O protestantismo, a filosofia moderna que dele saiu, bem como as ideologias laicas dele resultantes - as mais importantes, o liberalismo e o socialismo - são uma conversa de homens para homens e onde a mulher não tem qualquer lugar.
Uma conversa que é feita exclusivamente entre homens e para homens só pode conter algumas verdades, e também algumas mentiras ou omissões, porque o mundo não é feito só de homens - é feito de homens e de mulheres.
A questão a que pretendo responder aqui é a seguinte: Mas então, o protestantismo, a filosofia moderna e as ideologias contêm mais verdade ou, pelo contrário, mais mentira ou omissão? É o mesmo que perguntar se a parte excluída - a mulher - é mais ou menos importante que a parte incluída - o homem.
A parte mais imporante é a mulher, até uma criança sabe isso, dirigindo-se à mãe e não ao pai para tratar dos assuntos essenciais à sua existência. A conclusão é a de que o protestantismo, a filosofia moderna e as ideologias dele resultantes contêm mais mentira do que verdade - excluem o principal.
4 comentários:
> contêm mais verdade ou mais mentira?
Contém 100% verdade, com um pequeno truque diabólico - são verdades criteriosamente escolhidades.
Como qualquer ilusionista sabe, não se pode cegar toda a audiência - mas pode-se fazê-la prestar atenção ao que é acessória, enquanto a prestidigitação passa despercebida. E já está, sai uma moeda de ouro do coelho cortado ao meio tirado da cartola.
Nada mais certeiro do que a intuição do dito português "com a verdade me enganas". Procurem lá a tradução desse em 'estrangeiro', a ver se encontram ...
obrigado euro2cent, o seu comentário levou-me a corrigir o post, incluindo o título. É mais omissão do que mentira.
PA
Quanto á tradução do dito português não tem dificuldade: With the truth you cheat me.
O significado em estrangeiro é que não é nenhum. os eestrangeiros ficariam de olhos arregalados: Avec la vérité tu me trompes.
PA
Penso que o principal problema é a tranposição de certas ideias e práticas, que tendo a origem nessas sociedades funcionam bem lá, de um modo geral sociedades abastadas com capacidade produtiva competitiva e com estados ricos.
Implementar práticas como, nomeadamente, as actuais formas de distribuição e do papel da mulher na sociedade num país como o nosso, em que se descapitalizam todas as regiões e em última instância o país com a primeira e se perde a capacidade de renovação social, pela baixa taxa de natalidade pela segunda, devido inexistênia de capacidade económica e à impossibilidade de se poderem aplicar mecanismos compensatórios, que permitam corrigir os desvios causados pelo sistema. São casos claros que com certas verdades, se enganou um povo.
A. Oliveira
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