Caro André Azevedo Alves,
Se todas as escolas fossem privadas ou até se
tivessem autonomia administrativa, não eram precisas provas para “testar capacidades básicas e transversais”. Cada Mestre Escola escolheria os
professores de acordo com os seus próprios critérios, incluindo cartas de
recomendação e até o conhecimento pessoal.
Um exame como a PACC faria algum sentido como
prova de acesso à universidade – uma espécie de SAT à americana – agora
aplicada a licenciados, santa paciência. Só se fosse para fechar as
universidades onde se aceitam erros ortográficos, de pontuação e de sintaxe.
Ainda por cima, um teste eivado de matizes ideológicas,
ver aqui.
Como libertário eu ficaria contente era se o
ME acabasse. Não por adoptar PACC’s ou quaisquer outros meios de selecção que
só servem para perpetuar a miséria. Que se pode esperar de um professor do
Porto, com bom resultado na PACC, que vai todos os dias dar aulas a Vila Real e
que não é colocado durante mais de 20 anos?
A PACC só faz sentido para quem tem fé no
sistema público de educação e procura ferramentas para o melhorar com o mesmo
ímpeto que Quixote investia contra moinhos de vento. Para quem não acredita no
colectivismo, a PACC é inútil.
ABÇ amigo
2 comentários:
"Para quem não acredita no colectivismo, a PACC é inútil".
Isto só pode ter sido escrito por alguém que não vive em Portugal.
Eu se fosse mestre escola escolheria primeiro as "mulas" não achas Joaquim? As mulas de categoria professoras competentes ou não entrariam em primeiro...era um toca a marchar...há...que maravilha meu!
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