28 setembro 2013

diferença

Para o CN:

A principal diferença entre a moral e a ética - e a diferença da qual emanam todas as outras - é que a moral está fundada no amor ao passo que  a ética está fundada na razão.

Os preceitos da moral são preceitos de amor ao próximo (v.g., um pai não pode abandonar o seu filho), ao passo que os preceitos da ética são preceitos da razão desligada do amor (v.g., um pai pode abandonar o seu filho, como na ética rothbardiana).

Onde é que está a verdade, na moral ou na ética?

É o mesmo que perguntar, onde é que está a verdade, no amor ou a razão?

Já respondi a esta questão. É no amor. Sem ele, nenhum de nós estaria cá muito antes mesmo de atingir a idade da razão.

17 comentários:

Vivendi disse...

concordo...

e o CN olhando para os seus filhos não pode pensar outra coisa.

marina disse...

resumo da moral :" Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei " ,ou , em versão laica , não faças aos outros o que não queres que te façam a ti :)

Zé Luís disse...

Aplica-se ao caso da professora reformada que diz perder 1000 euros de reforma sem dizer quanto ganha, comover um político de ocasião e "charlatanear" devidamente em período eleitoral. Duvido que tenha ética, mas moral não tem nenhuma seguramente.

migas disse...

"um pai não pode abandonar o seu filho"...

Eu acrescentaria: à luz do amor e do direito natural (talvez assim convença o CN)

Deixei este comentário no post do Rui no insurgente (e mais 1 ou 2 no seguimento):
http://oinsurgente.org/2013/09/24/uma-estoria-moral/#comments

CN disse:
“Que o primeiro casamento já teria com toda a certeza um contrato civil a prever deveres e obrigações consistentes com as crenças religiosas, incluindo obrigar-se a providenciar pensão de alimentos e outros casos que tais.”

Também sou da opinião que a ordem espontânea iria por aí.

No entanto, creio ser coerente justificar, à luz do direito natural, a obrigação (que eu classificaria como natural) do pai sustentar o filho.

No cume da pirâmide do direito natural está o direito à vida.

Um pai (ou uma mãe), sendo um “progenitor de vida”, adquire a responsabilidade natural de zelar pela defesa do ser vivo gerado até que este obtenha capacidade para auto defender esse direito primordial – a defesa da vida – adquirido no momento do nascimento (ou será da fecundação?).
(Pode-se dizer que um filho é propriedade dos pais até estar em condições de defender a sua vida).

Ao contrário do pintor criador/”progenitor” (proprietário) de um quadro ao qual não assiste o direito natural à vida. Da sua criação não emana qualquer responsabilidade natural para o pintor/progenitor. Estepode fazer o que quiser com a sua criação, incluindo abandoná-la no lixo.

Já um progenitor de vida, um pai, do fruto da sua criação, emana uma responsabilidade natural que, não cumprida de forma consciente, e num caso extremo, pode ser equivalente a um crime de homicídio.

No caso de abandono de um filho incapaz de defender a sua vida – uma responsabilidade natural não cumprida pelo indivíduo – deve a sociedade assumir essa responsabilidade natural, pois a ela está associado o direito supremo à vida de um ser vivo indefeso.

Numa sociedade libertária, tal como existiriam mecanismos de sanção de homicidas e ladrões, também existiriam mecanismos semelhantes de sanção para indivíduos que não assumissem a responsabilidade natural de defender a vida dos seus descendentes directos enquanto estes são indefesos..

A sociedade não pode coercivamente obrigar o indivíduo a assumir a sua responsabilidade natural, mas pode e deve sancioná-lo pela sua não assumpção.

marina disse...

há uns tempos publicaram um estudo ( o Joaquim até fez post..) sobre o mistério da menopausa das fêmeas humanas - parece que na natureza há só mais um caso ou dois - e rebuscaram explicações quando é óbvio que a natureza é versada em direito natural e amor :) uma cria humana leva anos a ser autónoma e a poder sobreviver sozinha , logo , as progenitoras a dada altura kaput fertilidade , para não encher o mundo de órfãos desvalidos com muito poucas hipóteses de sobrevivência.

e lembrei-me disto por causa do comentário do migas..

zazie disse...

Estas discussões do migas parecem as dos maoistas de outros tempos.

Andam com o livrinho vermelho do liberalisno na mão e depois querem enfiar o mundo lá dentro.

Sempre com medo que alguma coisa que já existe há milhares de anos não caiba na cartilha com que pensam fazer um Novo Mundo ad hoc

migas disse...

lol zazie,

este teu comentário parece os dos comunistas/socialistas quando o opositor coloca em causa os princípios em que acreditam (chamam logo o opositor de neoliberal).

Será que é por estar difícil resolver algumas dilemas à luz do direito natural?

E, zazie, um liberal no sentido clássico do termo (como eu me defino), diria ante que é alguém que se aproxima do conservadorismo no curto prazo e do libertarianismo no longo prazo... se é que me entendes...

Os "saltos ideológicos" dados pela sociedade no passado acabaram sempre em miséria e desgraça.

zazie disse...

Não seja palerma.

Eu não sou nada.

V. esteve para aí muito preocupado em ver se cada coisa podia entrar na cartilha liberal ou não.

E era exactamente isso que faziam os maoistas.

Sempre com o dogma apriori e a engavetarem o mundo.

E nem é apenas engavetar. É olharem para o mundo como se este não tivesse História e estivesse à espera que algum guru inventasse o modo de o organizar de forma ideal.

Foi isto que escrevi.

Os argumentos estão mais acima.

Citei Aristóteles e S. Tomás de Aquino e demonstrei como o Liberalismo é a negação de toda a moral cristã e da filosofica greco-latina.

Se quiser argumentar, força- suba uns posts

zazie disse...

V.s nem sabem o que é Direito Natural.

Porque nunca leram um único filósofo na vida.

Vs. vão buscar tudo isso ao Iluminsimo e a base é sempre o Maquiavel e o Hobbes.

E posso explicar, caso v. queira.

Já o expliquei infinitas vezes.

O problema é que os neotontos são zero em termos teóricos.

Porque apenas leram umas merdas de economia e economia não é nada.

zazie disse...

Eu acho caricato alguém viver muito preocupado em poder arranjar uma etiqueta.

Suponhop que isso só serve para "dança tribal"- para serem reconhecidos pela tribo.

Mas, teoricamente, isso é a aniquilação do pensamento.

zazie disse...

Está aqui uma parte:

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2013/09/do-amor-ii.html

Força- contra-argumente.

zazie disse...

Direito Natural. Aqui, nos meus comentários:

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2013/02/a-tradicao-greco-crista-da-lei-natural_736.html

zazie disse...

E mais aqui:

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2013/02/o-estado-moderno-1-e-o-direito-natural.html

zazie disse...

Tome lá mais.

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2013/02/a-tradicao-greco-crista-da-lei-natural_6963.html

(vai ter muito trabalho em me arrumar.

V.s treinam tudo ao espelho- imitam os mongos comunas e acham que assim passam por ser qualquer coisa.

zazie disse...

E mais aqui:

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2013/02/a-tradicao-greco-crista-da-lei-natural.html

Como pode comprovar tudo isto já foi debatido.

O CN passa por cima daquilo a que não consegue responder e continua do zero a fingir que está a "debater".

Não está. Está sempre a vender o peixe como se fosse uma religião.

zazie disse...

E mais do mesmo, aqui:

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2012/10/o-criterio-do-bem-comum.html

Isto é sempre a mesma K7.
Mete o contador a zeros, não consegue argumentar e insiste no dogam.

Tal qual os comunas.

zazie disse...

dogma.

Tem a+i um pdf interessante para debater as adulterações neotontas à teoria do Direito Natural