Só 7,2% das facturas são pedidas com NIF
...e destas, 69% são de reparação de automóveis.
Comentário: Seria útil comparar estes dados DG com o período AG (Depois de Gaspar e Antes de Gaspar), provavelmente chegaríamos à conclusão que não há alterações significativas. As finanças apenas complicaram procedimentos.
4 comentários:
Ola Joaquim,
Deixo-lhe este enlaço para um artigo publicado hoje no jornal gratis "Metro", em Paris, sobre os efeitos da austeridade. Ha numeros sobre à Grecia.
http://www.metrofrance.com/info/suicides-maladies-une-etude-choc-montre-les-ravages-de-l-austerite-sur-la-sante/mmdC!OrR45F0KLnBd2/
Caro José,
Muito obrigado, os dados são impressionantes. Contudo há uma conclusão com que não concordo inteiramente:
"Ce que nous montrons, au final, c'est que la dégradation de la santé n'est pas une conséquence inévitable des récessions économiques».
Há um consenso que os índices sanitários melhoram em paralelo com o aumento do PIB, independentemente dos sistemas de saúde. Ora o contrário também parece ser verdadeiro. Recessão = a menos recursos para saúde pública.
> Só 7,2% das facturas são pedidas com NIF
Criticamente, falta saber que percentagem do valor facturado representam. Suspeito que acima de 50%.
Pelo que vejo, poucos se dão ao trabalho de estar a dar NIFs para uma refeição barata paga individualmente. Mas uma factura mais gorda de grupo ou familia ...
(Jornalismo "bacalhau basta", como diz o José, ou "seleccionamos criteriosamente os factos", diria eu.)
P.S.
De facto o artigo tem informação equivalente: "Das facturas emitidas nos primeiros meses do ano, o benefício potencial é de 14,4 milhões de euros. Portugueses só vão receber 1,59 milhões."
Isto significaria que a percentagem de valor facturado com NIF seria de 11%. Acho baixo, mas talvez seja verdade.
Com um rácio aproximado de 140:2:1 entre restaurantes, cabeleireiros e oficinas, as facturas de 4 e 5 euros são bem capazes de constituir mais de 80% das hostes. ("Pareto to the white courtesy phone" ...)
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