06 abril 2013

fazer a revolução ao contrário

é regressar aos forais, federalismo interno e a ausência de uma capital política, em que condições históricas e sociais tal será possível?

5 comentários:

zazie disse...

Mais outro a querer fazer do Cartaxo as memórias da Capital de um Império.

É uma excelente ideia para a escardalhada negar a importância da nossa História.

Acho que sim, as caravelas tanto podiam ter partido da Ribeira como da Merdaleja, desde que tenha foral é tudo igual.

Alexandre disse...

Está a ver caro CN, quando quer diz coisas acertadase que se aplicadas poderiam levar a um realdesnvolvimento e crescimento do país, que à demasiados séculos , com a corte centralista tem deixado o território à deriva e sem meios de se estruturar, rapinando-o e revelando profundo desprezo pelo resto do país, como se observou na transferncia do poder real para o Brasil aquando das invasões francesas e nos planos de abandono de Portugal Continental.

A força de países do Norte, como a Alemanha, Holanda eDinamarca ou do Sul, como a Itália esteve sempre nas sua organização descentralizada, que permitiu a competiçao e aparecimento de vários pólos de poder, estruturando e potencializando ao máximo o território e os recursos físicos e humanos.

Vivendi disse...

Só com um terramoto em Lisboa.

É que Lisboa depois de ter perdido as colónias e com a mamam europeia agora à pinga não vai largar o osso que restou nem a pau. Vai roer até ao tutano.

Ricciardi disse...

Curiosamente, os períodos mais pujantes em termos económicos de Portugal foram épocas de forte centralização administrativa e financeira. Marques de Pombal e Salazar.
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É ler o livrinho do R. Arroja acerca do assunto.
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Este país não funciona bem quando se reparte o poder pelas provincias, ao contrario dos paises protestantes. É um forrobodó de despesismo inútil.
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Mas tambem, se no poder central não estiver um soberano, que tenha alguma afinidade com a pátria, e não precisa de ser um rei (mas se fosse melhor) a coisa vai dar ao mesmo.
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Um rei. Mas um rei que reine. Não um rei para vender revistas cor de rosa.
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Rb

Unknown disse...

CN: Isso já existe

É só ir a qualquer recanto de Portugal e verá que a aplicação de leis e regulamentos depende da "mentalidade" do dirigente local...

Cada um faz e aplica as leis que bem entende...

O problema é a falta de sentido de justiça e disciplina... Não tem tanto a ver com esquerda ou direita, socialismo ou liberalismo...

É mais do tipo: Aqui mando eu...

Depois claro... ninguém se entende e tudo é ingovernável...