GP incentiva jovens desempregados a emigrar.Mas muitos empregados também foram.Para fugir à canga fiscal e ao compadrio da atribuição dos lugares mais bem pagos não consoante o mérito, mas pela genética... Claro que vão conseguir muito progresso até porque no Estado Social Internacionalista ninguém "corta".Quer-se dizer no que conta que são as centenas de milhar...
Esta "esperteza" do governo português, incentivando a emigração, deve-se à tentativa de imitar a Irlanda. Desde 2010 a Irlanda perdeu cerca de 300 mil habitantes devido à emigração para a Austrália, Nova Zelândia e Canadá, essencialmente. Quase 8% da população portanto, que se não tivesse saído do país, o Estado irlandês teria uma taxa de desemprego bem acima dos 13 ou 14% que tem actualmente. Não fosse a emigração, a Irlanda não seria o caso de "sucesso" que é hoje, pois teria o mesmo problema das contas públicas devido ao desemprego que tem a Europa do Sul. No entanto, a "sangria" é tão grande, que o governo irlandês está assustado com a saída de tantos jovens e o efeito que isso terá sobre a economia e o estado social a médio-longo prazo. Por isso lá procura-se estancar a emigração, não encorajá-lá.
Perante o "exemplo" irlandês, o Passos Coelho terá pensado que se os portugueses emigrassem na mesma proporção dos irlandeses o governo estava "safo", pois não teria tanta despesa social e conseguiria cumprir as metas do défice. Só que o perfil dos nossos desempregados não é o mesmo do dos irlandeses, nem o Brasil ou Angola são países que encorajam a imigração de portugueses, como os países da Oceânia e o Canadá fazem com os britânicos e os irlandeses. Por isso, o governo não se livra do desemprego e pior, muitos dos que emigram era muito melhor para o país que cá ficassem, porque são bem mais dinâmicos do que os que cá ficam no desemprego...
2 comentários:
GP incentiva jovens desempregados a emigrar.Mas muitos empregados também foram.Para fugir à canga fiscal e ao compadrio da atribuição dos lugares mais bem pagos não consoante o mérito, mas pela genética...
Claro que vão conseguir muito progresso até porque no Estado Social Internacionalista ninguém "corta".Quer-se dizer no que conta que são as centenas de milhar...
Esta "esperteza" do governo português, incentivando a emigração, deve-se à tentativa de imitar a Irlanda. Desde 2010 a Irlanda perdeu cerca de 300 mil habitantes devido à emigração para a Austrália, Nova Zelândia e Canadá, essencialmente. Quase 8% da população portanto, que se não tivesse saído do país, o Estado irlandês teria uma taxa de desemprego bem acima dos 13 ou 14% que tem actualmente. Não fosse a emigração, a Irlanda não seria o caso de "sucesso" que é hoje, pois teria o mesmo problema das contas públicas devido ao desemprego que tem a Europa do Sul. No entanto, a "sangria" é tão grande, que o governo irlandês está assustado com a saída de tantos jovens e o efeito que isso terá sobre a economia e o estado social a médio-longo prazo. Por isso lá procura-se estancar a emigração, não encorajá-lá.
Perante o "exemplo" irlandês, o Passos Coelho terá pensado que se os portugueses emigrassem na mesma proporção dos irlandeses o governo estava "safo", pois não teria tanta despesa social e conseguiria cumprir as metas do défice. Só que o perfil dos nossos desempregados não é o mesmo do dos irlandeses, nem o Brasil ou Angola são países que encorajam a imigração de portugueses, como os países da Oceânia e o Canadá fazem com os britânicos e os irlandeses. Por isso, o governo não se livra do desemprego e pior, muitos dos que emigram era muito melhor para o país que cá ficassem, porque são bem mais dinâmicos do que os que cá ficam no desemprego...
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