13 outubro 2013

Mentalidades

"Não lhe passa pela cabeça que todas as premissas e todas as conclusões podem estar erradas, ele pode estar errado, e o país pagar um preço muito mais elevado do que o que seria necessário, quer falhe, quer, acima de tudo, tenha “sucesso”. Temo aliás, mais pelo “sucesso” hipotético do que pelo falhanço real, porque o “sucesso” é o congelamento de um país empobrecido até aos limites aceitáveis pela União Europeia — que são muito mais elásticos do que se pensa — destinado a fornecer um mercado para o sol de Verão e mão-de-obra barata, com enormes diferenças sociais, e governado pela burocracia de Bruxelas e pela nossa elite colaboracionista." Pacheco Pereira

Tanta prosa para uma coisa simples: reduzir o ritmo de crescimento (défice OE) de uma dívida já de si em falência técnica e cuja concretização real (por falta de apoio de credores) implica necessariamente a falência dos Bancos.

Outros vestem o nacionalismo da defesa da Constituição que impede que se tracem caminhos não-suicidiários de gestão de orçamento em situação de emergência. O desemprego quase na totalidade prIvado e a queda de salários não pode, ter equivalência pública.

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