19 setembro 2013

ginginha de Óbidos

Logo que a V. chegou, avisei-a que não deveria ver Portugal com olhos de alemã, caso contrário não iria apreciar. Iria ver muitas igrejas católicas e esse era o símbolo mais representativo da cultura portuguesa.Em Portugal, há de tudo, em todas as variedades, para todos os gostos e para todas as bolsas. Existem locais em Portugal onde praticamente é possível viver sem dinheiro. São locais onde parece que o tempo parou.

E foi depois de dois dias de praia estendida ao sol de Agosto em S. Martinho do Porto que eu expliquei à V. por que é que lá na Alemanha dizem que nós fazemos parte do Club Med, ou somos um dos PIGS, uma sigla britânica, mas com origem na Alemanha.

Na véspera, tínhamos jantado em minha casa  e  a V. já tinha sido introduzida nos prazeres da ginginha e da doçaria conventual da região. Naquele dia iríamos jantar ao Casalinho, na Nazaré.

A V. gostou muito de S. Martinho do Porto - um paraíso, disse-lhe eu, em certas épocas do ano. S. Martinho do Porto, expliquei, é uma estância turística e que vive sobretudo do turismo em dois meses de Verão, Julho e Agosto. Este Verão estava cheio. No resto do ano, não há ninguém, uma autêntica parvónia, e é na Primavera e no Outono que se torna um verdadeiro paraíso.

S. Martinho do Porto é caro e fechado. Existem famílias que veraneiam em S. Martinho do Porto há gerações, sobretudo vindas do Ribatejo, e várias famílias de toureiros. É raro uma dessa famílias não invocar uma marquesa, uma condessa ou um conde como  seus antepassados. A tal ponto que a baía de S. Martinho do Porto, e a própria vila,  também é conhecida como o Bidé das Marquesas. Com tanta aristocracia,  a V. continuava a perceber por que é que a democracia não era fácil de vingar em Portugal.

Pelo contrário, a Nazaré, apenas a 15 quilómetros de distância, não era nada aristocrática. Também era uma estância de veraneio, mas era uma estância de veraneio do povo. Havia muita gente sempre na rua, tudo era mais barato, mais barulhento e divertido e frequentemente melhor.

Nós somos grandes comedores de peixe - disse eu à V. -, os terceiros maiores do mundo, pescamos há muitas gerações, a Nazaré é, ela própria, uma terra de pescadores; fomos os primeiros a construir barcos de grande porte e que cruzavam os oceanos, os nossos cozinheiros ganham prémios internacionais a cozinhar peixe, como ainda recentemente em Nova Iorque. Mas queria a V. saber a última novidade? Actualmente, importamos mais de metade do peixe que consumimos.

-Não estou a ver que isto pudesse acontecer na Alemanha.

A V. concordou.

A Nazaré era, na minha opinião, o local de Portugal onde se come melhor peixe e mais barato. Nessa noite, comemos arroz de marisco, porque a V. nunca tinha comido. Éramos quatro à mesa e eu era o único homem. Disse-lhe que Portugal tinha uma cultura feminina  e isso, entre outras coisas, significava que eram sempre os homens a pagar. E, embora existisse de tudo, ela que reparasse como as mulheres se arrebicavam, mais em S. Martinho que na Nazaré, porque aqui era mais povão. Eu disse-lhe, então,  sem ofensa, que, emboraela fosse da minha idade, eu nunca quereria a senhora Merkel para minha mulher, ainda por cima filha de pastor luterano.

A V. concordou.

No fim, disse ao empregado, que já conheço há muitos anos:

-Esta menina é alemã e nossa convidada  e eu disse-lhe ontem que, em Portugal, cada terra tem uma bebida especial da sua região.

- Claro, ginginha, disse o empregado enquanto se voltava para ir buscar quatro.

A V. arregalou os olhos. E eu afiancei-lhe que as ginginhas iriam ser oferta da casa e não iriam ser incluídas na conta.

Quando, dias depois, viajou de regresso a Munique, a V. levava no espírito um projecto de negócio: representar na Alemanha uma marca de ginginha de Óbidos que é servida em cálices de chocolate.

Na despedida, e enquanto ela me falava sobre o  projecto, eu disse-lhe:

-Se gostaste de Portugal e dos portugueses é a melhor coisa que podes fazer para os ajudar. Promover os produtos portugueses na Alemanha. Porque nós,  portugueses, infelizmente, não o sabemos fazer. E precisamos deseperadamente de quem o faça.

E eu fiquei a imaginar, daqui por muitos anos, 90 milhões de alemães a beberem ginginha de Óbidos como digestivo ao jantar.

40 comentários:

joserui disse...

Espero que sim... -- JRF

Anónimo disse...

V

Ich liebe dich, wie kirschen

Anónimo disse...

Nem lhe cheiras a coninha.

José Lopes da Silva disse...

Avise, quando o site ou o Facebook forem lançados.
E da próxima vez não se esqueça do Santana Market, aos Domingos de manhã. De SMP até lá são 30 minutos.

Vivendi disse...

Os alemães e seus descendentes formam, hoje, o maior grupo étnico dos Estados Unidos, somando mais de 50 milhões de pessoas ou 17,1% da população norte-americana. São mais numerosos, inclusive, que os ingleses e irlandeses.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_alem%C3%A3_nos_Estados_Unidos

Vivendi disse...

Mas quem domina o sistema de poder americano (financeiro/militar/multinacionais/media) são os judeus.



Vivendi disse...

Nos anos 20 a Alemanha caiu na armadilha da hiperinflação... quem dominava o sistema financeiro por lá?

Estarão os descendentes dos saxões preparados e dispostos para suportar num futuro cada vez mais próximo uma crise ainda mais violenta que a de 2008?

Este quadro é elucidativo da loucura em curso:

http://espectadorinteressado.blogspot.com/2013/09/como-e-comum-dizer-se-nao-se-deve-mudar.html



Zephyrus disse...

Uma verdade oculta é que os judeus americanos e de Israel são uns grandes promotores da agenda LGBT e do gay lifestyle ou do pink money.

zazie disse...

Pois são. Até promovem ciclos de cinema LGBT por toda a parte.

Todo esse nojo de legislação de crimes de ódio tem o patrocínio de ongs deles.

muja disse...

Oculta Zephyrus?

Já há muito tempo que perderam a vergonha e a cautela.

A verdade é que por detrás de tudo o que é "causa fracturante" ou de convulsão e subversão social, está o dinheirinho dessa gente.

Dos sodomitas aos antifas, não se tem que seguir o rasto do dinheiro durante muito tempo para se chegar a uma fundação Soros ou coisa do género...

Mas pior, muito pior do que isso, é o controlo absoluto que têm sobre o Congresso e o Senado americanos, particularmente em política externa, e a infiltração no aparelho militar americano - os americanos não têm segredos que os israelitas não conheçam. O inverso não se verifica necessariamente.

Sobre isto, vale a pena ler o clássico "The Israel Lobby and US Foreign Policy" de Mearsheimer e Walt [1], e o "They Dare to Speak Out: People and Institutions Confront Israel's Lobby" do congressista Paul Findley.[2]

[1] http://www.amazon.co.uk/The-Israel-Lobby-Foreign-Policy/dp/0141031239
[2] http://www.amazon.co.uk/They-Dare-Speak-Out-Institutions/dp/155652482X

Luís Lavoura disse...

-Não estou a ver que isto pudesse acontecer na Alemanha.

A V. concordou.


A Alemanha importa a maior parte daquilo que consome em muitíssimos itens. Desde tomates até petróleo, passando por peúgas.

Camisa disse...

A comida no Casalinho (e até no Luís no Sítio) já viu melhores dias... Experimente o Manel na Praia do Pedrógão e ficará de queixo caído com o peixe fresco!

Camisa disse...

Quanto ao problema de importarmos tudo, o problema realmente não é importarmos muito; o problema é exportarmos pouco para o nosso nível de importações:

Como não podia deixar de ser, aqui vai a opinião de um estrangeiro!:

"In the international trade area, the language is almost always about how we must export, and what’s really good is an industry that produces exports. And if we buy from abroad and import, that’s bad. But surely that’s upside-down. What we send abroad we can’t eat, we can’t wear, we can’t use for our houses. The goods and services we send abroad, are goods and services not available to us. On the other hand, the goods and services we import, they provide us with TV sets we can watch, automobiles we can drive, with all sorts of nice things for us to use. The gain from foreign trade is what we import. What we export is the cost of getting those imports. And the proper objective for a nation as Adam Smith put it, is to arrange things, so we get as large a volume of imports as possible, for as small a volume of exports as possible." --Milton Friedman

Zephyrus disse...

O Governo de Israel tem investido milhões para fazer de Telavive a capital do turismo homossexual.

Os judeus estão bem metidos na indústria porno e um dos maiores milionários da porno é um judeu russo e gay que anda pelo mundo a financiar e a promover a sua mensagem.

Os tipos financiam festivais e cinema LGBT por todo o mundo, e organizações rosa.

Sempre houve homossexuais e bissexuais na Europa e sempre haverá mas o gay lifestyle é coisa moderna importada dos EUA e divulgada pelo mundo através do cinema, música pop e meios de comunicação social.

Não sei até que ponto os russos não terão razão quando proibiram a «propaganda gay».

A homossexualidade não é genética, é cultural.

Zephyrus disse...

Mas isto não vem de agora.

No Al-Andaluz as elites mouras estavam cheias de bichonas e algumas escreveram poesia homoerótica.

Os sefarditas praticavam as relações sodomíticas e na época os cristãos acusavam os sefarditas de terem introduzido a sodomia na Península Ibérica. Os cristãos tinham então horror aos «pecado imorais» como a sodomia que eram praticados pelos sefarditas e pelos mouros.

zazie disse...

Mas acha que essa pancada da judiaria é ancestral ou é outra coisa de lobby?

Eu não sei. Sempre pensei que tinha a ver com as ONGs que eles criaram depois da 2º Guerra.

Que sempre os chamaram de sodomitas, sim. Porque nem se sabe quem eram esses judeus que para cá vieram e se não eram eles os fenícios.

Zephyrus disse...

Eu tenho um livro das edições 70 sobre a História dos judeus portugueses e segundo o autor eles vieram para cá durante o Império Romano. Começaram a vir após a destruição do templo, com a diáspora. Creio que os vestígios mais antigos da sua presença aparecem já na fase final do Império. Sabe-se que as comunidades judaicas já tinham alguma importância quando entrou cá a moirama em 711. Aliás, os judeus terão ajudado os mouros a invadir a Península, pois já havia hostilidades com os cristãos.

Os fenícios de facto estiveram no Sul e houve colónias na costa algarvia. Em Tavira os fenícios faziam culto a Baal.

O que eles dizem portanto é que vieram para cá durante o período do Império Romano.

Em Faro voltaram alguns no século XIX e ainda hoje está lá o cemitério judaico e alguns edifícios deles dessa época.

Até á expulsão dominaram toda a actividade económica de Tavira que era então uma cidade riquíssima por causa do comércio com as praças de África. No reinado de D. Manuel I chegou a ser a terceira cidade do Reino em termos de importância.

Ainda hoje em dia se diz que os habitantes de Tavira «guardam na gaveta». A origem da expressão é esta: a cidade no passado teve muitos judeus, que eram extremamente avarentos e usureiros. Tavira tem portanto fama de ser uma cidade de forradores compulsivos ;)

Zephyrus disse...

Pessoalmente acho que é ancestral, mas não é transversal a todos. Os ortodoxos não aceitam a bicharada. Na Idade Média já tinham fama e não me parece que seja coisa falsa.


Em Espanha «ser de Cádis» significa ser paneleiro, e os andaluzes têm fama de serem dados à paneleirada. A fama é antiga e vem dos tempos do Al-Andaluz, havia até mouros com harem de rapazes. Era também na Andaluzia e na costa levantina que estavam as principais comunidades sefarditas.

zazie disse...

Sim, até já vi a inscrição do séc VI. Mas dizem qeu já podiam cá estar no III.

Não sei. Ninguém sabe nada acerca deles, ainda que também não haja povo de quem se fale mais

ehehehe

O guardar na gaveta sei e vi. Vi as mesas com a gaveta.

e sim, também vi como até famílias muito ricas são avarentas e recebem muito mal quem vem de fora.

Isso nada tem a ver com a mourama. Para os islâmicos até é sagrada a hospedaria.

zazie disse...

Quando conto isso e digo que foi em Tavira, dizem-me logo que não é costume de lá mas de outra terra vizinha.

eheheh

Não sei se é mais genérico mas de Tavira conheci bem de perto.

zazie disse...

Não sabia essa de Cádis.

Isto são coisas que só se pode falar aqui, na clandestinidade das caixinhas e com nick.

zazie disse...

E olhe que a avareza em Tavira parece mesmo ser genética.

É um exagero que até parece mal.

Da primeira vez que o constatei estava com pessoa do Douro que ficou absolutamente parva com aquilo.

E é claro que os judeus são assim. Conheci também de perto. Mas não creio que seja por receberem mal, como essas famílias de Tavira- é mesmo avareza para eles próprios.

Zephyrus disse...

Exacto. Avareza para eles próprios. Nem imagina o que presenciei. Para poupar chegam a comer sopas de pão duro cozidas com água. Tomam banho uma vez por semana para pouparem água. Há um poema popular na terra sobre a Avareza. Não o tenho aqui senão postaria. E há muitos apelidos judaicos em Tavira e arredores. Conheço uma família que são os Guerreiro, aquilo é do mais avarento que há. E em Tavira há muita gente com o «nariz judeu».

Zephyrus disse...

Havia uns com apelido provavelmente judaico, os Teixeira, um casal que deixou peroto de 1 milhão de euros no banco e viviam numa miséria extrema. Compravam apenas pão duro por ser mais barato. A casa cheirava tão mal que até fiquei mal disposto quando lá estive. Alimentava-se à base do que produziam e de sopas de pão, usavam sempre a mesma roupa todos os dias e a higiene era nula. Fizeram o dinheiro ao longo de toda a vida com o negócio do gado e a agricultura!

Zephyrus disse...


Há ricos que vivem pobres
A avareza assim faz
Têm terras e dinheiro
Casa e cheio o celeiro
Mas tudo não satisfaz.

Se chove muito suspiram
Se não chove se arrepelam
Trabalham sem descansar
O trajar é trapo velho
Para bem aproveitar.

Às festas não podem ir
Para a casa não ficar só
Cheiram a porcos e burros
Higiene fica cara
Sendo ricos causam dó.

Riqueza que nada vale
Em poder do avarento
Que pensa que pouco tem
Não mata a fome a ninguém
Guardar tudo é seu intento.

Eles trabalham para outros
Que só pensam em gosar
São ricos e pobres parecem
Quando avarentos merecem
Sem a riqueza ficar.

Tendo pouco viveriam
Talvez na mesma pobreza
Tinham mais amor para dar
Mais tempo para descansar
Só lhes faltava a riqueza.

Zephyrus disse...

Há mais poemas populares e rimas no Algarve sobre esta gente. Aliás o Algarve e o Alentejo têm muito esta tradição, não é por acaso que António Aleixo é de lá.

Achava muita piada a estes poetas populares e contadores de histórias ou declamadores de versos, mas infelizmente vão desaparecer todos.

Zephyrus disse...

Este poema que pus é tradicional lá de Tavira, faz parte do cancioneiro popular algarvio.

zazie disse...

ehehehe

Que engraçada esta conversa. Acho que nunca a tinha tido com ninguém a falar assim tão abertamente.

Porque isso de Tavira foi coisa bem próxima.

Interessou-me perceber. Não podia ser miserabilismo por falta de bens, porque eram famílias bem ricas.

Mas do mais miserável que se pode imaginar.

A esconderem literalmente a comida e a até a oferecerem tudo contado- às migalhas.

E sim, até a água e aquecimento eram controlados. Viviam desconfortavelmente por essa pancada.

Como a avareza deve ser o defeito que mais me encanita, essa treta nunca me saiu da cabeça.

Mas podia ser engano meu, pois não sou de lá nem conheci durante tempo suficiente para poder entender.

Mas vi. E corri Portugal todo e como aquilo nunca assisti.

eehehehhe

zazie disse...

Esses versos são de lá?

Posso guardar?

zazie disse...

Ok. já tinha respondido. Vou guardar.

Zephyrus disse...

Pode guardar claro, é cancioneiro popular, é património de todos!

Tenho mais no Algarve de algumas recolhas do século XIX, do padre Athaide Oliveira.

Zephyrus disse...

Mas atenção, Tavira também teve uma forte presença da Igreja, afinal a cidade antes do terramoto tinha mais de 30 igrejas e 6 conventos, Era de longe a cidade do Sul com mais templos. Aquilo na Idade Média era multicultural com três comunidades separadas, mouros, judeus e cristãos, mas a assimilação dos mouros foi mais rápida. Os judeus sempre viveram de lado.

Zephyrus disse...

Na literatura francesa também aparecem descrições do judeu avarento que passa fome e não tem higiene. É curioso como os hábitos se repetem.

Mas eu vi e assisti, e nunca vi aqueles hábitos entre gente rica noutras zonas do país.

E há outro dado. Exploram como podem os familiares, tipo o irmão solteiro ou a irmã solteira. Metem-nos em casa a trabalhar sem salário e só podem comer açordas e gaspacho. Nada de roupa nova. Banho uma vez por semana para não gastar água.

E também são assim para os filhos. Nem os estudos querem pagar.

zazie disse...

eheeheh

Muito me conta.

Há defeitos portugueses que se atribuem a circunstâncias históricas, como hábitos da guerra e outros no género, que devem ser ancestrais e cuja explicação há-de estar nas misturas de sangue.

Anónimo disse...

O professor Pedro Arroja (PA) criou umas ideias patuscas e encaixou essas mesmas ideias no catolicismo.
O catolicismo apenas serve de corolário aos mais absurdos e quixotescos preconceitos humanos. Tudo lá cabe num vómito conceptual.
As paixões humanas são insondáveis e, no sentido restrito do catolicismo, A palavra (racionalísmo) nada mais que um dialecto de loucos.
John Locke explicou-nos isso séculos atrás.

D. Costa

Zephyrus disse...

Zazie,

e no Algarve e Baixo Alentejo um homem «judeu» é um homem sádico, que gosta de fazer sofrer os outros, que tortura, trata mal. Uma criança «judeia» é traquinas, gosta de bater nos colegas e fazer maldades e travessuras. É um regionalismo muito curioso.

Zephyrus disse...

«Há defeitos portugueses que se atribuem a circunstâncias históricas, como hábitos da guerra e outros no género, que devem ser ancestrais e cuja explicação há-de estar nas misturas de sangue.»

Sim, especialmente no Sul há muita ascendência sarracena e marrana. Há zonas com uma elevada concentração de apelidos de origem judaica.

Mas aqui entro noutro tipo de discussão, a de que os arianos (celtas que por cá viviam) seriam espiritualmente mais desenvolvidos que os semitas...

É que eu vivi no Sul e vivo há dez anos no Norte e as pessoas são muito diferentes...

Anónimo disse...

Na minha já longa experiência humana apenas encontrei 1 ser humano leitor ocasional de John Locke. 3 historiadores sérios e profundos da sua obra.
Parece pouco, mas certamente para John Locke seria uma
multidão tremenda; na modéstia, disciplina e solidão ele era uma alma feliz.

D. Costa

zazie disse...

«fazer judiarias» é uma expressão generalizada.

zazie disse...

E "somítico" deve ter a mesma origem.