05 junho 2013

UE e China

Quando a China invade o mercado europeu com produtos que destroem as indústrias portuguesas, a UE fecha os olhos, mas quando a China ameaça a Alemanha, a UE faz-lhe frente.

4 comentários:

Anónimo disse...

Joachim, eu ando há anos a denunciar isso.
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A coisa começa, desde logo, no mercado automovel. Ninguém reparou que a França, a Alemanha e a Italia opuseram-se à importação de carros indianos e chineses por alegada falta de segurança?
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Pois é. Mas ao mesmo tempo a Segurança não impediu que fechassem os olhos à importação de brinquedos, o que muito prejudicou a industria portuguesa do sector.
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Mais grave, as recentes negociações aduaneiras entre os EUA e a UE, que visam reduzir as pautas aduaneiras, são liderados pelos Boches, Italianos e Franceses, e os interesses centram-se na redução das tarifas das industrias do triunvirato. Não das nossas. Os acordos não prevêm reduções alfandegárias para a exportação nos produtos das nossas industrias.
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E eu pergunto, o que raio anda fazer o nosso Portas? nos temas importantes ele não está presente.
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Rb

Anónimo disse...

Caro RB,

Está cheio de razão

Luís Lavoura disse...

Claro, a política da União Europeia é, nós permitimos que o Paquistão nos venda têxteis, e em troca o Paquistão permite que nós lhe vendamos automóveis. Resultado final, a indústria têxtil portuguesa vai por água abaixo enquanto a indústria automóvel alemã progride.
Já quando a prejudicada é a indústria alemã, toda a política se inverte.

Anónimo disse...

Por enquanto. Mas é um questão de tempo e não muito tempo, para as economias emergentes subirem na escala de valor e começarem a concorrer a sério com a alemanha.
Isto é só o começo e é um processo imparavel. É mais facil transferir tecnologia que cria-la.
No final teremos um problema ecologico e politico sem solução facil e indolor.

ocni