O sistema só prolonga a sua ilusão por transferências do OE mas o que deveria ser aplicado seria uma regra de equilíbrio automático por redução proporcional da despesa (depois de um trabalho de aproximação da CGA ao regime da Seg. Social). O custo actual da TSU sobre o trabalho é de cerca de 28% que resulta de agregar as contribuições do trabalhador e da dita da entidade empregadora (11%+23,5%) / 123,5%.
Numa nota mais genérica sobre o que podemos esperar cá como globalmente, quem vai pagar a crónica tendência para a social-democracia satisfazer (ou incomodar o menos possível) os receptores do OE de hoje serão os receptores do OE de amanhã, ou seja, os contribuintes líquidos do OE de hoje. Se quisermos ser realistas, como a tendência da social-democracia é aos poucos produzir uma maioria de votantes receptores do OE e uma minoria de contribuintes líquidos, o suicídio financeiro pelo voto, é praticamente uma uma inevitabilidade. Reformas monetárias compulsivas (sim, haircuts de depósitos, conversão em novas moedas), controlo de capitais totalitários, serão prováveis. Será evitável? Os regimes políticos conseguem vencer a lógica imposta por uma maioria de votantes beneficiários do OE?
1 comentário:
Eis a prova matemática da nossa desgraça futura. Como é evidente se não voltarmos a uma espécie de "século das luzes", em que se aceitavam governos despóticos em troca de governação "esclarecida", o nosso fim como estádio civilizacional vai ser apocaliptico. Por estranho que pareça, todas as religiões falam disto para aquilo que eles designam o "fim do mundo"!!! Será mesmo uma inevitabilidade???
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