não sobre pedra sobre pedra do Castelo de São Jorge (ninguém lá vive e o Martim Moniz é que foi um perfeito idiota porque morreu entalado nos portões, impedindo o seu encerramento pelos mouros, permitindo, desta forma, o acesso e a vitória dos companheiros).

Segue o exemplo “patriótico” daquela gente que rebentou com a cabeça da estátua de Salazar! Rebenta com todas as estátuas e bustos dos nossos Reis, Conquistadores, Poetas e Escritores em geral.

Queima os "Lusíadas" de Luís de Camões, um tipo que tinha a mania que era culto e sabia escrever. Não te esqueças de todos os outros arautos do “império” e verdadeiros portugueses: Fernando Pessoa, Rodrigo Emílio, Couto Viana, Carlos Eduardo de Soveral, Eça de Queiroz, Camilo Castelo-Branco, Alfredo Pimenta, António Ferro, Gil Vicente, Tomaz de Figueiredo, João Ameal, Goulart Nogueira, António Sardinha, Padre António Vieira, Afonso Lopes Vieira, Amândio César, Almada Negreiros, Homem-Cristo Filho, Ramalho Ortigão, João de Araújo Correia, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, José Agostinho de Macedo, Bocage, Júlio Dinis, Hernâni Cidade, Oliveira Martins... entre centenas de outros tantos!

Não te esqueças de rebentar com a Ponte Salazar e todas as obras realizadas pelo "fascista" do António. Não fazem cá falta nenhuma e são uma afronta às amplas liberdades de Abril. Já que estamos a falar de pontes, muda o nome à ponte Vasco da Gama. Esse tipo era um pirata da pior espécie.

É evidente que para ti, António, a história só começou no dia 25 de Abril de 1974. Antes disso, apenas trevas e escuridão. Já agora e, como é óbvio, muda também o nome à Praça do Império. Uma sugestão: coloca lá o nome do idiota que teve a brilhante ideia de destruir o jardim.

Salvador Costa