E livre arbítrio é capacidade de fazer escolhas (fins e meios) segundo as suas próprias preferências subjectivas e avaliações ordinais. O racional não implicará aqui um "racionalismo" das suas preferências, mas sim o racionalismo desses fins (subjectivos à pessoa) serem acompanhados da escolha pela sua razão de meios para o seu alcance.
(CN, em baixo)
Recentemente, dei comigo a pensar, dentre os fins que prossegui na vida, quantos, em percentagem, terão sido escolhidos por mim. A minha resposta foi de 20%. Esta é a medida do meu livre-arbítrio.
Quantos aos outros 80% foram-me impostos, uns pela tradição outros pelas circunstâncias da vida.
E, em relação ao fim último, o fim de todos os fins, também não cai no domínio do meu livre arbítrio - a morte.
4 comentários:
Que maravilha de síntese.
O PA, às vezes, ainda me surpreende.
Ora nem mais.
O CN não acredita que antes de tudo existe primeiro uma ordem que nos é transmitida ao longo de gerações e gerações.
E mais ainda: desses 20% de fins que escolheu liveremente, quantas das suas acções para os atingir foram estritamente racionais?
Sempre pode atirar-se de uma ponte bem alta...
Enviar um comentário