11 março 2013

excepto os próprios afectados

"Miguel Laranjeiro sustentou que "não há ninguém na sociedade portuguesa" que não defenda hoje o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN). "

Assim como:

- desempregados no interior com produtividade muito menor que as grandes cidades
- desempregados nas cidades que sofrem a concorrência (em parte forçada) de quem se desloca do interior
- pessoas com problemas de produtividade (psicológica, física) mas que seriam capazes e com vontade de executar os trabalhos possíveis
- empresários no interior, cujo micronegócio é muito sensível a custos laborais
- etc


11 comentários:

José Lopes da Silva disse...

Alguns na esquerda também já perceberam que o problema é a dívida externa

http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282

Unknown disse...

CN,

O senhor consegue sobreviver com menos que um SMN de vencimento?

Ou a diminuição do SMN é só bom para alguns?

Aplique a receita a si mesmo e diga-nos depois os resultados no blog (caso ainda sobre dinheiro para suportar o custo da Internet).

Deixe-se de hipocrisias e viva você com a fortuna que defende!

Guilherme disse...

Só na restauração vao uns poucos para o desemprego à custa disto

CN disse...

O argumento é que o SMN cria uma situação de desemprego a pessoas que nem esse valor vão poder auferir nem as preparar para poder auferir mais no futuro, em especial naz zonas do interior do país. Lisboa e Porto provavelmente são pouco afectadas com o SMN.

Anónimo disse...

Ó CN, mas isto é tudo política!!! Desde quando é que o SMN, ou outro tipo de fixação administrativa de preços de bens ou serviços do Estado, tem como base a realidade ou, mesmo, a teoria económica???
Não meu caro, nós andamos a viver numa mentira económica há muitos anos, porque nada é baseado no valor daquilo que produzimos, e portanto "isto" só podia acabar exactamente como está: tudo estampado numa parede!...
E digo mais, enquanto os dinheiros comunitários durarem nada muda no Estado e na economia.
Então acha que alguém sobe a escada, de lhe derem o que quer, ao fundo dela?!!!
Afinal, tudo isto não passa de psicologia aplicada! Natureza humana...

Cfe disse...

Há gente que não percebe que 300 euros em certas zonas do interior vale mais do que 500 nas grandes cidades.

Cfe disse...

Quantas pessoas não aceitam trabalhar em municípios vizinhos devido ao custo da deslocação ou da comida no local onde iriam trabalhar?
Eu já vi pessoas referir isso e não é possível que aconteça o mesmo aos demais.

Um dos pais necessita de ficar perto da escola para pegar seu filho pequeno: para ele(a) é mais negócio aceitar ganhar menos e estar mais disponível e ainda gastar menos em transporte e comida do que ganhar mais num local mais longe pois o resultado final é mais pequeno.

Bmonteiro disse...

170 mil euros JardimG mes, do BCP;
70 mil euros FilipeP mes, do BCP;
7 mil euros pensão AssunçãoE, aos 42 anos idade, do Tribunal Constitucional;
São resultado de q produtividade?
A bem do Regime.

Vivendi disse...

A julgar por alguns comentários aqui deve-se acreditar que há muita gente a passar fome nos países bálticos...

Basta olhar este quadro de rendimentos e verificar que por aquelas bandas o salário mínimo é bem menor.

http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/03/ha-fome-nos-paises-do-baltico.html

Mas as mulheres daquelas bandas são tão bem alimentadas que contra factos não à argumentos.

Vivendi disse...

Nem contas de merceeiro sabem fazer
Se uma família típica composta por cerca de 4 pessoas, em que 2 estão empregadas e 2 estão desempregadas e sendo o rendimento das 2 pessoas empregadas de 970 € teríamos uma média a dividir pelos 4 de 242,5 €.

Com os 4 membros da mesma família todos empregados bastaria assim que o rendimento de cada membro fosse superior apenas a 242,5 € para que a família pudesse obter mais recursos ao fim do mês.

Se cada membro ganhasse 300 € (não é uma meta impossível de alcançar), a receita da família subiria dos anteriores 970 € para os 1200 €, nada mais que um acréscimo de 230 € de recursos extra e os preços de mercado ainda iriam baixar pela pressão de baixa dos custos.

Digam lá que não é muito melhor ter mais 230 €, do que ver por aí os socialistas a choramingarem por mais 15 € de aumento no salário mínimo para arredondar para o número redondinho de 500 €, que ainda dá como troco, pois é de uma política inflacionária sem estar apoiada no aumento real de produtividade, uma subida dos preços do mercado e com grande probabilidade mais desemprego.

Pedro Sá disse...

Antes o desemprego ao subemprego. E a zona do País onde há mais pobreza não é o interior - chega de demagogia - mas sim o Grande Porto.