06 setembro 2013

Objectivismo - Formação de conceitos/ Objectividade

Os conceitos são um método de integrar os dados da percepção
Os conceitos são uma ferramenta da consciência para lidar com os existentes
Os conceitos não pertencem apenas à consciência, nem apenas à realidade; são o produto de uma relação especial entre a consciência e a realidade.
São o produto de uma interação - representam a realidade processada por uma consciência humana volitiva. Ayn Rand chama objectivo (daí objectivismo) ao resultado desta interação
Todo o conhecimento é contextual

Leonard Peikoff

Comentário:

Esta abordagem da Ayn Rand é de natureza “fenomenológica”. Kant distinguia “phenomena” – os elementos da realidade como são percebidos pela consciência humana - de “noumena” – da realidade em si.

O objectivismo é portanto fenomenologista. Rand rejeita contudo o conceito Kantiano de “realidade em si”. A realidade objectiva é a realidade que se oferece ao nosso conhecimento.

Eu subscrevo o fenomenologismo de Rand. É na esfera “objectiva”, ou "fenomenológica", que os seres humanos desfrutam de livre-arbítrio. Livre-arbítrio que o materialismo não contempla e que o idealismo não necessita.

15 comentários:

zazie disse...

Tenha piedade e não escreva mais disparates.

zazie disse...

Se a realidade objectiva fosse a que meramente se oferece ao conhecimento, ela nunca poderia ir buscar ao Kant a questão que o conhecimento é fruto de uma interpretação do sujeito dessa mesma realidade.

O que ela disse, nessa frase, foi a negação do empirismo absoluto.

O livre-arbítrío não vem ao caso. Não fale do que não sabe, com esse atrevimento todo, que até mete dó.

zazie disse...

V. não sabe ler português?

O que é que copiou e está escrito aqui:

«São o produto de uma interação - representam a realidade processada por uma consciência humana volitiva»

Portanto, os conceitos formam-se como? por estarem na realidade objectiva- como evidências reais que não passam pela consciência do sujeito?

Foi isso que ela escreveu?

Ou foi que os conceitos são fruto daquilo que o sujeito capta da realidade?

Da dita "interacção entre sujeito que conhece e realidade que é conhecida?

Está lá escrito.- basta saber ler.

Onde é que foi buscar o livre-arbítrio e para quê se isto é teoria do conhecimento?

Que raio tem o "livre arbítrio a ver com a forma como eu formulo o conceito de circunferência, por exemplo?

Nada de nada.

Se ela rejeitou a "coisa em si kantiana, não foi por causa de livre-arbítrio algum.

Há-de ter sido por defender um empirismo materialista, ou algo no género.

zazie disse...

«A realidade objectiva é a realidade que se oferece ao nosso conhecimento».

Pois é. E onde é que kant negou a questão?

Não negou- ele também disse que o conhecimento vem da experiência mas precisa de questões inatas para ser entendido.

A questão da realidade em si é toda a que está para lá da que é passível de conhecimento.

V. devia ir para a escola antes de se meter a debitar bacoradas sem sequer dominar os conceitos e noções que depois deturpa.

Filosofia nada tem a ver com vox populi.

Não é questão que seja traduzível por palavras comuns. E nada de nada tem a ver com Ciência, nem dela pode depender.

Pelo contrário- a Filosofia mostra os limites conceptuais da própria Ciência.

A Ciência não precisa de formular questões filosóficas porque a ciência é conhecimento que tem de mostrar como as coisas funcionam, sem tentar explicar o que está para lá disso.

zazie disse...

A maior imbecilidade dos cientóinos é acharem que a Ciência é tão divina, tão sem barreiras para descobrir e explicar tudo, até aquilo que o nosso cérebro não pode entender logicament, que acha que é capaz de explicar em laboratório Deus.

A imbecilidade é esta e nunca um verdadeiro cientista o diria.

Os cientóinos, que são idólatras da ciência, como se esta fosse uma religião, é que chegam ao ponto de afirmarem bacoradas deste calibre.

zazie disse...

Aliás, esta treta que v. copiou é básica.

Ela copia o Locke e lá defende que tudo o que a consciência formula não é apriorístico- não depende de ideias ou conceitos inatos mas da relação do sujeito com a experiência.

Até aqui, nada de novo.

Como é que ela nega a realidade em si mesma nem aqui veio citado.

Até podia não negar que, para o caso da formulação de conceitos por inter-relação entre sujeito-objecto (pessoa-realidade a conhecer) era igual ao litro.

Há-de ser por materialismo empirista o que é algo igualzinho ao que o Marx fez com o hegelianismo.

zazie disse...

A consciência volitiva foi tratada por Schopenhauer.

Um filósofo é outra coisa.

Esta maluca era ideóloga- má- e boa escritora. Mais nada.

Nunca na vidinha a tipa poderia ser filósofa, a não ser na cabeça das donas-de-casa americanas.

zazie disse...

A questão do dito "livre-arbítrio" tinha de se colocar acerca da necessidade.

Como Aristóteles explicava, esta é que pode ser teorética ou prática e hipotética ou absolutamente necessária.

Para o caso- livre-arbítrio "objectivo" é que nem sei o que é.

Se calhar, para o Birgolino é cvada um poder dizer os disparates que quer que eles são bem reais.

zazie disse...

A perfeição é necessidade. A contingência é que é imperfeita.

Vivendi disse...

A verdade está nos comentários.

hehehe

zazie disse...

A questão é a da phronesis.

E ainda merece mais a pena ler Aristóteles que tudo o mais.

zazie disse...

Seguir a regra correcta. Seguindo-a por hábito de moderação, pode ser aproximação da inspiração divina.

Anónimo disse...

Ó ZAZIE, tocaram-lhe aí nalgum sítio muito especial???
Tou a gostar!...

zazie disse...

Se calhar foi no mindinho que tinha o espeto.

Mas agora há interrupção porque vou trabalhar nas obras do quintal- impermeabilização de telhados e chão

":OP

Inté, antes que chova.

zézinho disse...

Além do mais, essa do Peidoff já cheira mal.