escapou-vos o "per si". A crise leva à depressão e a depressão pode levar o suicídio. Sendo o joaquim couto médico, estranho que não saiba isto e que tome isto de forma tão leve. O eao não precisa de ser médico para saber que o cancro é uma séria situação de risco de suicídio e é por isso que é aconselhável que os doentes sejam acompanhados psicologicmente. Está percebido? Não brinquem com isto
Bem, a dada altura ele lá fala do Alentejo, ainda que seja burro e nem perceba que os suicídios no Alentejo hão-de ter outra explicação que não se prende com isolamento.
Há-de ser genética e por isso até uma equipe de cientoinos nórdicos, veio para cá fazer um levantamento de ADN apenas no Alentejo.
E esse trabalho também era patrocinado por uma grande farmacêutica.
Pois se até em Londres, na altura em que rebenta a bolha financeira, os primeiros que "voaram" não foram banqueiros mas até médicos com família a cargo.
Agora "a crise" também é algo demasiado abstracto que não atinge toda a gente por igual e nem atinge apenas por suposto ordenado que se recebe ou que desceu.
Isto é um assunto sério. Já trabalho há anos como voluntário no apoio aos doentes, nos HUC, e sei algum coisa sobre o sofrimento psicológico, de pessoas que não têm qualquer acompanhamento familiar na doença e não só. Tenho inclusive experiência pessoal do sofrimento da perda, e nunca me faltou família à volta. A ajuda "química" é muitas vezes importante para evitar situações limite. Com a crise é o mesmo. A venda de antidepressivos cresceu muito e cresceria ainda mais se muitas pessoas não tivessem dificuldade em comprar medicamentos. Dizer que a crise não provoca de per si o suícido é dizer o óbvio e não é preciso ler isso na entrevista de um psicólogo. Também não é a velocidade excessiva que provoca acidentes; é um carro ou uma pessoa surgirem à frente... Tratar este assunto como "politicamente incorrecto", ou correcto, é conversa da treta.
Claro que a relação entre poupar dinheiros uma entidade que ele até acha que nem devia existir, não tem relação directa com problemas de saúde nem os resume.
Mas ele acha que sim- que a única coisa em questão em tudo- incluindo a sua profissão e dito juramento de Hipócrates (ou critas) que terá feito, apenas se resume ao tira-Estado; mete-Estado (como diz o PA)
Claro que, se ele não resumisse sempre tudo ao mesmo dogma e mesma k7, era obrigado a pensar as questões, por elas próprias, em muitas outras perspectivas e com muito mais items lá dentro.
Mas, se fizesse isso, até podia parecer mal. Podia parecer que estava a colocam em segundo plano o que é importante- fazer parte do clube onde manda a dona Liberdade.
O Joaquim, pelo que tenho aqui lido, é um tipo engraçado, divertido, será boa companhia para jantaradas e anedotas, gosta de gajas boas, pronto, é um bacano. Sobre o resto,não se aprende aqui nada,nem ele se interessa. Tem estes postezitos, pronto. Já dizia o velho Câmara Pestana que médico que só percebe de medicina, nem médico é. Desconfio que o joaquim nem de medicina percebe. Será um bom técnico de mnuseamento de instrumentos cirúrgicos, talvez
Esta notícia é espantosa de tão parvinha. Parece encomenda cientóide, ( usando terminologia alheia). Na volta ainda arranjam um estudo em que o desemprego e a privação económica melhora a saúde mental e a cura a depressão.
È que todos os outros estudos científicos disponíveis indicam o contrário: há uma relação entre desemprego, a desorganização económica e social e as taxas de suicídio.
A grécia é um bom exemplo. Portugal idem aspa. Mas há estatísticas mais globais que evidenciam essa tendência. O reino unido não escapa: http://www.bmj.com/content/345/bmj.e5142
16 comentários:
Excluindo os raros casos, que confirmam a regra, nem os cancerosos se suicidam.
Abraço do eao
Não matam mas moem.
escapou-vos o "per si". A crise leva à depressão e a depressão pode levar o suicídio. Sendo o joaquim couto médico, estranho que não saiba isto e que tome isto de forma tão leve.
O eao não precisa de ser médico para saber que o cancro é uma séria situação de risco de suicídio e é por isso que é aconselhável que os doentes sejam acompanhados psicologicmente. Está percebido? Não brinquem com isto
Este é mais outro cientóino.
O tipo estudou apenas o concelho da Amadora e depois generaliza para todo o país.
Eles querem defender a crise, o resto é paleio que tem de caber na ideia base.
Neste caso, o idiota estudou a Amadora. Como se o Alentejo fosse igual à Amadora.
Bem, a dada altura ele lá fala do Alentejo, ainda que seja burro e nem perceba que os suicídios no Alentejo hão-de ter outra explicação que não se prende com isolamento.
Há-de ser genética e por isso até uma equipe de cientoinos nórdicos, veio para cá fazer um levantamento de ADN apenas no Alentejo.
E esse trabalho também era patrocinado por uma grande farmacêutica.
Pois se até em Londres, na altura em que rebenta a bolha financeira, os primeiros que "voaram" não foram banqueiros mas até médicos com família a cargo.
Agora "a crise" também é algo demasiado abstracto que não atinge toda a gente por igual e nem atinge apenas por suposto ordenado que se recebe ou que desceu.
No artigo fica-se sem perceber o que é que ele defende.
Diz que devem ir à conservatória e fazerem partilhas de bens.
Mas isso é o mínimo. Porque partilhas de filhos é que dão tiroteio.
Diz que os médicos e os que assistem devem ter formação. Mas para quê?
Se é para receitar anti-depressivos não têm nem podem.
E eu até acredito que o tratamento químico, bem receitado e a tempo, faça milagres.
Isto é um assunto sério. Já trabalho há anos como voluntário no apoio aos doentes, nos HUC, e sei algum coisa sobre o sofrimento psicológico, de pessoas que não têm qualquer acompanhamento familiar na doença e não só. Tenho inclusive experiência pessoal do sofrimento da perda, e nunca me faltou família à volta. A ajuda "química" é muitas vezes importante para evitar situações limite. Com a crise é o mesmo. A venda de antidepressivos cresceu muito e cresceria ainda mais se muitas pessoas não tivessem dificuldade em comprar medicamentos. Dizer que a crise não provoca de per si o suícido é dizer o óbvio e não é preciso ler isso na entrevista de um psicólogo. Também não é a velocidade excessiva que provoca acidentes; é um carro ou uma pessoa surgirem à frente... Tratar este assunto como "politicamente incorrecto", ou correcto, é conversa da treta.
Se o Joaquim não dissesse que era médico, também não se notava.
Não me recordo de alguma vez ele ter deixado aqui um post em que o sentido se prendia com a preocupação com os doentes.
A preocupação é sempre com poupar dinheiros ao Estado- entidade que ele abomina porque a sua religião libertária assim obriga.
Claro que a relação entre poupar dinheiros uma entidade que ele até acha que nem devia existir, não tem relação directa com problemas de saúde nem os resume.
Mas ele acha que sim- que a única coisa em questão em tudo- incluindo a sua profissão e dito juramento de Hipócrates (ou critas) que terá feito, apenas se resume ao tira-Estado; mete-Estado (como diz o PA)
Claro que, se ele não resumisse sempre tudo ao mesmo dogma e mesma k7, era obrigado a pensar as questões, por elas próprias, em muitas outras perspectivas e com muito mais items lá dentro.
Mas, se fizesse isso, até podia parecer mal. Podia parecer que estava a colocam em segundo plano o que é importante- fazer parte do clube onde manda a dona Liberdade.
O Joaquim, pelo que tenho aqui lido, é um tipo engraçado, divertido, será boa companhia para jantaradas e anedotas, gosta de gajas boas, pronto, é um bacano. Sobre o resto,não se aprende aqui nada,nem ele se interessa. Tem estes postezitos, pronto. Já dizia o velho Câmara Pestana que médico que só percebe de medicina, nem médico é. Desconfio que o joaquim nem de medicina percebe. Será um bom técnico de mnuseamento de instrumentos cirúrgicos, talvez
Esta notícia é espantosa de tão parvinha. Parece encomenda cientóide, ( usando terminologia alheia).
Na volta ainda arranjam um estudo em que o desemprego e a privação económica melhora a saúde mental e a cura a depressão.
È que todos os outros estudos científicos disponíveis indicam o contrário: há uma relação entre desemprego, a desorganização económica e social e as taxas de suicídio.
ww.bloomberg.com/news/2012-11-04/u-s-suicide-rate-jumped-during-recession-as-unemployment-rose.html
A grécia é um bom exemplo. Portugal idem aspa.
Mas há estatísticas mais globais que evidenciam essa tendência.
O reino unido não escapa:
http://www.bmj.com/content/345/bmj.e5142
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2149663/Shock-15-rise-suicides-recession-unemployment-bankruptcy-toll.html#axzz2JlOwPOPh
E até no Japão:
http://www.jil.go.jp/english/JLR/documents/2012/JLR34_sawada.pdf
Esta correlação é básica desde o Durkheim que está estabelecida...
Enviar um comentário