de um artigo do Camilo Lourenço: "Então veja: em 2000 gastávamos (depsesa do Estado) mais ou menos 49 mil milhões de euros. Em 2010 este valor tinha subido para cerca de 88 mil milhões."
O multiplicador é a maior e mais embaraçante farsa académica, só possível pela confusão intelectual em que a ciência económica tem estado mergulhada com o empirismo-matemático moderno que se propõe descobrir relações causais a partir de medidas históricas e relações descritivas supostamente matemático-mecânicas da acção humana (uma de preferências subjectivas e ordinais nunca cardinais).
Mises tem de ser admirado por ter travado uma batalha intelectual sozinho, ignorado e afastado da a sua classe, mas tendo sempre a razão do seu lado.
2 comentários:
"O erro de Kant" por João César das Neves in Diário de Notícias.
Uma evidência inequívoca. Salazar pelo menos percebeu que não havia multiplicadores miraculosos e esteve certo na sua estratégia.
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