14 abril 2013

uniformizar

“As opções podem incluir a aplicação de uma tabela salarial única, a convergência da legislação laboral e dos sistemas de pensões do sector público e privado”, escreveu Pedro Passos Coelho, numa carta enviada na quinta-feira ao Fundo Monetário Internacional (FMI), à Comissão Europeia (CE) e ao Banco Central Europeu (BCE), a que a agência Lusa teve acesso.
Público

Comentário: O adiamento das reformas estruturais parece que vai acabar nisto, tratamento igual para realidades diferentes. Agora chamem-lhes neoliberais.

23 comentários:

zazie disse...

A convergência da legislação laboral e dos sistemas de pensões do sector público e privado acho bem.

E a mudança da constituição para evitar a primeira ideia triste, idem.

Vivendi disse...

Não é o TC que quer a igualdade.

Salário médio na privada: 824 €
Salário médio na pública: 1600 €

E são os privados que pagam aos públicos.

Ricciardi disse...

Oh Vivendi isso é uma k7 sem sentido.
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O que o governo tem que fazer é simples: organizar os Sálarios da FP e alinha-los com os privados por cada categoria profissional. Foi isso que o TC apontou e muitissimo bem. Quer-me parecer que os juizes tem mais tino que os economistas.
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O que essa merda de dizer que o público ganha mais que o privado?
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Em que profissões?
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-Nos profs?
-Nos médicos?
-Nos Arquitectos?
-Nos jardineiros?
-Nos motoristas?
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Aonde ganham a mais não faz sentido manter esse nivel de salários, aonde ganham a menos não faz sentido reduzi-los. Compreende?
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Governar é gerir. Vc geria assim o seu Grupo empresarial?
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Não, claro que não.
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O PPC parece que acordou, finalmente. Vai deixar de perseguir um FP só porque é FP e vai passar a gerir. A ver o que se passa no mercado privado e transportar para o público. Assim está certissimo. Não deve ser o estado a liderar os salários. O estado, como não cria riqueza, deve seguir quem a cria porque esses devem estar adequados.
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O governo não pode, pois, dizer a um médico que ganha mais do que o que devia porque é FP. Nada disso.
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O governo se quiser gerir bem os seus recursos humanos em termos salariais deve guiar-se pelo o que o mercado está a pagar.
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E não deve distribuir o mal pelas aldeias. Quer dizer, não deve baixar salários de forma indiscriminada. Não deve dizer que gasta muito em pessoal e que portanto vai baixar o salário a TODOS. Nada disso. Isso é socializar os problemas.
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Tem de baixar a quem está a receber a mais. Encerrar serviços que estão a mais. E programar reduções de FP's que não precisa. Como a maquina do estado é grande, em qualquer país, os estado, se planearem a coisa, não precisam de despedir. Basta-lhes não recrutar para reduzir os efectivos.
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Rb

Ricciardi disse...

O problema dos nossos governos é que não planeiam. São todos curto prazistas. Querem resolver o problema hoje e nem enxergam as consequencias no amanha.
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O TC deu uma grande lição ao governo de boa governança. O governo vai ter de governar à seria. Até agora andou a brincar. Tira aqui um pózinho de salarios, aumenta o irs mais um bocado, e depois vai ao salario do reformado e mais um bocado no ano seguinte. Isto não é forma de gerir. As pessoas tem que ter confiança e sobretudo saber poder antecipar a sua vida. Só assim decorre optismismo para investir.
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Mas olhe, governar é tambem optar. Porque raios não mexem no 1/3 da despesa que não levanta qualquer problema constitucional. O ricardo Arroja está farto de dizer isso, e com razão. Um corte de 20% no 1/3 da despesa signicaria um encaixe de quase 7 mil milhoes de euros.
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Rb

zazie disse...

Não digas disparates.

Ao menos lê o acórdão e as declarações de voto, que foi o que eu fiz.

E, o que não percebes, pergunta ao José.

Mas não fales assim, como um ignorante porque isso acaba por justificar o que eu disse por lá.

Que até pessoas inteligentes me surpreendem por repetirem o que os media dizem, sem sequer quererem conhecer mais ou saber os factos.

Os juízes, a falar verdade, tinham dde chumbar tudo, porque era tudo inconstitucional.

E não deram pôrra de lição a ninguém porque nem eles conseguem determinar a puta de igualdade e o critério de igualdade e subsidariedade que a puta da Constituição exige.

Chegarm ao ponto de citar a Amaral que é a única constituicionalista que fez parte daquilo, para considerarem incosntitucional uma cena de impostos. que fizeram equivaler a propriedade privada. e vai ela e diz o contrário.

zazie disse...

Mas é assim- o que eu disse- funcionam pelo som de fundo- papagueia-se a toada que entra no ouvido.

E chega. O resto é de ordem hormonal, ou afectiva, ou sabe-se lá de que fantasias de que as pessoas são feitas

zazie disse...

E eu curto fantasias. Farto-me até de defender que falam mais alto que a realidade.

Mas, por acaso, tendo a deixá-las no campo certo e naquilo que deve exigir rigor de verificação factual, sou mil vezes mais racional que v.s todos juntos.

Dei-me ao trabalho de ler o Acórdão e as declarações de voto.

Ponha o dedo no ar quem o fez e que já tem todas as conclusões.

Vá, bora lá a ver se há alguém que tenha lido.

":OP

zazie disse...

Ninguém sabe em que sentido se pode apurar igualdade entre FP e privado.

Ninguém.

Não há lá um único juiz que consiga explicar um ponto de vista que permita depois um parecer uniformizado.

Não se sabe. É tarefa praticamente impossível porque na fantasia da igualdade pode entrar tanta coisa e o seu contrário.

Até a estabilidade de emprego tentaram fazer equivaler a euros ao fim do mês.

Não se consegue. É mentira. É uma mentira diabólica em que ninguém acredita, a começar pelos imbecis que a escreveram.

Usaram tudo isso para serem mais iguais que os outros.

É contra-natura, essa imbecilidade.

Na vora, porque, como explicou a Tatcher, nem existem dinheiros públicos.

Embrulha e vai lá ver o video e tenta refutar por lá alguma coisa.

Por aqui é demasiado fácil-tens a claque da bola como contraditório.

Ricciardi disse...

Li tudo. E achei uma excelente decisão.
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Aliás, uma decisão que TODA a gente esperava.
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Rb

zazie disse...

Galgas, não leste nada.

Alguma vez vou acreditar que conseguiste ler a declaração de voto da Mata-Mouros?

Não acredito.

E nem acredito que tenhas compreendido mais de metade daquilo.

Porque eu tentei e não consegui. E aquilo é mais letras que "economias".

":OP

Não leste. Porque, se tivesses lido, tinhas de ficar embaralhado como eles ficaram com declarações de voto perfeitamente contraditórias.

Tiveram de contornar o problema e nem é conclusão casuística nem totalmetne política- foi uma média das duas.

Nuns casos foi má casuística, noutros foi péssima política- como a Mata-Mouros.

A única declaração de voto que se entende, para quem não domina os meandros especializadísmos do Direito Constitucional, é a do Cura não sei quantos.


Um que escreveu pouco e explicou bem apenas um detalhe do voto, no que se reporta às reformas

zazie disse...

hahahaha

Mas és tão engraçado.

!Li tudo". Uma boa decisão; "uma decisão que toda a gente esperava".

Pareces um vigarista de um político a engrominar a populaça.

":OP

zazie disse...

Mas tens lá o post do José.

Está lá aberto ao comentário.

Engraçado qeu a única pessoa que ainda tentou comentar fui eu, que sou mais é bolos.

Se eu acreditasse que tinhas lido, então, tendo esse trabalho hercúleo, não era aqui que botavas faladura mas nesse post.

E não vais lá, pois não?

Porquê?

Quem se desse ao trab alho de ler tudo, essa tortura locura, tinha necessidade de força maior de comentar.

E tu não tens- sáo dizes que foi boa e que era a que "toda a gente esperava".

Já deste em oráculo de milhões de tugas, a partir a cubata.

Qualqeur dia nem é preciso encomendarem estatísticas e inquéritos- pergutntam-te.

Cfe disse...

As únicas profissões que devem ter carreira definida no estado são aquelas carreiras exclusivas desse sector: Juízes, policias, militares, diplomacia, administração interna.

Devem ganhar bem mas não horrores porque tem a estabilidade e não podem ser demitidos nunca excepto no caso de crime.

Professores, médicos, jardineiros, motoristas, etc devem ter rendimento compatível com o que se pode pagar. Se der para pagar muito óptimo para eles mas em tempos de crise devem poder ser demitidos para contenção de despesa e ficar só no essencial.

zazie disse...

juízes e MP fazem parte dos órgãos de soberania.

Não podem ser equiparados a FPs tout court.

Mas devem ser equiparados aos demais da Soberania

zazie disse...

Órgãos de soberania=

Presidente, governo, assembleia e tribunais.

Misturar isto com jardineiros ou professores é pura monguice.

zazie disse...

E, o mais grave nisso, é achar-se que a política deve ser uma carreira.

Um tipo eleito para a Assembleia não é uma carreira de juiz ou algo parecido porque não está lá a aprender e a evoluir no que faz.

Tanto faz o que sabe no dia em que entrou como 30 anos depois.

Ou perto de quarenta, como os há.

Ricciardi disse...

ui ui zazie, isso está mau.
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Agora andas com crendices? acreditas que não li e pronto, não se fala mais nisso porque a sô dona zazie não acredita. Às vezes tenho a sensação que estou na escola primária. Não lês-te não les-te, não lês-te.
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Bom, isso não interessa para nada. O que interessa é que concordo com a decisão do TC. O que diz o joaquim ou o manel ou o josé não me interessa para nada.
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Rb

Anónimo disse...

Entao zazie, claro que leu, alias ainda deve ter o acordao na mao.

:)

Elaites

muja disse...

Às vezes tenho a sensação que estou na escola primária.

Não seja por isso, homem!

Não lês-te não les-te, não lês-te.

Faça o favor, menino Rb, de conjugar para amanhã o pretérito perfeito do verbo ler mil vezes:

eu li,
tu leste,
ele leu,
nós lemos,
vós lestes,
eles leram

E nada de choraminguices!

Ricciardi disse...

Elaites:
Ahahaah, não tenho o acordão na mão, mas passou-me pelos dedos.
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Leste, pois claro, Muja. Afinal não preciso de me sentir na escola primária, o que preciso mesmo é de voltar para para ela.
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Rb

zazie disse...

ehehehe

O bacano da cubata é um galgas que até se tem arregaçar vestidos e calças.

":O)))))

Cfe disse...

"Misturar isto com jardineiros ou professores é pura monguice."

Eu separei...

E não referi o estatuto do cargo mas as "carreiras de estado"

zazie disse...

Ok. tem razão.