01 agosto 2014

o Desgovernador

Banco de Portugal garante que o BES está sólido  10/7/2014

O Estado vai entrar no capital do Banco Espírito Santo, apurou a TVI. Fontes oficiais do Governo confirmam que o modelo encontrado para resolver rapidamente o problema do BES passa pela entrada de dinheiro público no banco  1/8/2014

FMI culpa Banco de Portugal por falta de supervisão ao BES 28/7/2014

3 comentários:

Bmonteiro disse...

Para que serve, criada a moeda única, o BdP?
Sei de uma das suas missões, aliás disseminada pelo país: fazer estudos.
Quanto à indústria nacional de estudos, para quando um "estudo" para verificar da sua utilidade?

Euro2cent disse...

> Para que serve, criada a moeda única, o BdP?

Para pagar mais ao seu director do que o Fed americano paga ao dele.

E para dar reformas aos seus administradores ao fim de cinco minutos de trabalho.

São assim os pontos mais salientes que me ocorrem.

Lionheart disse...


Então se o país foi (quase) à bancarrota por causa de despesas estruturais pesadas e investimentos ruinosos, como é que o banco que está em todos esses esquemas, e até os instigou, podia escapar incólume? O que me admira é como é que se conseguiu tapar o buraco até hoje. Provávelmente porque interessava ao poder político e ao Banco de Portugal que o país saísse do programa da “troika” antes de abrir o buraco no BES…

Agora este caso BES-GES vai ser um dos maiores escândalos de sempre em Portugal. Vai entupir os tribunais durante anos e será um golpe duro na economia nacional. Imagine-se o efeito multiplicador dos investidores que vão perder dinheiro, das empresas que vão fechar e despedir pessoal, e acima de tudo, das empresas que ficam a “arder” durante anos sem receber o que lhes é devido, porque com a insolvência, primeiro que seja determinado quem tem a receber o quê e quando, ainda vai demorar. É só ver as empresas que pertencem à Espírito Santo International e a sua escala, para ter o noção da repercussão desta falência.

E nestas falências todas está repercutido o estado real da economia portuguesa. Uma economia sem capital, sem investimento, sem movimento. A crise também chegou aos ricos.