25 maio 2013

salários e emprego

Hazlitt, na sua obra crítica de Keynes, cita uma investigação de Paul Douglas and A. C. Pigou num seu cálculo sobre a relação entre salários e emprego, onde se conclui da possibilidade de uma redução de 1% nos salários poder aumentar em 3% o emprego. Ou, como deve ser dito em estudos empíricos, assim se pode dizer da amostra histórica usada, mas a validade é lógica, e em especial será em fases de desequilíbrio.

4 comentários:

Anónimo disse...

Atendendo a que em Portugal a descida efectiva dos salarios vem acompanhada do aumnto do desemprego conclui-se que "a realidade não segue as regras da teoria". Porque será?

Anónimo disse...

A validade é lógica?

CN disse...

No contexto que aqui está, a "validade" pode ser empírica e/ou lógica.

Ricciardi disse...

Em suma, se se induzir uma redução de 2% nos salários teriamos um aumento do emprego de 6%. Se reduzissemos os salários em 5% teriamos um aumento do emprego de... 15%. É isso?
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Ora, Portugal reduziu os salários em mais de 15% e o que se verificou foi uma redução no emprego quase proporcional, contrariando a tese que o A.C. pigou.
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Por outro lado, as empresas exportadoras viram os salários do seus trabalhadores a aumentar e, olha que giro, tambem empregaram mais gente.
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Portanto, se um gajo pigar na realidade demonstramos que a tese do fulano não tem ponta por onde se lhe pegue. Talvez, digamos, num qualquer caso isolado.
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Rb