19 março 2013

ou mudamos de elites

“O Governo está perante um dilema, ou muda de política ou o país muda de Governo" Freitas do Amaral

Que querem: aumento de despesa, diminuição de impostos, diminuição da taxa recorde de desemprego sem diminuição de salários, aumentar o salários mínimo, que os bancos caiam mas sem mazelas, que se mande lixar os credores mas que financiem os défices e o rollover da dívida, etc.

Que não conseguem assumir a simples verdade que numa crise, o produto tem de recuar (por definição) e só um recuo da massa salarial consegue minimizar desemprego e repor a rentabilidade normal na economia.

Que querem mais crédito depois de apontarem o excesso de crédito, que querem juros baixos depois de acusarem os bancos de praticarem crédito fácil.

Que taxam crescentemente a minoria (cerca de 15%) que paga cerca de 85% da colecta de IRS mas afirmam que os outros (dos quais 50% não paga qualquer IRS) é que pagam impostos.

Que...

5 comentários:

Anónimo disse...

Quem não muda é o Dr. Freitas do Amaral, juntamente com o Dr. Capuxo, o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, ao que se junta alegremente o Dr. Pacheco Pereira e um sem número de ilustres da nossa elite.
Durante anos e anos viram o País caminhar alegremente para o precipício sem nada a opor.
Agora, chegados a esta situação trágica, opinam e opinam e o pagode bate palmas.
Com certeza que será fácil fazer melhor, basta baixar os impostos e aumentar a despesa, e não esquecer o mais fácil que será convencer os nossos credores a pagarem a festa.

Vivendi disse...

O único que já percebeu até agora foi o Belmiro de Azevedo e tarde. Portugal vai muito longe com estas elites.

Ljubljana disse...

As elites políticas de merda que nos trouxeram até aqui. Eu já começo a perder a compostura com esta elite de veteranos. Prefiro os tecnocratas/contabilistas, que ao menos tratam os números com a frieza devida, e fazem contas, que foi coisa que estes palermas nunca fizeram na vida deles; foi gastarem à tripa forra até rebentarem com este país.

lusitânea disse...

Se a maravilhosa constituição manda dar aos imigrantes legais e ilegais(que estimo num milhão), muitos já "compatriotas" o "a cada um segundo as suas necessidades" visando o pagamento da nossa pensão não se consegue perceber esta crise...

Anónimo disse...

Ou o País muda de Constituição. Ou muda de mentalidade. Não foram só os governos que nos trouxeram onde estamos. Todos concordámos, e muitos até pediram mais. O que queremos é bem-estar concedido pelo Estado, ainda que venha o mundo abaixo.
FC