04 fevereiro 2013

"every man having a property in his own person"


(tem de ser em estrangeiro, estou sem o tempo para o traduzir)
Citação inicial do Ethics of Liberty, Murray Rothbard
"As reason tells us, all are born thus naturally equal, with an equal right to their persons, so also with an equal right to their preservation . . . and every man having a property in his own person, the labour of his body and the work of his hands are properly his own, to which no one has right but himself; it will therefore follow that when he removes anything out of the state that nature has provided and left it in, he has mixed his labour with it, and joined something to it that is his own, and thereby makes it his property. . . . Thus every man having a natural right to (or being proprietor of) his own person and his own actions and labour, which we call property, it certainly follows, that no man can have a right to the person or property of another: And if every man has a right to his person and property; he has also a right to defend them . . . and so has a right of punishing all insults upon his person and property."
Rev. Elisha Williams (1744)

5 comentários:

Anónimo disse...

Caro CN, como consegue sustentar o direito natural com a razão? Não consegue... Eu nunca observei o direito no seu estado selvagem e você também não.

tiago

Ricciardi disse...

Então, vejamos, em que é que se baseia o Roth para legitimar que os pais deviam poder vender os direitos que têm sobre os filhos, vendendo-os. Parece que ele acha que os progenitores têm direitos sobre a vida das suas crias. E também diz que, epá os progenitores, se quiserem não têm a obrigação de alimentar as crias.
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Isto, enfim, à falta de melhor, eu diria que denota uma certa perturbação psicológica. Pessoas inteligentissimas têm problemas mentais. É da natureza das coisas. Mas não se pode levar a sério o senhor, não é?
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E se isto de vender direitos (filhos) a outrem é um direito natural, vou ali e já venho. Parece ser mais um direito animal. E daí tambem não; os animais não vendem direitos sobre as crias. Aliás não vendem nada.
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Eu até gostava de ouvir falar uma loba Rothbardiana: Porque raios tenho eu de alimentar as minhas crias? diria.

Você já viu, certamente, ao menos na televisão, um Lobo ter direitos sobre a toca.
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E como é que ele a obtém?

- diminuindo os direitos de quem a construiu com as suas patinhas e esforço árduo do trabalho de noites a fio. E vai lá o lobo mau e pimbas, saca a propriedade ao lobo mais fraquinho.
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Isto é o direito natural.
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Ora, eu ainda creio que o ser humano, embora um animal, é um ser social, individual e, sobretudo, tem uma coisa que o diferencia dos outros animais: tem compaixão.
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Compaixão por todos aqueles que, mesmo sendo da mesma espécie que nós, da mesmissima matéria, tem dificuldades várias. Se é proprietário, se é trabalhador, ou se simplesmente é desafortunado na doença, na competência, nas sortes da vida, enfim seja no que for, ainda assim, ele merece que parte dos nossos rendimentos do meu trabalho se destine a dar-lhe vida digna.
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Rb

marina disse...

mas eu já observei o "direito" natural em estado selvagem..as abelhinhas são donas das colmeias , as lobas das tocas , montes e montes de animais defendem os seus territórios , alimentos e crias com unhas e dentes , literalmente .

Anónimo disse...

http://www.econlib.org/library/Columns/y2006/Jasaypropertyrights.html (gostaria de ver o CN refutar Jasay)

BLUESMILE disse...

A territorialidade é inata e tem a ver com sobrevivência básica. Todos os animais têm comportamentos territoriais. O macaco humano também tem.

Também a agressividade violenta é um comportamento básico ligado à sobrevivência animal.Todos os animais têm comportamentos agressivos. O macaco humano também tem.


Extrapolar os comportamentos de territoralidade animal, para um pretenso "direito natural de propriedade privada" é tão absurdo como dizer que existe um direito "natural"ao homicídio.