21 abril 2013

20%

E livre arbítrio é capacidade de fazer escolhas (fins e meios) segundo as suas próprias preferências subjectivas e avaliações ordinais.  O racional não implicará aqui um "racionalismo" das suas preferências, mas sim o racionalismo desses fins (subjectivos à pessoa) serem acompanhados da escolha pela sua razão de meios para o seu alcance.
(CN, em baixo)

Recentemente, dei comigo a pensar, dentre os fins que prossegui na vida, quantos, em percentagem, terão sido escolhidos por mim. A minha resposta foi de 20%. Esta é a  medida do meu livre-arbítrio.

Quantos aos outros 80% foram-me impostos, uns pela tradição outros pelas circunstâncias da vida.

E, em relação ao fim último, o fim de todos os fins, também não cai no domínio do meu livre arbítrio - a morte.

4 comentários:

zazie disse...

Que maravilha de síntese.

O PA, às vezes, ainda me surpreende.

Vivendi disse...

Ora nem mais.

O CN não acredita que antes de tudo existe primeiro uma ordem que nos é transmitida ao longo de gerações e gerações.


Francisco disse...

E mais ainda: desses 20% de fins que escolheu liveremente, quantas das suas acções para os atingir foram estritamente racionais?

Anónimo disse...

Sempre pode atirar-se de uma ponte bem alta...