O principal dote humano não é a razão, é o nosso património genético (do qual a razão também faz parte).
Joaquim (no seu último post em baixo).
O Joaquim fala apropriadamente em património e dote, as duas palavras exprimindo em conjunto um acervo de bens que nos foi dado e transmitido.
Mas dado por quem? Como se trata de bens só pode ter sido por alguém que nos queria muito bem, que nos amava.
Neste ponto, o Joaquim recusa dar o salto final onde a razão clama pela fé - uma fé que, ao contrário da do Kant, é uma fé racional, uma fé que representa o último passo da razão, uma fé que é o pináculo da razão.
Quem nos deu, afinal, esse património?
Foi Deus.
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