22 fevereiro 2013
castidade e sexualidade
Os "pxicólogos" conseguem identificar quatro tipos de orientação sexual, a heterossexualidade, a homossexualidade, a bissexualidade e a assexualidade.
Não sei bem como é que se identificam estes tipos de orientação sexual, se através de questionários estruturados, da confissão dos próprios ou do recurso a técnicas de afogamento simulado. O que sei é que estas orientações mudam com o tempo e com as experiências individuais. Em particular as mulheres - la donna è mobile - parecem escapar a qualquer classificação, oscilando por vezes entre uma heterossexualidade exaltada e uma assexualidade irritante, com uma facilidade extraordinária. Do mesmo modo que dão uma voltinha com uma amiga, sem complexos, e sem se comprometerem com quaisquer adjectivos tipológicos.
Assim sendo, a orientação sexual, na minha opinião, depende sempre de uma práxis, na ausência da qual, discutir a orientação sexual é como discutir o sexo dos anjos. Pelo que, e concluo, quando alguém, como por exemplo D. Carlos Azevedo, faz votos de castidade, deixa de se encaixar em qualquer tipologia. A não ser que inventássemos tipos de orientação sexual virtual, valha-nos Deus.
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8 comentários:
AHAHHAHAHHHAHHAHAH
Os anjinhos são de um Sanzio, sim, mas também se chamava Rafael.
"O que sei é que estas orientações mudam com o tempo e com as experiências individuais."
Com o devido respeito, mas essa experiência não é universal. Talvez um dos motivos para eu desde sempre ter aceite as reivindicações dos homossexuais seja o facto de nunca ter receado poder vir a transformar-me em um.
Mais algum dos nossos comentadores habituais sentiu, ao longo da vida, que a sua orientação pudesse vir a mudar com o tempo?
Caro José Lopes da Silva,
Deixe-me perceber o seu argumento, com um exemplo:
"um dos motivos porque eu não sou racista... seja o facto de nunca ter receado poder vir a ser negro"
ehehehehe
Não se trata de um argumento, é só uma constatação. Não partilho a experiência pessoal de pensar "epa, se calhar isto de ver homens nus a apalparem-se até é capaz de ser engraçado, é melhor não olhar."
"a orientação sexual, na minha opinião, depende sempre de uma práxis, na ausência da qual, discutir a orientação sexual é como discutir o sexo dos anjos"
Precisamente. Ora o sexo dos bispos não é dos anjos...
O problema é mesmo da práxis.
Nisso reside o escândalo.
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