15 agosto 2013

Voto universal

"Tradição significa dar votos à mais obscura de todas as classes, os nossos antepassados​​. É a democracia dos mortos. A Tradição recusa submeter-se à oligarquia arrogante dos que, por acaso, acontece andarem  por aí."

- G.K. Chesterton

119 comentários:

Anónimo disse...

Não era muito inteligente, esse Chesterton, apesar da fama. Os mortos já foram, na sua definição, vivos que, por acaso, andaram por aí.

zazie disse...

Já tu acabaste de dar um belo retrato da tua inteligência.

Nem imaginas

zazie disse...

Como todos os mortos já foram vivos, todos os vivos podem ser uma oligarquia arrogante que impõe regras em nome do mero facto de "andarem por aí".

zazie disse...

E, por acaso até impõe por menos.

impõe pelo mero facto de terem poleiro a prazo.

Chama-se a isso jacobinismo.

Anónimo disse...

zazie, és um bocado espasmódica. Mas por isso mesmo és uma diversão constante. Filha, aprende a simplicidade: todos os mortos já foram vivos e de todos eles já se disse o mesmo. Se soubesses um mínimo de3 história, saberias. Os que para o Chesterton criaram a tradição, criaram-na contra uma tradição anterior, tanto assim que muitos arriscaram a vida por isso mesmo.

zazie disse...

és burro, nem a frase simples consegues entender.

A tradição não se cria, continua-se.

zazie disse...

A tradição não é risco de vida.

Risco de vida é blogar bêbado e na estrada.

":OP

marina disse...

lembrei-me do santana lopes..belo exemplo para ilustrar a oligarquia dos que querem construir sociedades a legislar :

não sei , mas penso que
da tradição do passado ( usos costumes normas ) só fica o que resulta tb no presente e a tradição não deriva de leis a metro , às quais as pessoas são obrigadas a conformar-se , mas das interacções voluntárias entre as pessoas. e isso não impede que muitos desvios se transformem naturalmente em norma , tipo nós podermos usar calças e ir ao café
:)
que é que achas , Zazie ?

Anónimo disse...

zazie, uma das tradições mais enraizadas no ocidente, o cristianismo, teve origem num grande risco seguido de morte e muito mais mortes houve até essa tradição se enraizar. Queres mais? Tu pareces-me um bocado marxista, com essa tua teoria do fluxo histórico das massas. Não, foram movimentos e pessoas concretas que criaram a tradição.

zazie disse...

Sim, é isso, marina. A tradição não tem rigorosamente nada a ver com revoluções mas com costumes.

E estes não se impõe por decreto.

A frase do Chesterton, que o toino não entende, fala em prepotência oligárquica.

E ele lá confessa que é isso mesmo de que são feitas as revoluções.

eehhehe

Anónimo disse...

a marina julga que as tradições resultam de interacções voluntárias entre pessoas? LOL. É o9 que dá termos da vida essa visão cândida da adolescência. Tudo o que fazemos, já se fazia desde tempos imemoriais. Nem sequer aprende desse exemplo simples que deu, o de as mulheres agora usarem calças e irem ao café.

zazie disse...

Usar calças evita que se vejam as cuecas- as indianas sempre as usaram.

Ir ao café, pode ser alternativa a ter pretinha como criada para o fazer.

Serem educadas no café para aprenderem a fumar e beber que nem homens é que foi uma imbecilidade anti-tradição.

zazie disse...

Curiosamente, essa geração vem mais do campo que das cidades.

E isso por outro motivo- porque as modas tendem a ser copiadas por quem quer estar upgrade. E a tradição nunca é uma moda.

zazie disse...

Raparigas que não sabem nem cozinhar, nem fazer um único trabalho de bordados; costura; detalhes domésticos mais caprichosos ou tradições manuais e artesanais, foram criadas em cafés de subúrbio ou do campo e fumam que nem chaminés.

zazie disse...

Rapazes que também não sabem fazer mais nada que usar gadjets idem.

Romperam com a tradição para parecerem modernos.

Anónimo disse...


menina zazie, India é India, Ocidente é Ocidente. Tradições diferentes. Mas se quer saber o que rupturas nas tradições, verdadeira criação e revolução, faça história comparada entre a india e o Ocidente. E nenhuma mulher começou cá a usar calças para evitar que lhes vissem as cuecas, nem nenhuma mulher começou a ir ao café porque não tinha em casa quem lhe fizesse o café, que disparate. O seu grau de ignorância é espantoso.
Repitam comigo, crianças: a tradição é sempre fruto da criação humana. Sempre, logicamente. Aquilo que agora fazem foi antes criado, há cinquenta anos, ou cem, ou há dois mil anos. À criação segue-se a continuidade. Explico de outra maneira: continua-se alguma coisa que se criou antes. Não estamos a falar de leis da física ou da matemática. Estamos a falar do que é humano. Perceberam agora?

zazie disse...

Percebemos, pois, o stôr explica muito bem.

Já ganhou jogos florais na escolinha a contar isso na sala de profs?

zazie disse...

Já o seu grau de literacia nem com salinha de profs vai lá.

Leia de novo o que eu escrevi faça lá uma síntese lógica a ver se consegue.

Até agora não conseguiu. Não atinge a meta-linguagem e confunde a ironia em relação ao presente com os factos do passado.

zazie disse...

A tradição é um fruto da criação humana. E a anti-tradição.

O que é mudar-se o calendário na Revolução Francesa?

é tradição porque é fruto da criação humana- pela sua lógica da batata.

zazie disse...

A criação humana são as galinhas, seu patusco

Ó pra mim a tratar da criação de forma que respeita a tradição :

http://i19.photobucket.com/albums/b159/panotea/6a00d8341c730253ef00e54f50eb5d8834-.jpg

Anónimo disse...

deixe lá a meta-linguagem e as piadas e concentre-se. Falou ai no calendário da revolução francesa. E como acha que apareceu o calendário que usa? Sabe quem o criou? Não sabe sequer que foi criado, pois não? É como digo: como qualquer criança julga que as coisas que usa e conhece estão feitas desde o princípio dos tempos, porque nem sequer pensa nelas. E as religiões? E as tradições nacionais? Apareceram com o Big Bang?

zazie disse...

ò palerma- o calendário da revolução francesa foi uma tentativa de apagar a memória tradição de sociedade e até de uma civilização.

E foi de tal modo uma tentativa de ruptura que não pegou

V. é besta? v. quer comparar isto com a lenta sedimentação das tradições?

V. quer comparar isto com o facto de em todo o mundo existirem festas como o Natal e usar-se o mesmo calendário milenar?

zazie disse...

Estes cientoinos são sempre as pessoas mais burras ao cimo da terra.

Agarram-se às palavras e fazem demagogia porque pura e simplesmente não conseguem nunca sair do laboratório.

zazie disse...

O da Revolução até foi buscar termos romanos, ao passado. Para tentar legitimar uma ruptura contra o presente e contra a origem da tradição que desembocara nesse presente.

E foi à vida. Ninguém quis aquela trampa para nada e voltaram a usar o mesmo que ainda se usa.

Tradição é isto- é resistência a jacobinismos.

zazie disse...

Conta o Walter Benjamin que a primeira coisa que fizeram ao tomarem a Bastilha foi dispararem para o relógio público.

Fazerem parar o tempo para instaurarem uma nova era.
Ad hoc.

E depois quiseram de tal modo instaurar essa nova era que era preciso até mudar os nomes aos dias e meses e a todo o calendário que simbolizava um passado "reaccionário".

zazie disse...

A prepotência dos que "andam por aí".

E amanhã já não andam e voltam a respeitar-se os mortos do passado que não quiseram que todos obedecessem às mudanças prepotentes que os jacobinos gostam de impor



A

Anónimo disse...

Sim, eu sei que o calendário da revolução francesa não pegou. Estava a perguntar-lhe se sabe como é que surgiu o calendário que usa. E pergunto-lhe se sabe como é que surgiu o Natal. Continua a ignorar que qualquer uma destas coisas é criação humana. Há tradições milenárias e outras muito mais recentes. Criações humanas, todas. Algumas revolucionárias, de ruptura, como várias religiões, incluindo o islamismo e o cristianismo. Diz que "A tradição não se cria, continua-se." Percebeu agora que isto é um absurdo que desafia a lógica? Se isto não lhe entra na cabeça, não sei que lhe faça.

zazie disse...

Sei. Leia, aprenda e cale-se:

http://www.cocanha.com/seculo-vi/

Ricciardi disse...

Em termos práticos, descodificando Chesterton:
- os poderes oligarquicos arrogantes destes que andam por aqui violaram a Tradição das touradas em Espanha.
- os mesmos poderes violaram a Tradição do Casamento entre homem e mulher.
- os mesmíssimos poderes que andaram por aí violaram a Tradição monarquica.
- ainda, os poderes desses alegados arrogantes violaram Tradições como a escravatura ou mesmo o trabalho infantil.
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E o que é que isto quer dizer?

Que a Tradição não é necessariamente boa.
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Rb

Anónimo disse...

Está a ver como chegou lá? Afinal você já tinha aprendido essa, apenas se finge de burra, sabe-se lá porquê. Mistério. E agora explique lá como nasceram as demais tradições, incluindo religiões, tantas tradições que ao nascerem tanto fizeram sofrer tanta gente, umas que romperam de forma dolorosa com o passado, outras mais pacificas, umas de geração mais lenta, outras mais rápidas. Portugal tem agora tradições que há 50 ou 100 não existiam. É irrelevante o que você pensa delas, se gosta, se não gosta. O que você agora diz ou faz horrorizaria uma mulher ou homem tradicionais de há cem ou duzentos anos. Basta que aprenda, por agora, o essencial: que todas, sem excepção, são criação humana.

zazie disse...

Vs. têm uma dificuldade em humanidades que faz favor.

Pegam nos substantivos e aplicam-nos à letra sem entenderem os diversos sentidos em que podem ser usados.

Saltam séculos ou milhares de anos e tratam questões sem contextualização; pegam no acessório e comparam-no com o essencial.

Não conseguem sequer integrar uma questão numa noção maior em que ela esteja contida...

Faz favor.

Só dois exemplos: as touradas são tretas de festas que não se podem comparar com valores civilizacionais.

Até a questão da escravatura está mal colocada.

Porque é histórica e nunca foi um valor em que era digno e aconselhável andarem todos a transformarem-se em escravos uns aos outros.

A escravatura teve a ver com relações de trabalho e de subordinação e por isso não era para todos.

E, mesmo para os "que não eram dos seus" tinha regras e nela contava mais a possibilidade de liberdade e até de legislação sobre o que era escravo que o inverso.

Nunca nenhuma sociedade considerou bom ou superior ser-se escravo que livre.

zazie disse...

As touradas só foram tradição quando se integravam em cerimónis religiosas ou rituais mais profundas.

E essas aconteciam em Creta, tiveram lendas de trabalhos de heróis e chegaram até nós muito possivelmente por essa via.

A partir do momento em que este sentido se perde, tornam-se cruéis e meras festas de treinos guerreiros ou pândegas públicas que interrompiam todos os trabalhos e davam direito a gigantescos bodos às minorias.

zazie disse...

O vosso problema é que não sabem falar e depois não sabem pensar.

zazie disse...

Quanto ao palerma de tudo ser criação humana vá fazer queixa à Animal, que agora os humanos é que não passam de uma categoria secundária do reino da bicharada.


zazie disse...

É mentira- isso da "criação humana" também já está cientificamente comprovado que é um preconceito de espécie.

Porque somos todos apenas seres sencientes.

Portanto, queixe-se da tradição às baratas ou às formigas ou eduque-as que os vega andam por aí e ainda o denunciam.

zazie disse...

E olha, parlerma-

Não eram apenas as indianas que usavam calças. Eram as muçulmanas e até as judias e mesmo as galegas.

E ainda hoje as alentejanas mais velhas prendem as saias como se fossem calças para isso mesmo- para poderem trabalhar os campos sem que se vejam as cuecas.

Anónimo disse...

As coisas que a zazie sabe. Aprendeu tudo sobre as mulheres que usavam calças. E acha que isto é muito relevante e vem aqui informar.
Então as tradições começaram como, ó zazie? Foram criação divina?

Anónimo disse...

A zazie acha que a tourada é uma treta de festa. Trata a tourada como se fosse um baile de provincia. É uma típica citadina desenraizada que tudo aprendeu pelos livros. Estudou a origem da tourada e acha que sabe o que é a tourada. Não percebe que a actual tradição da tourada, tendo origem remota em Creta, pouco já tem a ver com esta. Pouco percebe da tradição andaluza, não sabe a especificidade da cultura andaluza. Ninguém lhe pede que sinta e muito menos que aceite, mas nem sequer tem capacidade para perceber que de facto é uma tradição e bem forte e enraizada.
Quanto à escravatura, não sabe que a servidão foi durante milénios considerada como uma forma normal de relação entre indivíduos e que a questão da dignidade e de ser aconselhável, como diz, pura e simplesmente não se colocava. Eram relações normais para o senhor, o proprietário, e para o servo ou escravo e os direitos e deveres inerentes transmitiam-se hereditariamente. Só numa época relativamente recente se colocou em causa esse tipo de relação.

Anónimo disse...

A tradição cá do blogue é a Zazie chamar nomes e armar-se em intelectual

Ricciardi disse...

Mas então, vejamos, se se impõe a proibição do costume das touradas de supeton isso é feito ao arrepio daquilo que devia ser o conceito de Tradição - evolução natural e paulatina dos costumes por alteração dos valores de cada momentum. As touradas desapareceriam de forma natural e não imposta.
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Se as touradas são, pois, proibidas, num acto revolucionário, de quem acha que tem o monopolio e sabe o que são os bons e maus costumes. E isso nem é feito democraticamente. Não é a maioria daqueles que fazem as Tradições que o deliberaram. Nada disso. Quem o deliberou é um grupo de pessoas que desconsidera uns valores e considera mais outros valores de forma absolutamente descricionária.
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Os revolucionários da Tradição, em suma.
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Pessoalmente gosto de ver touradas. Nem me cativa a festa em si mesma. porque essa tem mais a ver com a Tradição e um modo de vida regional. Mas encontro naquele espetáculo o culminar (qual extase) e ritualista de um modo de vida que sempre foi e devia continuar a ser.
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A Tourada é toda ela ritualista e cada movimento ou parte da festa tem um significado. Nuns aspectos é a luta religiosa do Bem contra o Mal, da besta que investe no homem, noutros aspectos é a prova de Coragem da rapaziada que se faz homem quando entram os forcados, ainda noutros pontos tem a ver com a demonstração das artes equestres cujos cavalos são conduzidos por gente que representa a aristocracia propietária(é por isso que se vestem assim).
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Todo o espetáculo é um hino à Tradição... agora morta administrativamente.
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Rb

Ricciardi disse...

Fiquei contente por o Tribunal ter recusado a providencia cautelar para proibir uma tourada em Viana do Castelo.
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Se as pessoas que insistem em acabar com as touradas perseguissem lograr obter melhor tratamento aos touros é que faziam bem.
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Há muitas formas de manter uma Tradição e minimizar o (mau) tratamento que se dá ao Touro na arena. Se há umas decadas esse tratamento não chocava as pessoas, a verdade é que como TODA a gente se tornou citadina, agora choca toda a gente. Inclusivamente aqueles citadinos que pensam que os hamburgues nascem nas arvores.
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E está certo. Pronto. Não se pode criticar alguém porque considera uma bestialidade picar e fazer sofrer o animal. Bem basta aqueles que temos de comer.
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Agora, se não querem sangue que pugnem para que seja obrigatória o uso da capa artifical no dorso do animal para o picar. Há uns anos tambem se obrigou a cortar as pontas dos cornos do toiro para não magoar o forcado.
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Mas o que esta gente quer, porque tem o espirito revolucionário e impositivo, um tanto ultra esquerdista (ou ultra direitista, vai dar ao mesmo), é acabar com as tradições populares e educar as massas para o mundo novo.
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Rb

Anónimo disse...

Anonimo. Nao insista mais nestas pequeñas inconsistencias da Zazie que sem sair do seu Metro deicidiu que lá seria bem melhor o sistema de medidas dos sossegados egipcios (da época faraónica) que agora sairam completamente revoltados da Praça Tahir...
Porque adoptou o sistema dezimal do Antigo Egipto e nao o mais cómodo dos romanos de contar usando os dedos das maos?. Vai lá saber. E que há certas tradiçoes... totalmente inconsistentes. Glub.

zazie disse...

Sim, concordo que as mudanças também devem ser lentas e vindas do povo e não de grupos que querem mudar por motivos que nada têm a ver com ele.

zazie disse...

Vou passar por cima do mentecapto do mija-nos finados e apenas responder-te a ti, morgadinho da cubata.

As touradas, na forma mais moderna que se conhecem até eram praticadas por judeus e mouros.

A ideia de terem a ver com a nacionalidade ou monarquia é demasiado recente em comparando com as suas raízes peninsulares.

Por acaso deve-se a mim até a detecção de uma iconografia única no nosso país que o comprova.

E, nessa representação, ela aparece ao lado das soldadeiras e dos festejos de músicos bem populares e mouriscos ou judaicos (uma vez que se misturavam e até as vestimentas eram idênticas).

Mas a tourada não é nenhum valor civilizacional.

Quando se fala em Tradição é para o sentido dos valores trans-históricos que a sustentam.

Podem mudar mas mudam muito lentamente e num sentido de aperfeiçoamento.

Não mudam por imposição de Poder, de iluminados que querem deitar abaixo os costumes de um povo.

zazie disse...

Quanto às calças- as mulheres nem usavam cuecas- usavam "bragas" e também usavam ceroulas. E no séc. XVI já existia a moda bem ocidental, criada por um veneziano.

Anónimo disse...

A zazie é uma personagem curiosa. Perante coisas simples, enreda-se numa teia de explicações sem nexo e vai buscar informações de almanaque, que vai fornecendo furiosamente. Nota-se que quer mostrar que sabe coisas, mas não sabe o que fazer com o que aprendeu. O mais engraçado é que em cada comentário que escreve chama nomes aos outros. Tenho a impressão de que não está ciente de que os nomes que chama aos outros apenas atiçam a curiosidade. Eu não consigo deixar de a imaginar, divertido.

zazie disse...

O que eu identifiquei, enquanto festejo que inclui cavalo, capa, chapéu idêntico ao dos toureiros e até lira, está mais próximo do antigo taurobolium. E há-de ser por isso que também inclui bucranium.

Foi feito em meados do séc. XVI- está num portal de uma igreja que não tem explicitamente qualquer símbolo cristão (tem-nos implícitos por simbiose iconográfica) e suponho que seja único em toda a Península Ibérica (pelo menos)

Também calhou de detectar outros nas ilhas e esses sim, ligados às touradas com cães e cordas.

Ou seja- a beleza da tourada à Antiga Portuguesa é bem recente.

E estou à vontade para o dizer porque um antepassado meu até foi dos mais célebres toureiros que inaugurou a Praça do Campo Pequeno.

Mas não gosto de touradas.

Só assisti a parte de uma imitação disso- de um pseudo-escritor que também queria ser toureiro e esteve em greve da fome à porta da Praça do Campo Pequeno.

Foi a mesmísima escardalhada que agora insulta meio mundo que conseguiu que ele toureasse.

Foi uma amiga minha que agora é fanática da "defesa dos animais" que me levou e se excitou muito com aquela nojeira.

Eu não aguentei e vim-me embora mal vi aquela trampa com o sangue a escorrer do animal e o mulherio excitado a atirar as cuequinhas para a arena.

zazie disse...

Olha, ó caralho- eu faço história, tu és despeitado e fazes merda e ainda tratas quem faz História como se fosse um aluno teu do ciclo.

E és ateu militante e tudo o que aqui escreveste era colado a cuspo e tirado do mesmo que diz o bode Esperança.

O único problema para estes mentecaptos que nija-nos-finados era a tradição ser divina.

Por isso é que agora até ja nivelam a humanidade pela animalidade e passa a ser tudo senciente por ordem de Darwin.

zazie disse...

E sim, sei fazer alguma coisa ao que estudei e investiguei.

Ofereço parte num blogue.

Serve para muita maltosa copiar e fazer passar como trabalho seu académico.

E até tese de mestrado já foi copiada do que eu ofereço.

Algumas passagens eram da zazie no metro, as outras do nome de baptismo da mesma zazie no metro.

Portanto, se quiseres copia o que eu escrevi e faz conferência como sendo descoberta tua que isto agora é assim.

zazie disse...

Pela minha parte brinco com toda essa gentalha e acrescento sempre às citações da minha tese (que demorou muitos anos e onde nunca plagiei ninguém) os plágios mais recentes que deram grau académico idêntico.

Há quem tenha plagiado em 4 meses um capítulo e feito passar como mestrado.

E pior, houve doutorada agregada de conceituada universidade portuguesa, que orientou esse plágio sem sequer ler o original donde foi copiado.

zazie disse...

E isto é para que percebas que eu tanto trato doutores a pontapé e ao vivo e a cores, como mongalhada virtual cretina que nem nome ou nick é capaz de inventar

Anónimo disse...

Zazie disse:

Já tu acabaste de dar um belo retrato da tua inteligência. Nem imaginas

és burro, nem a frase simples consegues entender.

Já o seu grau de literacia nem com salinha de profs vai lá.

Leia de novo o que eu escrevi faça lá uma síntese lógica a ver se consegue.

ò palerma

V. é besta?

Estes cientoinos são sempre as pessoas mais burras ao cimo da terra.


Leia, aprenda e cale-se:

O vosso problema é que não sabem falar e depois não sabem pensar.

Quanto ao palerma

E olha, parlerma

Vou passar por cima do mentecapto"

Anónimo disse...

5 minutos depois e o meu comentário das 10:38 AM já está desactualizado.

A Zazie, entretanto, já chamou mais uma data de nomes ao meu primo.

zazie disse...

Não devo nada a ninguém, não tenho peneiras, sou honesta no que faço e tenho respeito pelo trabalho dos outros.

Assim como tenho respeito pela inteligência dos argumentos mas não tenho paciência pela estupidez embrulhada em estultícia.

zazie disse...

Vai copiando e recita muitas vezes porque de tudo o que eu escrevi, apenas o que notas que te identifica é que deves ter compreendido.

zazie disse...

Faz queixa à prima e ao padrinho à espanhola por serem os dois tão bestas.

Anónimo disse...

Zazie disse (sempre em actualização):

"O único problema para estes mentecaptos que nija-nos-finados era a tradição ser divina.

Por isso é que agora até ja nivelam a humanidade pela animalidade e passa a ser tudo senciente por ordem de Darwin.

Olha, ó caralho- eu faço história, tu és despeitado e fazes merda e ainda tratas quem faz História como se fosse um aluno teu do ciclo.

como mongalhada virtual cretina"

zazie disse...

Os animais v~em aqui exclusivamente para me provocar.

Depois levam no focinho e ainda se queixam.

Fazem o mal e a caramunha.

Estavam à espera de quê?

zazie disse...

Quem é qeu veio para aqui com tom imbecil a chamar-me ignorante e a dizer para eu aprender merda que era a merda que ele dizia?

Pois se v.s são papagaios. Eu já sei de cor e salteado toda a treta acerca do calendário e do Natal que era pagão e dos trilobites que até o inventaram antes de nós e mais não sei quantos.

Os ateus militantes são cagotos mais besta que os sans-culottes da Revolução Francesa.

E esta procaria de falso argumento da tourada poder ler-se igualzinho papagueado por idênticos que não sabem entender os conceitos.

Porque pegam na palavra "tradição" como se fosse imutável e vá de fazer entrar nela tudo o que até pode ser moda mas tem essa raiz semântica.

Anónimo disse...

O primo anónimo disse:

Eu não consigo deixar de a imaginar

Eu, de vez em quando, até sonho com a Zazie.

Esta mulher deve ser um furacão na cama.

Estou eu a fazer amor com ela (por trás) e ela a falar das merdas que publica no blogue... e nunca se cala.

É sexo fantástico.

zazie disse...

Este é ainda mais besta que o primo

aahaahhaha

Como é que estas alminhas vegetativas chegaram a passar por gente e a teclar como se o fossem é que me espanta.

Isto dantes nem para cavar batatas.

zazie disse...

Psicopatas.

Ricciardi disse...

«As touradas, na forma mais moderna que se conhecem até eram praticadas por judeus e mouros.» zazie
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Porque é que achas que isso aconteceu?
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É estranho porque não faz parte da tradição judaica ou moura. A não ser que tenha a ver com Sacrifícios ao Deus, esses sim, bem tradicionais e costumeiros nessas culturas do médio oriente.
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Rb

Ricciardi disse...

Ao que parece a Tradição tauromatica na peninsula ibérica já vem do sec xi. Em 1300, de facto, haviam muitos judeus e mouros na peninsula. Mas porque raios seriam eles os promotores dessas praticas se não fazia parte das praticas das terras deles?
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Terá a ver com questões religiosas?
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Gostava de perceber isso.
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Rb

zazie disse...

Não se sabe ao certo mas há quem diga que com os árabes derivavam de treinos militares a cavalo.

Eu penso que isso não se aplica aos judeus e iria para tradições bem mais antigas que se prendem com outros ritos a baal

ahahaha

O que achei mais delicioso é que nesta iconografia que eu identifiquei aparecem homens e mulheres.

Ora os cultos mais antigos judaicos falam de divindade feminina e masculina e incluíam danças com bovinos.

Por cá deve ter sido assimilado à "tourinha".

A tourinha não era apenas uma deturpação da Torah que eles usavam e levavam na mão para poderem jurar pela sua religião e não pela católica.

A tourinha vai depois para o Brasil e é festa com touros, também.

Eu tenho textos sobre as judengas

Podes ver isso

Os judeus e mouros misturavam-se nos festejos citadinos. E as tradições também.

AS tourada nobre, com toureiro da nobreza é posterior e não é com cordas nem incluiu essas danças.

zazie disse...

lha- mais. Há menos de um mês dei com um tecido indiano, em Constãncia do Ribatejo, que vinha do centro indu e a iconografia ainda era mais curiosa.

Porque corroborava o que eu sempre achei.

Que essas judengas e festas tinham traços comuns com tradições não ocidentais e que eram feitas aso pares com homens e mulheres.

E, no caso do tecido, era praticamente igual às nossas judengas gravadas nas pratas manuelinas.

Só que tinha máscara de animal. E o mesmíssimo lenço que se diz que veio das canárias e não veio.

E a mesmíssima árvore a separar a repetição das cenas que eu sempre disse que era um peredixion e não uma mera decoração vegatalista.

zazie disse...

Tenho de ir lá ao centro indu a ver se vendem o lenço ou deixam fotografar.

Porque, mesmo sendo cópia actual, é baseado em tradição deles muito antiga e próxima de idêntica que existia por cá na altura das descobertas.

zazie disse...

Mas deviam ser festas importantes e, mais tarde, passam a ser promovidas pelos monarcas em entradas régias ou festejos citadinos.

Eu creio que a que identifiquei teve a ver com isso- com memórias da passagem do filho de D. João II para os esponsais.

Mas, só mais tarde é que se criam recintos nos rossios para estas touradas.

Porque a tradição era serem feitas no átrio da igreja- que também se chamava o "toural".

E há documentos a proibirem até os padres de participarem nestes festejos.

o que quer dizer que participavam.

zazie disse...

Como é que sabes que judeus e mouros não tinham estas práticas "nas terras deles"?

ehehe

As terras dos "judeus" são muita coisa e eles também.

Anónimo disse...

Zazie disse:
Este é ainda mais besta que o primo

Isso, Zazie... isso.

Chama-me nomes que eu gosto.

Ricciardi disse...

Pois não sei. Nunca ouvi falar.
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O que sei é que ainda recentemente a holanda teve que legislar por causa dos rituais semitas de sacrificios de animais em determinadas alturas. E legislou não proibindo esses rituais. Ou melhor proibindo se esse sacrificio se traduzir em maior sofrimento para o animal do que aquele que teria num matadouro normal. Na prática, tendo em conta a forma como fazem esses sacrificios de animais.
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Eu penso que já nem se trata de sacrifico em termos reliosos. Sinceramente. Penso que é mais uma questão de costumes e tradição. Como nós ainda temos (cada vez menos) a matança do porco.
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Rb

Ricciardi disse...

O que, por acaso, embora me incomode os guinchos do bicho porco, e não consiga ver senão ao longe, discordo com a proibição dessas práticas.
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É que estão a proibir tudo, caraças. Podiam concentrar as proibições a questões de higiene pública como é o caso das bolas de berlin que se vende para as massas, mas meter o bedelho nestes produtos artesanais e não industriais e que são de venda limitada não faz sentido.
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Principalmente os enchidos. Que tem uma cura tradicional tão eficaz que impede qualquer tipo de problemas de infeções e tal.
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Mas pronto, um gajo tem que ser estrangeiro no nosso próprio país. Acabar com tudo. Ele é touradas, chouricinhos, queijinhos etc.
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Há uns 3 ou 4 meses fui ao Alentejo e andei à procura de vinho da região não industrial. Não encontrei. O pessoal dos restaurantes indicavam-me o caminho do Continente para comprar vinho. Ora que boa porra.
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Rb

zazie disse...

Pois nisso concordo contigo.

E até te digo mais.

Estas proibições derivam de duas coisas.

do espírtito ASAE que vem da UE e que tende a normalizar tudo e a ingerir-se em tudo- sempre para bem.

E da imbecilidade de esquerda que se alimenta de palptações e modas, à falta de teoria.

Essa maltosa dos vegas e dos que até já vêem em excursão da Holanda para impedirem touradas, porque praticam a religião vegetariana, são tarados.

E são capazes de ser os mesmíssimos tarados que continuam a enforcar cães nas árvores e a matar gatos atirando-os conra os muros, na Linha de Sintra ou em qualquer bairro social.

zazie disse...

Há 2 questões que os sustentam- o ateísmo militante dos Peter Singers (porque esta merda tem de ter sempre académico a ebnformar) e a ideia de política por adesão sentimental a questões básicas de moda.

zazie disse...

Mas eles nem antropomorfizam apenas os bichos- eles estão é mais preocupados em bestializar os humanos.

Nivelar por baixo. A famosa regressão das espécies, de que falava o Dragão.

zazie disse...

Olha aqui a tradição de yah- vaca sagrada e de yaherah- a deusa-terra:

http://members.bib-arch.org/bswb_graphics/BSBA/20/03/BSBA200305413.jpg

O que eu acho delicioso nisto é aparecer o mesmíssimo instrumento musical- a lira- como aparece cá no séc. XVI- num portal de igreja.

Mas não sei. Era necessária muito mais investigação para se encontrarem ligações ou derivações.

zazie disse...

Os cultos bovinos são primordiais e englobam todos os povos.

A cena do "monoteísmo" é muito inventada.

Há uma base comum e essa veio da mesopotãmia. Sem a menor dúvida.

Agora isso e povos ditos judeus é outra coisa. O que eu penso é que isto demonstra a inexistêcia de uma originalidade e homogeneidade judaica.

zazie disse...

Pr cá pode mostrar outra coisa que seria sacrilégio académico dizê-lo- que houve trocas e misturas até iconográficas entre cristãos e povos orientais e que isso aconteceu em virtude das descobertas.

Mas, como a tradição romana também já tinha assimilado muito disso, aqui na península as coisas misturam-se e aparecem autênticas charadas em épocas que são catalogadas renascentistas.

O tanas, a Idade Média é muito longa e por isso aparecem detalhes que vemos em Inglaterra com datações do século XI e XII, misturadas com outras à moda italiana renascentista e ainda com detalhes populares de raízes mais complexas- com vivência e práticas entre mouriscos e judeus.

zazie disse...

Toma lá- este tem estudado a Bíblia e dá umas pistas curiosas

http://www.religion.ucsb.edu/faculty/thomas/classes/rgst116c/taylor.pdf

Anónimo disse...

Zazie perdoa a insolencia deste cavador de batatas, mas o mija nos finados parece-me certo..

Entao nao foi cristo que deu um pontape no velho testamento e deu uma reviravolta na coisa? Nao chama-mos isso agora tradicao? Foi mau o quebrar da tradicao no caso do cristo? por mim ainda bem nao gosto de dar marradas na parede...

Elaites

zazie disse...

chamamos, rapaz, olha lá que os erros são meus, não são teus.

Cristo não alterou a tradição e o modo de vida da sociedade em que vivia.

Nem impôs nada por decreto.

Podias era perguntar se depois, o Cristianismo não fez grandes alterações até por decreto.

Mas isso é mais complicado porque corresponde a uma expansão de pensamento que não tem sociedades com o mesmo nível de desenvolvimento (nem sequer de povoamento).

O nosos Martinho de Dume educou uma corte e fez alterações por concílio.

Mas isso aplicava-se a uma elite e não existia uma sociedade com escrita e cultura evoluída que resistisse ou não quisesse.

Havia espaço livre para tal e houve adesão e aproveitamento dessa evolução.

zazie disse...

A tradição, naquilo em que se refere o Chesterton é a resistência à rutpura e imposição jacobina.

Quem altera contra a tradição, apenas por andar por aí, são os jacobinos.

E isso é prepot~encia porque o fazem do alto do poder político que conseguem.

Oras a política deve inscrever-se em tradição social mais vasta, alargada e antiga que ela.

Os jacobinos fazem o inverso- obrigam o que é de longa duração a andar às ordens do que é de curtíssima.

Obrigam os costumes a mudarem por ordem da lei.

zazie disse...

O Cristianismo também constribuiu para a abolição da pena de morte, por exemplo.

Mas, também nunca a pena de morte foi um valor positivo.

Era e é ainda um castigo para poucos.

As boas evoluções tendem a ser lentas e mais humanistas.

As más fazem-se por rutpura e dão bode.
(felizmente que dão bode porque é a prova que os usos e costumes e os valores sao mais fortes.

É ver o que aconteceu aos países comunistas onde foi proibida a religião.

Ela volta e ainda com mais vigor.

Não conseguiram secar o que desejavam.

Porque esse desejo ia contra a tradição. Não se baseava em mais nada que um capricho ideológico que não faz parte da História da humanidade.

Os jacobinos sabem que são contra-natura. Por isso é que precisam do Poder para impor porque não convencem de outra forma.

zazie disse...

A mensagem de Cristo espalhou-se por afecto.

O que é o oposto da prepotência oligárquica.

zazie disse...

Que tenha sido aproveitada pela espada de imperadores é outra coisa.

Tudo isto é muito mais complexo e mais valia lerem o que eu estou a ler. A Idade Média do Umberto Eco.

Inté.

Anónimo disse...

hehehe, sou um bastardo linguistico.

Entao nao foi por decreto? O novo testamento e o que?

Mas sim percebo a ideia, Cristo nunca teve poder politico, e a isto que Chesterton se refere.

Elaites

zazie disse...

Sim, é isso. E mesmo o Novo testamento não existe enquanto livro ditado por Cristo.

Cristo é tem uma mensagem tão branda que até é chamado mais tarde de um novo Orfeu com seu canto que pacifica as almas como o outro pacificava a Criação (os animais).

zazie disse...

O que podias dizer é que o Cristianismo teve um Poderr em Roma que nunca foi brando.

Pois não. Mas a Tradição, como não é Poder também nem sempre lhe obedeceu cegamente.

Portugal é um excelente exemplo de poder da Tradição de tal ordem qeu até os nosos reis medievais eram mais par o herético que outra coisa.

A tradição vê-se no folclore e no que se mantém de forma popular.

Não se afere pelo alto do Poder.

Porque a tradição resiste a terraplanagens. É muitíssimo forte.

Mas tem um inimigo macaco. A Tradição pode ser tomada por dentro, quando não consegue ser derrubada por fora.

E sabes como? pela moda. A moda é puta que se mascara como se fosse uma coisa durável e vinda de baixo, quando é postiça e fabricada por uns tantos.

zazie disse...

Estas merdas de agit prop e flashs mobs e indignações constantes que se contagiam e propagam por batuque mediático são a moda a estragar a Tradição.

São a bimbalhice a destruir o povo.

Anónimo disse...

Sou so eu mas o batuque desvia a tradicao do rumo, o que e bom e mau, mas e o que e, ou e o que somos e ainda bem acho.

Abraco para todos

Elaites

zazie disse...

O batuque mediático é demasiado interesseiro e fútil que eu penso que serve apenas de entretém.

Tudo aquilo que é pode não ser. É perfeitamente reversível- aparecem coisas num dia como sendo verdades absolutas e no dia seguinte já apareceram outras que contradizem essas.

o batuque mediático é novela.

zazie disse...

Politicamente é o BE

":OP

zazie disse...

Eo que é o BE a não ser moda circunstancial para criar empatias fáceis que nada têm a ver com Política?

Eu ainda me lembro de começarem com os harekrishna. Depois deu-lhes para a acupunctura e agora chegou-lhes à rabetice.

Mas incluem vegas e tudo o que for cagoteria desde que ajude ao mundo-às-avessas

Anónimo disse...

O BE e a voz do pessoal que quer fumar ganzas livremente, e esse batuque vai ser tradicao mais dia menos dia...

Elaites

zazie disse...

Estás desactualizado. Isso foram os pais deles.

Eles agora querem aborto e eutanásia e as mulheres aspiram a dizer missa.

zazie disse...

E preferem ir ao Bica do Sapato, que o Frágil já era, para prepararem a revolução pelo laptop.

De todo o modo, o BE só tem programa de massas, depois de traduzido do estrangeiro e pelos anarcas-internacionalistas.

Fora isso, o comité central continua a ser jarreta para meter-nojo aos sindicalistas do PCP.

Ricciardi disse...

«A Tradição pode ser tomada por dentro, quando não consegue ser derrubada por fora.

E sabes como? pela moda. A moda é puta que se mascara como se fosse uma coisa durável e vinda de baixo, quando é postiça e fabricada por uns tantos.» zazie
.
Muito bem dito.
.
Rb

marina disse...

olhem Zazie e Rb ,um bom exemplo disso é a lei das sementes : tradicionalmente , ao longo de séculos , as pessoas davam e trocavam sementes , vieram os anormais e proibiram essa costume para ganharem dinheiro.

Anónimo disse...

Proibiram porque existem anormais a modificarem sementes de maneiras que nem nos passam pela cabeca.

Pesquisem Monsanto GM.

Todos em Portugal gritam contra a ASAE mas contra estes animais ha que existir proteccao governamental, porque se for o lucro a ditar estamos todos fo*!idos

Elaites

Anónimo disse...

E isto vai ser se nao me engano um cavalo de batalha do BE um futuro proximo.

Nao sejam pavlovianos e pesquisem porque isto e um mal real.

Elaites

marina disse...

a lei das sementes é para favorecer as Monsantos filhas do demo , Elaites. fazem o tal de lobbing ou o que é para legislarem de modo a dar-lhes o monopólio. no outro dia vi um video sobre a monsanto de arrepiar. controlem a comida e governarão o mundo , não é ?

Anónimo disse...

Claro marina queriducha, mas nao se preocupe, nao seremos nos, serao os nossos rebentos...que se amanhem.

Elaites

Anónimo disse...

Zazie.

Quem és tu?

Anónimo disse...

Também estou curioso.

Quém é a Zazie? Uma personagem que me fascina pelos seus conhecimento algo trapalhões!

agany

Anónimo disse...

Elaites,

A Monsanto GM é uma empresa bastante protegida pelos governos, com grandes ligações ao poder e monopólios garantidos por diferentes Estados.

É assim que o Estado nos protege...

Anónimo disse...

A Zazie é uma mulher muito bonita e com um peito muito grande.

Na cama, pelo menos nos meus sonhos, é uma criatura fascinante, criativa e sem limites (uma mulher com a mente aberta, portanto).

Mas o mais importante acerca da Zazie é que ela é Rainha de um país mitológico, conhecido durante a Idade Média, chamado Cocanha.

Nesta terra mitológica, não havia trabalho e o alimento era abundante lojas ofereciam seus produtos de graça, casas eram feitas de cevada ou doces, sexo podia ser obtido imediatamente de freiras, o clima sempre era agradável, o vinho nunca terminava e todos permaneciam jovens para sempre.

Vivia-se entre os rios de vinho e leite, as colinas de queijo (queijo chovia do céu) e leitões assados que ostentavam uma faca espetada no lombo. O País da Cocanha, ou Cocagne, foi retratado pelo pintor Pieter Bruegel.

Cocanha, segundo o critério de alguns analistas do comportamento social, também representou um símbolo para a cultura hippie nos anos finais da década de 60, um lugar onde todos os desejos seriam instantaneamente gratificados.

In wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cocanha)

Anónimo disse...

E é a partir de Le Pays de Cocagne, onde a internet atinge a velocidade da luz e é totalmente gratuita, que Zazie escreve diariamente no seu blogue.

Mas sobre o blogue da Zazie há quem já se tenha debruçado anteriormente:

"O blog da Zazie, o blog secreto da Zazie, o sítio de onde ela desfere ora aquelas mortíferos arremessos ora uns ternos arrufos, é ali. A única mulher do mundo capaz de citar ao mesmo tempo Restif de la Bretonne e o delegado da ICAR SS, Brecht e Céline, Pound e Éluard. Zazie, a hipercinéfila, a cólera de deus, o terror dos medíocres, a História sem fim, as Zundapps roubadas, o musaranho coxo. Ao vivo e aqui."

In http://anaturezadomal.blogspot.pt/2005/06/o-blog-da-zazie.html

Anónimo disse...

Embora a vida de Zazie em Cocanha possa, à primeira vista, parecer idílica(*), a verdade é que existe uma terrível organização secreta - os ἀνωνυμία - que a deixa completamente fora de si.

* nesta terra mitológica, não havia trabalho e o alimento era abundante lojas ofereciam seus produtos de graça, casas eram feitas de cevada ou doces, sexo podia ser obtido imediatamente de freiras, o clima sempre era agradável, o vinho nunca terminava e todos permaneciam jovens para sempre.

Anónimo disse...

1, 2, 3... 67, 68, 69 em Cocanha :)

Vivendi disse...

Tradição é ordem espontânea.

Que é ordem espontânea? É o conjunto de soluções aprendidas ao longo do tempo. É uma ordem espontânea porque não foi imposta por ninguém. É ordem porque tem um senso arraigado da própria integridade e rejeita instintivamente toda mudança radical. Mas é também aprendizado, isto é, absorção criativa das situações novas por um conjunto que permanece conscientemente idêntico a si mesmo ao longo dos tempos por meio de símbolos tradicionais constantemente readaptados para abranger novos significados.

Examinem bem e verão que ordem é precisamente isso e nada mais. Se, ao contrário, um grupo imbuído do amor a valores tradicionais tenta deter a mudança, ele está introduzindo na ordem espontânea uma mudança tão radical quanto o grupo revolucionário que deseja virar tudo de pernas para o ar, pois o que esse alegado conservadorismo deseja é imortalizar no ar um momento estático de perfeição hipotética. Se esse momento, na imaginação dele, expressa os valores do passado, isso não vem ao caso, porque na prática política esse ideal será um "projeto de futuro" tanto quanto o ideal revolucionário. Uma sociedade só embarca no projeto revolucionário quando perdeu todo o respeito por si mesma. Um respeito que, entre outras coisas, implica o amor aos valores do passado como instrumentos de compreensão e ação no presente, não como símbolos estereotipados de uma perfeição ideal no céu das utopias.

Olavo de Carvalho

Vivendi disse...

Estrada aberta para a beatificação de G. K. Chesterton

Prelado inglês quer dar andamento à causa de beatificação de Chesterton, o famoso autor de "Ortodoxia" convertido à Igreja Católica


Parece que certos mortos não estão tão mortos assim ao contrário de alguns mortos vivos que andam por aí.

Outro anónimo disse...

A zazie tem um doutoramento fantástico que tem sido plagiado até em boas universidade. A zazie sabe muitas coisas e até transmite gratuitamente esse conhecimento na net.
Por ser de tal modo uma alma tão elevada, realmente não entendo o porquê de ela se dar à triste e deprimente figura de insultar todos os que discordam dela.
Também não entendo como pode ter tanto tempo do seu dia-a-dia para 'investir' em caixas de comentários de blogues. Deve estar certamente relacionado com uma nova linha de investigação.

Anónimo disse...

Mas a Zazie está a evoluir... desta vez já nem tratou os anónimos por - e passo a citar - "seres abaixo de cão".

Anónimo disse...

Quanto à fantástica tese de doutoramento gostaria de saber quanto custou aos contribuintes.

No mínimo dos mínimos ficou em mais de 50 mil euros!!!

E, agora, dada a sua presença quase permanente na blogosfera, deve estar a fazer o pos-doc, com toda a certeza!!!

zazie disse...

Eses profs que escrevem com tantos pontos de interrogação até metem dó. caralh@ custou zero, conas. Custou zero.

Óh A bolsa que tive foi da antiga JNICT e paga pela UE.

A faculdade é que ainda recebeu uma boa pipa à minha conta.

Já a orientadora da plagiadora é paga pelo erário público e ainda vendia um mestrado de "turismo na história da arte" que foi fechado recentemente por ser uma caca apenas para sustento das instituições e destes profs de encosto.

zazie disse...

A fantástica tese não é fantástica mas é trabalho honesto e mesmo quem plagia é obrigado a citar-me.

Porque foi o primeiro trabalho académico de investigação nesse tema.

Só existia um livro sobre o assunto e nem era português.

Tirando isso havia publicações de outros bem mais antigos que eu sempre citei.

ao contrário do que esta canalha faz hoje em dia.

zazie disse...

Mas esta gente que consegue alinhar 3 pontos de exlamação seguidos devia ser proibida de comunicar para alem dos sinais de fumo.

zazie disse...

E ainda ontem pensei nisso, ao arrumar mais de 100 dossiers numa arrecadação.

O trabalho existe, as mais de 8 mil fotografias vão ser doadas e esta gentalha que escreve à Rita Ferro- cheia de palpitações e me bloqueiam blogue por inveja, é gentalha de merda.

F disse...

Isto está concorrido!