Um dos factores que revela o grau de
complexidade social é a divisão do trabalho.
Numa sociedade primitiva de
caçadores-recolectores, por exemplo, a divisão do trabalho é mínima,
essencialmente entre tarefas masculinas e femininas.
Numa sociedade complexa, porém, a divisão do
trabalho atinge o seu ponto mais elevado. Os indivíduos especializam-se durante
longos anos em tarefas e profissões de que a maioria nada sabe. O que sabe um
leigo de meteorologia? Quase nada.
O negócio das Universidades é formar pessoas
para desenvolver atividades complexas, em sociedades complexas. É por isso que
as melhores se localizam em países altamente desenvolvidos.
O que aconteceria se numa sociedade com uma
apetência moderada para a complexidade, como Portugal, o Estado financiasse a
formação universitária de milhares de profissionais vocacionados para trabalhar em sociedades de complexidade elevada?
Se uma tonteira dessas ocorresse, julgo que o
futuro desses profissionais teria de passar, obrigatoriamente, pela emigração.
Ou a termodinâmica seria uma batata.
3 comentários:
De meteorologia não sabe nada é certo... mas de climatologia e ciências associadas, não faltam know it all na seita Joaquim... Aliás, o Joaquim é um expert, formado na U Fox News... não faltam especialistas!... -- JRF
Uma batata?... Ainda não tinha reparado Joaquim? E se a comer, ela morre... -- JRF
Na Austrália também emigram muito.
Espera, afinal imigram .
Que chatice, um país com 50º à sombra , que destrambelha completamente as teorias malucas do Jaquim.
Enviar um comentário