23 novembro 2013

do problema

O Dr. Mário Soares tem razão quando antecipa uma onda de violência no país e o advento de uma ditadura. Ele é inegavelmente um homem com grande intuição política. Mas ele perde a razão quando  incita os portugueses à revolta e à violência pois só está  a apressar aquilo que ele próprio vaticina.

Um novo regime do tipo salazarista não é propriamente aquilo que os portugueses desejam, embora o Dr. Mário Soares ao longo dos últimos quarenta anos, e especialmente nos últimos meses, seja a pessoa que mais tem contribuído para ele. É que o regime de Salazar foi um regime excepcional, que não faz parte da tradição portuguesa, um regime que foi ditado pelas circunstâncias excepcionais da altura, uma altura que ficou marcada por regimes políticos excepcionais, como a democracia partidária que elevou Hitler ao poder e lhe conferiu poder absoluto.

Existe um caminho para Portugal sair da situação em que se encontra sem violência e sem ditadores. É o caminho que apela à tradição comunitária e de unidade nacional dos portugueses, e não à sua divisão, como faz o Dr. Mário Soares, uma divisão ainda mais radical do que aquela que já existe. O Dr. Mário Soares é hoje parte do problema, não da solução.

4 comentários:

jjoyce disse...

um amor cristão, as nossas irmãs a tomar as rédeas; a expulsão de evangélicos e todos os não católicos; isto para evitar um banho de sangue provacado pelos nossos irmãos homens com seus instrumentos fálicos de defenestração massiva

Anónimo disse...

esse traficante foi sempre grande parte do problema e nunca parte de qualquer solução. Continua a trabalhar para a canalhada aventalada internacional, a ser o seu esbirro, a vender o pais e porque acha que vai morrer em breve e nada tem a perder (e porque os porcos aventalados acham que a altura é propícia aos seus sórdidos planos) deixou cair qualquer máscara e já nem disfarça. Traidor!

zézinho disse...

O herói do livro do Mateus anda danado por perceber que já não tem qualquer influência na vida política. O velho mete dó, ainda por cima rodeado por aquela canalha a salivar com o cheiro do poder. Os desgraçados não percebem que o cidadão, que não tem má memória, já não suporta sequer vê-los. Completamente autistas estes excrementos da pulhítica. Quanto ao ancião delinquente(por tendência)continua mal agradecido pela inimputabilidade que lhe foi concedida, não se sabe por que bulas.

Harry Lime disse...

PA,

Peço imensa desculpa, mas o argumento do tradição comunitária e de unidade nacional dos portugueses é precisamente o argumento salazarista.

Ora, é impossivel que 10 milhoes de pessoas pensem exactamente da mesma forma (por mais unidade nacional e tradição comunitária que existam!).

Assim, essa "unidade nacional" (que é aparentemente a cura de todos os nossos males...) só é exequível com algum nível de coação. Uma ditadura, em suma.

Mal por mal, é muito melhor deixar as pessoas decidir pela sua cabeça em vez de acreditar em visões idealizadas do povo A, B ou C (outro traço claramente salazarista).

Rui Silva