20 março 2014

o maior crime de Salazar

Foi deixar-nos uma geração light, uma geração incapaz de se governar

26 comentários:

Miguel disse...

Talvez geração Coca-Cola. A Light só veio depois. E a seguir a Zero.

Vivendi disse...

Os problemas de Portugal são transversais desde o tempo do bisavô (da Ferreira Leite) aos dias de hoje.

O pensamento dominante de hoje é incapaz de levar o país a lado algum.

Salazar foi um sábio que demonstrou que as coisas podiam ser diferentes de uma forma dura mas que funcionou.

Vivendi disse...

E não venham para aqui dizer que Salazar não avisou.

"O nosso grande problema é o da formação das elites que eduquem e dirijam a Nação. A sua fraqueza ou deficiência é a mais grave crise nacional. Só as gerações em marcha, se devidamente aproveitadas, nos fornecerão os dirigentes – governantes, técnicos, professores, sacerdotes, chefes do trabalho, operários especializados – indispensáveis à nossa completa renovação. Considero até mais urgente a constituição de vastas elites do que ensinar toda a gente a ler. É que os grandes problemas nacionais têm de ser resolvidos, não pelo povo, mas pelas elites enquadrando as massas."


António de Oliveira Salazar in «Homens e Multidões» de António Ferro.


O povinho é que foi na onda dos encantadores de Rosseau.

Olhe-se as palavras de uma jovem onde foram gastos milhões na remodelação da escola (a festa escolar).

Temos escolas com péssimas condições, temos falta de professores e de funcionários, temos o encarecimento da vida das famílias e um conjunto de falta de condições que prejudica o dia-a-dia dos estudantes na sua escola», afirmou Beatriz Pinto, porta-voz dos estudantes.

Esta aluna, do 12.º ano, da Escola Secundária António Sérgio, em Gaia, disse à Lusa que a concentração reuniu alunos de mais de uma dezena de escolas do Porto, Gaia, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e de Santo Tirso.

Gritando palavras de ordem como «Privatização atentado à educação», «a luta continua nas escolas e na rua» e «mais, mais, mais condições materiais», entre outras, os alunos concentraram-se junto à estação de Metro da Trindade e desfilaram até à Direção Regional de Educação do Norte (DREN), onde entregaram uma carta aberta com as suas principais reivindicações.

Vivendi disse...

Olhe-se as palavras de uma jovem que frequenta uma escola onde foram gastos milhões na remodelação da escola (a festa escolar).

http://www.parque-escolar.pt/pt/escola/010

Euro2cent disse...

> O povinho é que foi na onda dos encantadores de Rosseau.

Ou as elites portuguesas resolveram dar uma de Ali-Babá, cantaram ao povo a canção do bandido da democracia e socialismo, e encheram o saco como nunca puderam no tempo do Botas.

Até abicharam subsídios estrangeiros e tudo. No tempo do Botas não havia disso, que parolo. Bastou assinar uns tratados a vender o país, e foi ver dinheiro a entrar. Só vantagens.

Agora resta fugir sem pagar, e está feito. Belo golpe.

marina disse...

bom , mas afinal o Salazar não foi chamado para por as contas em ordem ? o problema á anterior ao senhor ,portanto. ele até conseguiu durante 40 anos traze-los , aos debochados , de redea curta :) foi um ver se avias quando se apanharam à solta.

DOCTOR NO, NO, NO VIEGAS NO PLEASE- JUST SAY NO disse...

pinto balsemão? soares? freitas do amaral?

bolas deixou-nos só pesos pesados

e o sá carneiro que tinha o peso todo na penca que até avião despenca

mas era boa penca pra jogar sueca

cousas

e acho que salazar nã nos leixou nada
o home deve ter levado a herança com ele

Rosseau? num será ruço? disse...

rouxou?

alcoólicos all comics anonimus disse...

Anónimo Anónimo disse...
Alguém que enxote este desgraçado.

11:54 da tarde
Blogger DOCTOR NO, NO, NO VIEGAS NO PLEASE- JUST SAY NO disse...
bolas és mesmo fascista ó gamma

enxotar os desgraçados é feyo mariano

ao menos encaixotar como faz aquela señora do banco a lamentar


a rainha dona amélia chamava a polícia pra enxotar os desgraçados que mendigavam a limosna

já salazar chamava a si os desgraçados bom pelo menos pupilava as desgraçadas

era muito dado pobre homme

SALAZAR? por falazar nisso disse...

não foi esse o gajo que deu cabo do orçamento com uma guerra colonial de 13 ânus?

já se via que dava azare

Para a Posteridade e mais Além disse...

SALAZAR?

BRAVO FILÓSOFO LÁ MATASTE MAIS UNS HOMENS POR UMA MEDALHA DE LATA

NÃO ME QUEIXO NEM LASTIMO NINGUÉM
APENAS JUNTO UMA GOTA DE FEL PARA AMANHÃ, QUE VIRÁ SEM FALTA, QUE JÁ SE APROXIMA

AQUI TODA A SINCERIDADE É RECOMPENSADA COM BALAS É PRECISO RESISTIR E VIVER SE QUISERMOS QUE O SOL NASÇA

VIVER NO PASSADO?

QUE FEIA TERRA TÊM VOCÊS COSSACOS

ELE TAMBÉM NÃO PERCEBE A NOSSA LÍNGUA MEU CABO, TAMBÉM NÃO É CULPA DELE QUE A TERRA SEJA MISERÁVEL

...POIS

Anónimo disse...

Em suma, portugal sempre foi debochado e às vezes aparece um tipo que é mais poupadinho. Dentro dos tipos poupadinhos há aqueles que se aguentam e aqueles que não se aguentam.
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Salazar, por exemplo, aguentou-se na cadeira com apoio dos militares. Sem o apoio das armas, ainda que apenas sob a forma de ameaça, teria caído da cadeira mais cedo.
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Por outro lado, ao que parece, Salazar não resolveu coisa alguma, embora tenha estado por lá muito tempo, já que, mal ele caiu definitivamente da cadeira, recomeçou outra vez o deboche que singra até aos dias de hoje, temporariamente sustido por outra ameaça (desta vez não militar) externa de quem nos empresta a massaroca.
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No Estado Novo tinhamos as continhas públicas controladas, os cofrezinhos cheios de ouro (um dia discutirei a proviniência desse ouro), mas ao mesmo tempo eramos um povozinho miseravel em comparação com os outros países da europa. Miseravel, pobre, com fome, e com baixissima instrução. (Não me venham dizer que não havia que eu lembro-me bem dos ajuntamentos de pobres a pedir cabazes de comida).
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No estado pós abrileiro conseguimos umas continhas mázinhas e às vezes descontroladas, os cofrezinhos muito mais vazios, mas o pessoal goza de saúde, instrução jeitozazinha, e nível de vida e de acesso a bens e serviços comparavel com os outros países desenvolvidos, pese embora estejamos a ver, todos os santos dias, uma chusma de gente mais miseravel do que no tempo de salazar que são aquelas que ficam sem nada, que são penhoradas e vivem por aí nas casas dos familiares e debaixo das pontes.
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Em suma, estamos sempre mal. Ou é o estado que está bem e o pessoal mal, ou é o pessoal que está bem e o estado mal.
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Não temos meio termo.
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Rb

Anónimo disse...

Em comparação com outros países da Europa e do Mundo caro RB… veja lá num desses posts que o PA apagou em que lugar estávamos no índice de desenvolvimento da ONU e compare lá com hoje… Agora, se quer comparar um espaço, com diferença de 40 anos no tempo, compare para aí… porque é óbvio que quando se parte desses pressupostos, a conclusão é sempre a mesma. Não tivesse havido 25A, o tempo tinha parado em Portugal. Portanto, compara-se sempre 2014 com o ano que dá jeito… e chega-se à conclusão do sem vergonha Costa de Lisboa: Em 1974, havia 70% de analfabetos no país — mas, observo eu, nenhum como ele! Tá certo. -- JRF

Anónimo disse...

Pois, JRF, se a minha avó tivesse tomates era meu avô.
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Ora bem, não é preciso tirar um doutoramento para se perceber que, mesmo num país de gente pacifica e acomodada vá, um regime autocrático não monarquico sobrevive enquanto tiver vida útil o autocrata e eventual o homem de excepção que lidera.
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Ao contrário da monarquia absolutista que, sendo uma autocracia, não cai o poder nas mãos de qualquer um quando o rei vai desta para melhor, mas perpetua-se na tradição hereditária.
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Hitler, mussolini, salazar, franco... foram autocracias que viveram enquanto viveram os lideres.
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Portugal viveu 800 anos em monarquia e está há uns 100 anos da forma como sabemos. E que gloriosos foram os tempos de outrora...
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Em Portugal o poder (autocrático) do Estado Novo caiu, ou quase caiu, inevitavelmente, nas mãos dos internacionalistas. Os Comunas. Que aproveitaram o vazio para quase conseguir impor ideologia.
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Ainda conseguiram abduzir propriedades e expulsar os seus legitimos donos nacionalizando negócios.
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Ainda assim, ao mesmo tempo, além de expulsar os empresários de sucesso, ainda tivemos que acomodar os portugueses das ex-colonias. Aos molhos. Aos magotes. Às centenas de milhar. Quase 10% da população que foi acomodada num país sem recursos. Não foi pêra doce. Bem ou mal, está feito.
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E ainda há gente que quer, imagine-se, que o poder caia de novo nas mãos de um autocrata que assalte o poder. Nem percebem que Salazares não aparecem assim; o mais provavel é aparecer um tipo que preze mais as ideologias internacionalistas, do que um tipo (do tipo de salazar) que tenha o país e os portugueses como prioridade ao bom estilo da realeza.
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É raro, rarissimo, encontrar gente para liderar um país, e que não tenha sido educada desde a sua meninice na tradição e valores da nossa pátria, sem influencias dos 'ismos' internacionalistas.
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Em Portugal, a democracia representativa só tem uns 40 anos. Nos países anglo-coisos já vão para cima dos 200 anos.
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Talvez nos consigamos adaptar melhor no futuro e prossiga um regime sem a partidocracia actual.
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Nunca antes de mudar algumas coisinhas. Nesta democracia um gajo apenas escolhe aqueles que os partidos escolhem para nós escolheremos. Ou seja, não é escolha alguma.
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É como se me dissessem que era livre de casar com uma qualquer mulher da minha preferencia desde que a escolha fosse efectuada num lote restricto de mulheres escolhidas pelo JRF para mim.
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Rb

Vivendi disse...

Bom comentário RB.

muja disse...

Então V. queria mandar as colónias à fava, mas não queria cá os portugas de lá, hem? Boa... Mas agora vai para lá; ajudar ao desenvolvimento com certeza, que o povo paga ao branco de livre vontadinha ahahah

Mas diga lá ó Rb, não quer que escolham por si as mulheres então como é que a gente faz? Escolhe cada um a sua, e depois? Trocamos uns com os outros?

Talvez nos consigamos adaptar ou talvez seja desta que isto acaba. Mas que se lixe né? Quem vier a seguir que apague a luz que eu não gosto é cá de autocracias... Pelo menos enquanto os pobres forem os outros... Em todo o caso, há sempre Angola e a imensa África... agora que a gente já não é o colonizador mau, já não faz mal ir lá rapinar... - perdão! - trabalhar.

E se isto acabar, ao menos acaba em democracia! Nada mais justo pois eu, quando vou votar - voto sempre em casa nas minhas próprias eleições porque sou tímido - tenho sempre a sensação que os que hão-de vir estão lá a votar também e concordam sempre connosco, de maneira que sistema mais legítimo não pode haver!

Avante democratas!





muja disse...

Aliás, às vezes sonho com eleições onde nunca participei e tudo, o que só valida e confirma a minha impressão que os que estão para vir também votam.

Há uma particular que é muito recorrente, tem para lá uns números e um mês parece-me... que é 16 ou 25 ou assim. De Março ou Abril. Mas é tudo assim no num lusco-fusco etéreo... Nunca consigo topar em que é que votei, acordo sempre antes. Mas devo ter votado que sim a qualquer coisa...

muja disse...

Aliás, já sugeri no Porta da Loja e sugiro aqui também porque sois todos boa gente: sempre que tiverdes um problema, ou até se vos sentirdes enfastiados ou assim, organizai sem demora uma eleiçãozinha lá em casa, e vereis que vos haveis de sentir logo melhor e dareis com o problema resolvido.

E se o problema não se resolver, pois votastes mal. É repetir até dar...

Aliás, há até quem recomende substituir uma refeição ao dia por uma eleição. Diz que faz muito bem à linha e sai muito em conta se feita em casa. E toda a gente sabe que não há nada melhor que uma tainada caseira! O mesmo se aplica à eleição. Podeis, pois, convidar amigos e tudo!

Se quiserdes, à barriga cheia, juntar boa e patusca diversão, podeis organizar debates e tudo! Nos dias em família funciona que é uma beleza.

Anónimo disse...

«Mas diga lá ó Rb, não quer que escolham por si as mulheres então como é que a gente faz? Escolhe cada um a sua, e depois? Trocamos uns com os outros?» muja
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Consigo não sei como se passa, mas eu não troco com ninguém. Nem empresto. Nem dou. A razão é porque a mulher não é minha propriedade.
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Rb

Anónimo disse...

Quanto à democracia, eu compreendo-o: é uma chatice um gajo perder para uma maioria de nabos. A estória da minha vida é perder com nabos que estão sempre em maior numero.
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Mas olhe, na minha casa é uma combinação de autocracia e democracia.
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O comando da televisão, bem como a parte do lado direito do sofá, é meu(autocracia), mas apenas a certas e determinadas horas (democracia).
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Rb

muja disse...

Quanto à democracia, eu compreendo-o: é uma chatice um gajo perder para uma maioria de nabos.

Não sei se compreende.

Mas é realmente uma grande chatice. Sobretudo se for o nosso país que se perde. E mais ainda quando, na realidade, se não trata de maioria nenhuma. Bem pelo contrário.

É que tenho a impressão que essa tal maioria de "nabos" nem quer saber de democracia para coisa nenhuma, sabe? Quer é tratar da sua vidinha, ver se consegue obter alguma prosperidade para eles e para os filhos e, se possível, ficar perto deles.

O problema, a ser assim, não é então a maioria. O problema, na realidade, é a minoria. Uma minoria de, esses sim, verdadeiros nabos - canhestros mesmo - que acha que a liberdade de dar à língua - sobretudo para o que lhes convém (e que normalmente não convém aos outros) - se sobrepõe a todas as outras e particularmente a deles à dos outros.

Também acham, esses verdadeiros tubérculos, que se lhes falta o botar papelinho na urna, falta-lhes tudo. De forma que estão dispostos, por tanto, a retirar tudo aos outros (mas a eles próprios não, pelo menos logo logo) em troca disso, e passam depois a chamar nabos aos que, vendo-se despojados, se queixam de que lhes falta tudo e não têm nada.

- tens democracia, nabo! - dizem eles aos pobres diabos. E os pobres diabos, coitados, uns lá vão botar o papel, outros exercitam o vernáculo, e outros, ainda, mais afoitos, fazem-se à vidinha e passam a viver do papelinho na urna.

De forma que, eventualmente, - para que alguns possam dar à língua, e dizer o que não interessa a ninguém - haveremos todos - quase todos, vá - de acabar a almoçar votos e a jantar democracia. De toda a maneira, o fim é sempre o mesmo: a urna. Não é assim?

Há quem diga: - quanto antes, melhor. Mas eu por mim, neste caso, gostava de me atrasar um pouco; passar uns dias tranquilos, plantar uns tomates e umas alfaces, quem sabe criar uma família; tudo isto no meu país.

Mas pronto, as coisas são como são. A gente tem de se contentar com o que há. E o que há é democracia. Obrigadinho geração light!

Agora vou ali votar e já venho...

E agora para algo con pateta mente diferencial disse...

CRIAR UMA FAMÍLIA DE BOMBISTAS SUICIDAS?

BOLAS NÃ É MAIS RÁPIDO FAZER LOGO UM CORTE NOS TOMATES?

Zé Luís disse...

Um amigo diz-me sempre que a herança de Salazar foi pobres e benfiquistas...

BLUESMILE disse...

No estado pós abrileiro conseguimos umas continhas mázinhas e às vezes descontroladas, os cofrezinhos muito mais vazios, mas o pessoal goza de saúde, instrução jeitozazinha, e nível de vida e de acesso a bens e serviços comparavel com os outros países desenvolvidos.

Ora cá está .

muja disse...

Oh p'ra eles aqui, os lights.

Tá tudo porreiro, pá! São só as continhas. Três bancarrotinhas... Podia ser pior. Alguém há-de pagar.
Mas valeu a pena! De resto, tudo jóia...

zazie disse...

Vivem delas. Vai uma aposta que vivem disso?

Sem o monstro estatal esta malta nem para limpezas.

É só institutos, câmaras, observatórios, tretas inventadas onde fizeram ninho.