O Henrique Raposo olha para as mulheres de
forma controladora, ‹‹como os mercadores de escravos›› e é por ‹‹o Zé Tuga››
também o fazer que as portuguesas são menos produzidas e mais difíceis do que
todas as outras mulheres. Ler opinião aqui.
Esta perspectiva peculiar é tão retrógrada que
me faz recuar ao final dos anos 60, quando eu tinha 18 e as francesas eram a
coqueluche da época. Elas eram fáceis (umas putas... ) e as nossas eram
difíceis (faziam-se de sérias... ); elas vestiam-se de forma provocante e as
nossas eram umas parolinhas. Valha-me Deus.
Depois de longos anos em Nova Iorque,
afastei-me tanto desta visão que já nem a recordava. Li o artigo do HR como se
tivesse feito uma viagem no tempo e estivesse no Café Moderno a ouvir a
prosápia de uns amigos a dissertarem sobre "as francesas".
Num meio cosmopolita ninguém atribui
estereótipos a ninguém, fónix! Há de tudo e para todos os gostos, em todas as
nacionalidades e etnias. O que conta é a pessoa, o ser humano único.
Como passei dos 30 aos 40 nos EUA – dizem que
a idade mais apreciada pelas mulheres – tive oportunidade de me cruzar com
raparigas de todas as raças e feitios. E constatar que Deus distribuiu, com
grande equanimidade, todas as qualidades e defeitos que se podem encontrar na
espécie humana, a homens e a mulheres.
Desisti portanto de catalogar, de engavetar e
de procurar explicações “fininhas” para comportamentos individuais. Em qualquer
sociedade, há de tudo... “como na farmácia”.
Nunca me queixo de uma mulher ser difícil,
pelo contrário, se é difícil fico mais picado por ela. E se estiver muito “assanhado”
deixo-me soçobrar no colo de uma mais fácil enquanto me deleito a pensar nos
atributos da mais difícil.
Aprendam meninos...
9 comentários:
Otário. Mais um que gosta de ser objecto de joguinhos. Eu é que não estou para gramar com armadas em púdicas nem com mulheres que façam joguinhos. Ou querem ou não querem.
Isto, claro, sem prejuízo de que o HR se esquece completamente, consciente ou inconscientemente, dos relacionamentos sociais entre mulheres...evidentemente quem começa por chamar puta a alguma são SEMPRE mulheres.
Obrigadinho pela lição, mas uma dúvida:
O que o suceptível dr. para aí escreveu não é o mesmo que o indivíduo do expesso escreve? Ou por outra: qual é diferença?
PS: essa de nas cidades cosmopolitas não haver estereótipos é boa. É o oposto da verdade (não há senão estereótipos), mas realmente fica sempre bem dizê-lo.
Caro muja,
A diferença é que eu não considero as portuguesas parolas nem difíceis.
Há de tudo.
Joaquim
É preciso ser muito panasco para chamar dificeis as portuguesas.
LOL
Ja o meu velhote me dizia, os que falam muito, comem pouco...
Elaites
Joaquim, você, se esteve nos states, foi de férias para esticar os pescoço para os arranha céus. Ou então, passou o tempo fechado no quarto com medo do trânsito. Dizer que lá não há estereótipos, que as mulheres (e os homens) não são classificados, é não conhecer nada dos states, nem lhe vou explicar porquê. Você fez este post apenas para dizer que lá engatou muitas mulas? benza-o Deus, homem...você é o protótipo do parolo português ;) (nos states, seria o latino gabarolas)
agora confundiu-me!
Nunca me queixo de uma mulher ser difícil, pelo contrário, se é difícil fico mais picado por ela. E se estiver muito “assanhado” deixo-me soçobrar no colo de uma mais fácil enquanto me deleito a pensar nos atributos da mais difícil.
então isto o que é?
Mas de qualquer maneira tudo isto não terá mais que ver com, hoje em dia, haver tendência para excluir a relação sexual da sedução? Ou seja, seduzir é uma coisa, ir para a cama é outra.
Se calhar, há mulheres que estão dispostas à relação sexual sem a parte da sedução. Para quem só quer martelar, são mais fáceis. Para o resto, às tantas, até são mais difíceis...
Se calhar as portuguesas ainda não adoptaram muito essa tendência...
Digo eu, que não percebo nada do assunto nem tenho técnica nenhuma.
Diz o pai de uma enrabada.
Sim sim as Portuguesas são iguais as outras são lol. As Portuguesas adoram e adoram joguinhos psicologicos da merda e são umas pudicas enormes. Já viajei muito sitio e no estrangeiro podes catalogar em dois tipos putas e não putas. Em Portugal isso não existe, existe é uma cabamda de gajas a fazer joguinhos da merda e andar com 2 e 3 ou mais e pronto é só cornos por tudo lado. Por amor de deus as Portuguesas são umas senicas de merda e mais não digo...
Enviar um comentário