10 março 2014

padrões de natalidade


Os países com ‹‹elevados padrões denatalidade›› são-no por questões raciais ou porque as condições políticas, económicas e sociais, assim o determinam?
No meu ponto de vista é esta segunda hipótese que está correta. Assim sendo, os imigrantes que venham para Portugal sofrerão uma diminuição imediata dos ‹‹elevados padrões de natalidade›› típicos dos seus países natais.
A primeira hipótese remeteria para diferenças raciais que nem a biologia, nem a antropologia suportam. Pensar que há raças humanas que são melhor reprodutoras que outras é, nos tempos que correm, um argumento insustentável.

10 comentários:

Anónimo disse...

É tudo um pouco Joachim. Eu não diria questões raciais, mas antes questões de ordem climática.
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Epá, oiça, as hormonas talvez se mexam nos países quentes. O aspecto visual tambem não pode deixar de ter a sua importancia. Que quer que lhe faça. Se me perguntar a mim, que moro, digamos, em dois países em simultaneo, um quente e outro temperado a fugir para o frio como o caraças, eu dir-lhe-ei que tenho mais vontade em beber alcool em angola e muitissimo menos em Portugal e, por outro lado, em angola pareço um adolescente no que às hormonas diz respeito.
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Porém, tenho consciência de que ter um filho num dos países denominados 'ocidentais', mormente em Portugal, é uma despesa tão elevada que motiva o pessoal a investir mais fortemente em metodos contraceptivos do que nos países quentes.
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Nota:
Joachim, para se perceber bem a coisa: eu já tive três motoristas em angola. E os três tem mais de 4 filhos. Um deles até tem seis. O que se passa é que todos eles tem 'casos' fora dos respectivos casamentos. Em Portugal tambem deve ser assim. No entanto, segundo eles dizem, as amantes fazem de propósito para engravidar. É, segundo eles, uma forma delas garantirem um pensão lá para casa. E portanto fazem 'jogo sujo' quando se relacionam com os homens e desvirtuam os metodos contraceptivos propositadamente.
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Rb
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Anónimo disse...

Uma conversa que tive com o motorista angolano:
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- aah, á mulé déli sáiu di casa... um ómi não ficá bem nê doutô...?" afirmou o motorista, referindo-se a um colega que tem sistemáticamente faltado com os seus compromissos profissionais.
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- pois... quer dizer... é... ou melhor deve ser, dificil pá... mas pronto ela lá devia ter as suas razões... mas um tipo tem que deixar os problemas fora da empresa... não é fácil, eu sei... mas pronto... é o que é... cada coisa no seu lugar, fui dizendo.
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- mais eu doutô préféria pérdé á mulé qui pérdé o emprego, num áchá?..." continuou.
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- é... pá... portanto... talvez... apesar que empregos há muitos... e mulheres... bem, de facto também há muitas... depende não é, eu disse reflectindo na coisa.
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Bem a conversa estava a dar nisto... mulé para a frente mulé para trás, enfim... até que me disse "sabi tenh um filhu com outra mulé..." continuou "e págu á pensão á éla pró meu filho... cem dólar ou mais... dipendi... ás vezis num posso dá nada" continuou.
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- eh eh, ora tu saiste-me cá um malandro... então mas se não deres a pensão, como é o teu filho... vive e come, não é?" fui dizendo.
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-nã doutô... eu num posso fálhá... é bom págá á mulé... éla fáiz escaaaandalu na empresa... num podi sê... mulé é ássim... xiii" retrucou.
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Ora nem mais, nada como um bom escandalo para por os homens em sentido... não há quem resista a tal embaraço... e a mulher angolana aprendeu isso há muito tempo, sim senhor.
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- mas então pá como é que isso aconteceu...?" eu perguntei.
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- ahh doutô elas num mi láááárgam... telefóooonam, insiiiistem... e um homem num aguéntá num é... o pior éra sáir cu éla ao domingo... como faiz?..." ele perguntou.
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-epá não sei diz lá..." eu disse curioso.
- tenhu qui vestir calções... e dizê qui vô treiná... veja só doutô, no domingo tenhu qui andá di calções...num ficá beim num acha?"
- pois, isso é muito chato... mas a tua mulhé sabi?" eu perguntei já a falar como ele.
-tivi qui contá com jeito... agora sabi... agora já aceitou, mais foi difiiicil... uiiichh" ele disse.
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Bom, estando por cá há já algum tempo já deu para perceber, estes casos em angola são normais, acontecem amiúde; o mulherio aqui é assanhado e os 'homi' não devem ficar nada tristes... deve ser o clima.
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De facto vê-se muita angolana com filho nas costas... e muitas outras emprenhadas. Passa frequentemente na rádio sensibilização para planeamento familiar... aqui, o homi angolano não tem a vida nada fácil...
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Mas ainda não tinha percebido bem 'the all picture'... "portanto ó nelson... a tua mulher aceitou... já superou a coisa e tal... épá mas então se fosse ao contrário... se ela tivesse, 'supônhamos', outro 'homi', uma aventura... como era...?" eu perguntei.

- oichhhh doutô... hã... nã... ia logo prá cása da mãe, num acha doutô?"
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Fiquei esclarecido... homi é homem ou hombre ou monsier... não há clima neste planeta que mude tal abjecta ideia.
Mas pronto estou convencido que, no que a isto diz respeito, ás mulé são mais subtis... não fossem elas a força mais poderosa que deus criou...
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Rb

Anónimo disse...

No dia seguinte, com o mesmo motorista:

- ahh… mãe, num podi, ela me deu uma chapada… e cuspiu ná mia cára, como vou pérdoá???” dizia o motorista nelson ao atender o telemóvel.

continuou “ não mãe… ELA CUSPIU NÀ MIA CÀRA… ahhh… e dipois deu uma chapada…não dá prá esquecê… mais eu dipois ligu… não não, mi liga você que eu num tenh sáudo… meia hora”.
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- atão nelson… houve coisa feia lá em casa, não?” eu perguntei curiioooosoo.

- uichhh doutô mulê é chata mésmo… num podi continuá… vou prá casa da mia mãe” ele respondeu fulo da vida.
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-atão mas o que é que se passou pá?” eu perguntei interessado na fofoca.
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- ahhh doutô ELA é MUIIITU ciuménta… num podi vê uma mensagi… qui fica logo á pensá coisa” ele confessou e continuou “ … num tenh culpa di récébê mensagi… não é doutô?”
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- pois… é pá… tens sucesso com o mulherio, não é… nessas alturas um gajo devia era abraça-las e tal… mas compreendo um gajo fica fulo, não é? eu disse.
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continuei “humm as mulheres são assim mesmo nelson… olha a minha é tal e qual… embora ainda não me tenha dado qualquer chapada… tão-pouco me cuspido na cara… mas já desligou o telefone variadíssimas vezes na minha cara pá…“ eu confessei também.
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- pois, mais num cuspiu… não tá certo não é doutô?” ele continuou.
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-pois isso é verdade, não cuspiu… mas vontadinha não lhe deve faltar ás vezes…” eu disse a reflectir na coisa; e depois pá… não cuspiu é certo… mas também tem uns ciúmes de morte pá… vê lá estou aqui em Luanda não é… longe… então passa-lhe tudo pela cabeça… o que é natural… ás vezes deve pensar que coiso e tal… que ando para aí com o mulherio não é?” eu disse.
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- e o doutô ânda?” ele perguntou.
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- não pá… mas a questão não é essa… por mais que um gajo explique, ela fica a pensar sempre isso, percebes?” continuei “ pá… se um gajo fica em casa… ela diz para sair… se um gajo sai ela diz que um gajo está diferente e tal… e que chega ás três da manhã e não sei que mais… percebes?” eu conclui
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- uichh… e como ela sabi que o doutô chega á éssa hora?” ele perguntou
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(cont)
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Rb

Anónimo disse...

(continuação)
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- épa sabe, porque eu lhe digo, naturalmente…” eu respondi
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- ahahah doutô… num podi… mulé num podi sabê tudo sinão fica pensando coisa… ” ele aconselhou e continuou… “mais ela tem qui vi cá vê… que o doutô trabálha muiiito… assim ela vai vê que o doutô chega a casa tardi do trabalho…” ele aconselhou.

- pois pá… ela talvez venha cá ver isto… a ver se gosta e tal… mas dúvido que ela tem gostos diferentes” eu rematei.

No dia seguinte…
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- e que tal… ainda estás na casa da tua mãe…” eu perguntei
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- tô… mais sabi doutô… num aguento mais ficá ná casa dos ôtros… não dá, não é?... minha mulé já pérduou… e eu aceitei” ele afirmou
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- humm… ai sim, então passou-te rápido… Nelson… eheh”
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- pois… meu tio me disse qui á casa era mia… “como vai deixá á tua própria casa, nelson?” e “eu pensei e vou voutá” ele disse num tom ansioso.
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- acho que fazes bem pá… e depois vê se não dás o teu numero de telefone por aí, ao mulherio… senão vai acontecer isso outra vez… “ eu disse
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ahhh… elas num mi lárgam… mais não é só isso doutô… é qui quando o téléfone toca eu ás vezis me levanto e vou fálá lá prá fora… e ela ficá pensá coisa… mas um homi não podi contar tudo á mulé… ás vezis são amigos… e queru falá á vontadi… mais ela é chaata… ciumeeennta… uichhh.” Ele disse
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- ai ai Nelson… as mulheres são todas iguais nesse aspecto… mas também te digo os homens não lhes ficam nada nada atrás… aliás eu pergunto-te… se a tua mulhé recebesse assim uns ‘telefonemas’ de algumas ‘amigas’ e se levantasse… o que é que tu pensavas?” eu provoquei.
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- como assim?... ahhh mais mulé é diferente… num podi andar aí á falá cu homi… “ ele respondeu
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Fiquei a pensar no assunto… é uma questão cultural… que eu até aprecio… aliás muito.

E lembrei-me que na viagem a Malanje, a determinada altura quis tirar uma fotografia a uma mulher típica angolana, com cesto de fruta na cabeça… e ela vinha acompanhada com dois homens… um deles com uma catana… com camisola do FCP… “amigo diga aí áquela mulher para vir cá… queria tirar uma fotografia juntos… ok?” eu solicitei
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- não senhô… áquela mulé é casada… num podi fotografá… sem o homi dela autorizá… ele vem mais lá ao fundo… ele esclareceu
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Mulher alheia não pode ser incomodada… de jeito algum, pensei... e depois… se o marido tiver uma catana muito menos… ápre.
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Rb

marina disse...

tema giro :) sobretudo pq os cromos "especialistas" mais" politicos parasitas " cá do contenente mais xpto e desenvolvido do mundo não conseguem perceber que a taxa de natalidade está relacionada com liberdade , liberdade a sério , de acção e decisão , não aquela de brincadeira , a chamada liberdade politica . bem podem arranjar mais códigos de leis e regulamentos e patati de politicas de natalidade porque enquanto não nos largarm a breguilha nada vai mudar , só os magrebinos e os ciganos é que se vão reproduzir.. lá está , vivem à margem do big e castrador sistema :)

marina disse...

e depois é deprimente ler as questões à volta da queda de natalidade : baixa produtividade , cenas da s social e mais tretas económicas. se a questão de ter ou não ter filhos deixou o ambito familiar e passou para o economico estatal pois o estado que tenha ele os filhos , uns robozinhos criduchos que produzam o suficiente para ter os colonos do estado na boa sem fazerem nada.

zazie disse...

As histórias do morgadinho regressado à cubata

eheheheh Com sotaque e tudo.

pvnam disse...

Todos diferentes, todos iguais!...
Leia-se, TODAS as identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta!...
{nota: Inclusive os de 'baixo rendimento demográfico' (reprodutivo)!... Inclusive os economicamente pouco rentáveis!...}
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Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!...
Os 'globalization-lovers' nazis que andam por aí… buscam pretextos... para negar o Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones.
Pelo contrário, os separatistas-50-50 não têm um discurso de negação do Direito à sobrevivência de outros... mais, os separatistas-50-50 não são anti-imigração -> os separatistas-50-50 apenas reivindicam o Direito à Sobrevivência da sua Identidade!... Leia-se: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa!
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NAZISMO NÃO OBRIGADO!... Leia-se, é preciso dizer NÃO àqueles (vulgo Nazis-Democráticos) que pretendem determinar/negar democraticamente o Direito à Sobrevivência de outros.
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P.S.
O legítimo Direito ao separatismo… pode, e deve, ser alcançado através de manifestações não-violentas (à Gandhi) por toda a Europa:
- ”Pelo DIREITO À INDEPENDÊNCIA/SOBREVIVÊNCIA contra o NAZISMO-DEMOCRÁTICO”.
Nota: Existem mais de 1200 milhões de chineses, existem mais de 1200 milhões de indianos, etc, etc, etc… e… existem Nazis-Democráticos!... Os Nazis-Democráticos insistem em acossar/perseguir qualquer meia-dezena de milhões de autóctones que defenda a sobrevivência da sua Nação/Pátria…
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P.S.2.
- Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
- Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.

Anónimo disse...

E algumas meninas de agora preferem que o malandro entre pela porta traseira.

BLUESMILE disse...

" a taxa de natalidade está relacionada com liberdade"

por isso mesmo é que

" só os magrebinos e os ciganos é que se vão reproduzir.. "

Esses têm uma liberdade do caraças, sobretudo as mulheres.

A relação entre natalidade e liberdade é precisamente inversa: quando as mulheres oriundas de países com elevadas taxas de natalidade emigram para países mais desenvolvidos os seus indices de fertilidade baixam, ou seja começam a parir muito menos. Porquê? Porque finalmente têm liberdade de escolha. Em todos os países do mundo onde as mulheres têm acesso a cuidados materno fetais e contracepção segura baixa a taxa de natalidade. Porquê?
porque as mulheres podem escolher, têm liberdade para não ser vacas parideiras.