14 outubro 2013

etnia portuguesa

Assumo a robustez física como condição de sobrevivência na sala de aula. Por outro lado, ser negro é uma grande vantagem para lidar com minorias. A maioria do corpo docente são mulheres de etnia portuguesa. Se alguém estiver interessado em perceber o que é a violência sobre as mulheres é entrar numa sala de aula. Combater a violência contra as mulheres é combater a indisciplina nas escolas. Mas o que temos é um discurso académico politicamente correcto que, ao mesmo tempo que defende a condição da mulher, defende exageradamente a condição do aluno que massacra essa mulher. Os governos passam e este problema arrasta-se. Devíamos ter vergonha disso.

Mithá Ribeiro, no Ionline

Comentário: O que é a etnia portuguesa? Uma negra não pode ser etnicamente portuguesa?

26 comentários:

Anónimo disse...

pode, por isso mesmo é que é uma etnia e não uma raça.

ocni

Anónimo disse...

Joaquim: deixe lá isso da etnia portuguesa, senão está a dar razão ao PA quando ele diz que os portugueses não sabem discutir.
A questão da etnia serve só para exemplificar, e todos percebem isso, ele não está a desenvolver uma tese de doutoramento no i.
A substância daquilo que ele diz é que é importante e, para mim, é uma pedrada no charco.

Filipe

pvnam disse...

A propósito do «Rectângulo»:
Ser português não é o ser portador de um BI, não é uma questão de ser de Direita ou de ser de Esquerda, etc... é... ISSO SIM, defender uma estratégia que tenha em vista a sobrevivência de Portugal!!!
{nota 1: existem parvinhos-à-Sérvia... que apesar da venda de empresas estratégicas para a Soberania... e que apesar da substituição populacional dos nativos... acreditam que Portugal vai conseguir sobreviver!?!?!}
{nota 2: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa!}
{nota 3: uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum; uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço}
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A elite da finança e das corporações está apostada em destruir a Nações.
Armadilhou o sul da Europa pelo endividamento, quer com a colaboração de políticos medíocres, quer fazendo os estados resgatar com o seu dinheiro a corrupção financeira.
Eles querem destruir as soberanias… dividir/dissolver as Identidades para reinar… tudo para criarem uma "massa amorfa" de gente inerte, pobre e escravizada e assim melhor estabelecerem a Nova Ordem Mundial: uma nova ordem a seguir ao caos (organizado por alguns: a alta finança) – uma ORDEM MERCENÁRIA (um Neo-Feudalismo).
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A Luta pela Sobrevivência envolve:
-1- capacidade de renovação demográfica;
-2- capacidade de defesa perante aqueles que pretendem ocupar e dominar novos territórios.
Assim sendo:
- antes que seja tarde demais, há que mobilizar aqueles nativos europeus que possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência... e... SEPARATISMO-50-50!
[obs: se os autóctones europeus não estiverem dotados duma Coligação Defensiva (do tipo NATO)… os nazis made-in-USA aplicarão aos autóctones europeus o mesmo 'tratamento' que foi aplicado aos autóctones norte-americanos]
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A UEFA e FIFA - por exemplo - são duas ORGANIZAÇÕES NAZIS!!!
-» Por um lado, estas organizações perseguem/acossam qualquer indivíduo autóctone que defenda o Direito à Sobrevivência da sua Identidade (é acusado de ser racista)… por outro lado, apoiam os nazis que andam por aí numa busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!...
[obs: nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!]

lusitânea disse...

Ora ora as professoras portuguesas brancas são obrigadas a dar a outra face nesta imensa casa pia do mundo até porque as escolas não são SEF.Só ministério das finanças...agora até sustentadas pelas pensões se sobrevivência das velhinhas e claro pelos salários das professoras...
E elas que tenham cuidado que observatórios,sos racismo e os partidos adeptos da pátria é onde nos sentimos bem e nos pagam constituem maioria sociológica.
Tudo pela salvação do planeta, nada contra a salvação do planeta!E ninguém é ilegal claro!

muja disse...

Tanta coisinha de jeito que o homem diz na entrevista, e o susceptível doutor vai pegar na "etnia"...

Mas eu troco-lhe por miúdos: o que o sr. Professor Mithá Ribeiro quer dizer é que, em virtude de ser preto (não me parece muito, pela foto, mas ele lá saberá), tem mais facilidade em lidar com as minorias (das quais em Portugal, só há duas problemáticas: a em que ele se inclui e os ciganos). Acrescenta ainda, que a maioria das professoras são portuguesas e são brancas e que são muito massacradas.

Implicitamente conclui-se o seguinte: que os alunos fazem a vida negra às mulheres professoras, particularmente os de minorias, ou não haveria razão de especificar a "etnia" das ditas professoras.
Conclui-se igualmente que as minorias são, aparentemente, privilegiadas em termos disciplinares ou não faria sentido referir o Sr. Prof. que tem mais facilidade em lidar com as minorias, por ser ele próprio de uma minoria (diz ele).

Ou seja, existe indisciplina geral nas escolas, particularmente entre as minorias que são protegidas (apenas e só neste aspecto particular de não serem punidas por indisciplina) por um sistema disfuncional elaborado por disfuncionários pedagogos que deviam estar a lavar pratos.

Em todo o caso, é muito mais importante o resto da entrevista, que respeita à grande maioria.

Apenas mais um exemplo de como o fanatismo democrático arruina fatalmente um país ou qualquer outra organização. Ah pois. Isto não era para dizer... Claro, há que encontrar uma solução democrática para o problema que é a democracia, evidentemente! Democraticamente! Decerto, decerto...

Anónimo disse...

Se o Joaquim fosse a raiz da palavra etnia veria que o Sr. professor tampouco andava cá assim tao errado.
Ai, ai, ai. As raizes...

Anónimo disse...

"estar quieto e calado"

apanhei muita porrada de professores que eram apologistas desta teoria. Desde os 6 anos que era preciso estar quieto e calado. Desde os 6 anos que é preciso excluir o desejo e a vontade de aprender que qualquer miúdo tem, para se "estar quieto e calado". Havia disciplina. Nunca aprendi nada com eles. Tudo o que aprendi, aprendi-o às minhas custas fora das escolas e das universidades. Sem porrada e sem autoritarismos. Com liberdade e responsabilidade.

tiago

zazie disse...

O Mithá é preto? se é preto, tem a explicação para a imbecilidade.

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

Olha, mas li agora o que ele escreveu e assino tudo por baixo, por cima, pelos lados.

É literalmente este o problema. Ele está mais que certo.

E sim, estar quieto e calado. Não se começa nada de nada sem que se esteja primeiro quieto e calado.

E é falso quem pensa que assim nem se interessam.

Os putos são como os animais- por instinto sabem logo quem é bom para abusar.

E não respeitam.

Ser-se bom comunicador implica ter audiência calada a ouvir primeiro e a perguntar no fim.

Quem espatifou isto foram os palermas que nada sabem e apenas debitam as tretas que decoram dos manuais.

Ser-se professor é ensinar.

Ser-se mestre é mais do que isso. Triste é não ter tido um mestre na vida.

zazie disse...

Mas acredito que o tiago (com minúsculas) não tenha aprendido nada com professores.

Aposto que os ditos cujos também já não tinham aprendido nada com ninguém.

Hoje em dia pode fazer-se um curso inteirinho sem se ter sequer ideia do que pode ser um mestre que nos orientou na vida e transmitiu sabedoria.

zazie disse...

Eu nem sdou propriamente aulas mas já no ano passado tive problemas com esta merda de agora ser tyudo puto até aos 45 anos e acharem que vão fazer o frete a uma aula e por isso o melhor é estar na conversa e brincar com telemóveis.

Fazem isto pela mesmíssima razão que o director também teve de mandar "estar quietas e caladas" umas professoras na casa dos 40 e 50 anos.

Porque nem numa reunião conseguem estar quietas e caladas. É sempre na risota, nos segredinhos e a mexerem nos gadjets.

Uma vergonha. Eu tive vergonha por elas. Por terem de ser repreendidas publicamente por quem é pouco mais velho mas também não aguentou o vício da moda.

zazie disse...

O birgolino é um tosco. Conseguiu ler uma texto tão pertinente e a única coisa que viu foi essa treta que largou no post.

Este Mithá deu uma lição que devia ser obrigatória nas pedagógicas.

«Se um docente não impõe silêncio nos primeiros 15 minutos da aula, vai andar 20 anos sem saber construir uma frase pois nunca treinou o direito que tem de falar. O ensino participativo não percebe a importância da palavra. Se imponho 20 minutos - e às vezes 90 - para expor a matéria, ao fim de uns anos já sei seduzir pela palavra - entoar, baixar a voz, contar histórias»

Exactamente! é literalmente isto.

zazie disse...

Por isso é que os profs do "participativo e aprender-a-aprender nem meia hora conseguem falar seguido sem irem aos papéis.

Basta tirarem-lhe os apontamentos da mão para ficarem às aranhas. Não sabem sequer expor aquilo que deviam ter aprendido para poderem ensinar.

É é por isso que têm aquela panca que a salinha de aulas é só deles e ninguém pode saber o que se passa lá dentro.

Até para um colega assistir tem de meter requerimento e com meses de antecedência para treinar para o efeito.

Não conseguem dar aulas de porta-aberta nem falar mais de 10 minutos.

Claro que os alunos nunca vão estar sentados mais tempo que isso nem sequer concentrarem-se em nada porque não têm treino.

JSP disse...

Uma observação polìticamente incorrecta : de há alguns (não muitos, valha a verdade ) a Alemanha deixou de se preocupar com "minorias" - tanto nas escolas como em qualquer outro sítio...
Na Finlândia, pelo menos até 2010, esse problema ( inimaginável até então )estava a atingir proporções assustadoras , até em termos de criminalidade.
E não só em Helsínquia ou outras grandes cidades , mas em lugarejos perdidos na Carélia do Sul, por exemplo.

zazie disse...

Como assim: como é que a Alemanha se deixou de preocupar com "minorias" se eles até já os ultrapassam em nascimentos por aborto autóctone?


Não entendi como é que deixaram de se preocupar com um problema que têm, como o tem toda a Europa.

Anónimo disse...

Li a entrevista do prof. Mithá e gostei.

Realço:"-Muitos professores queixam-se da indisciplina porque optaram por modelos pedagógicos participativos, que dão muito poder ao aluno. O modelo participativo tem virtudes mas também tem problemas e um deles é incentivar a indisciplina."

Luxor

Anónimo disse...

Zazie,

eu aprendi muito com professores. Não foi é dentro da escola.

(a minha mãe é professora de história, por isso pode-se dizer que aprendi muito com pelo menos um professor)

tiago

JSP disse...

Cara admiradora de Queneau, permita-me utilizar uma frase sua ( sim , sou seu leitor...) para justificar aa minhas palavras quanto à Germânia :
"Os putos são como animais - por instinto sabem logo quem é bom para abusar. E não respeitam"
As "minorias " também : compare-se a situação da Alemanha com a da França, face ao mesmo problema.Nem me atrevo a mencionar a paróquia...
E , além disso, há a "memória histórica" ( nada a ver com bambis daqui do lado...) reavivadíssima no pós - reunificação.E, na "Mitteleuropa" , o "bom comportamento" está a tornar-se "trendy"...

zazie disse...

ahahahaha

Pode crer. É literalmente isso. Muito coitadinhos, muito coitadinhos e daí a pouco estão espezinhar tudo.

Em Inglaterra ainda é pior que em França. Aquelas ONGs trotskistas alimentam luxos que são insultos para qualquer inglês que trabalha.

Até fazem inquérigtos por junta de freguesia a perguntar a raça que a pessoa tem, para saber se é preto ou monhé e depois precisam de ter tantos quartos quanto o número de filhos.

No centro de Londres. Porque minoria não pode viver nos subúrbios. Tem de seer em bruta casa vitoriana nos bairros de luxo.

Tudo à borla.

Anónimo disse...

disciplina – do Latim discipulus, “aquele que aprende”, do verbo discere, “aprender”.

De discipulus veio disciplina, “instrução, conhecimento, matéria a ser ensinada”. Gradualmente se agregou um novo significado, o de “manutenção da ordem”, que é necessária para fornecer instrução.


tiago

Anónimo disse...

Disciplina tem a mesma etimologia da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue".

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

História, Tiago- maiúsculas. Também se ensinava na escola.

zazie disse...

Mas ele nem fala apenas nisso. Importante é referir que essa treta do "ser muito participativo" é um tremendo engano.

Porque as pessoas precisam de aprender a estruturar as perguntas.

E ninguém pode perguntar alguma coisa sem sequer ter pachorra para ouvir o assunto até ao fim.

Interrompem. É isso que os mentecaptos dos pegagogos ensinam- a interromper e ser impertinente e depois considerar a impertinência um valor positivo a acrescentar à dita "avaliação".

Mas há coisas piores. Para mim, a mais nefasta é a tara de arrumar tudo em cacifos com fins que são definições e chamar a isso "programação de aulas ou objectivos a atingir na dita "aprendizagem" de qualquer coisa.

É tudo tratado como um campo de batalha. Tal como a tropa têm todos de alcançar objectivos e qualquer pequeno peido já foi um "objectivo alcançado".

Este ano li o relatório de uma visita de estudo de uma prof de filosofia- a uma cena qualquer apalermada, que nada tinha a ver com Filosofia.
Li também alguns relatórios que os alunos tiveram que fazer.

Não se distinguiam. Os putos já falam eduquês e todos "alcançaram os objectivos propostos".

No caso, pode traduzir-se que não se perderam nos transportes.

Anónimo disse...


Filipe

8:57 AM

"A questão da etnia serve só para exemplificar"

Pois, exemplifica a ignorãncia e falta de rigor de um professor que se julga exemplar e tanto critica os outros e o estado da educação. Mas isso agora não interessa nada, não é, Filipe?