Há muito tempo que sou a favor de legalizar todo o tipo de casamentos, Como? Retirando a figura do Código Civil. Existe um bom argumento conservador: na medida que a figura foi capturada irremediavelmemte pelo estado modeno irremediavelmente progressista e igualitarista, a forma de recuperar o seu valor natural é retirar a capacidade a tal coisa a capacidade de dizer o que é e não é. Ausente do Código Civil cada uns que chamem "casamento" ao que bem lhes apetecer e nas combinações que lhes der na gana e com as convenções contratuais civis (ou a sua ausência) que acharem por bem. Deixam de existir "minorias" discriminadas. Por outro, se assim for, será natural que socialmente, só instituições com o caracter próprio para certificar uma união com um dado caracter e talvez acompanhado do contrato civil tipo X (católico, judaico, islâmico, etc.) a seu tempo terão credibilidade natural para realizarem essa certificação. Também poderão elas próprias arbitrar litígios dentro da celebração de tais contratos, sendo que os contratos civis terão consequências civis, se as partes o quiserem.
Já tive discussões várias sobre este caminho e fica-me a impressão que os gays se opõem porque o "casamento é uma instituição", não sei se estão a ver?
48 comentários:
Penso precisamente o contrário.
Como o CN sabe, a única coisa que interessa aos militantes jacobinos é a lei.
E a lei do casório serve para depois se considerarem um casal igual aos outros para a porcaria da adopção.
Não fosse a pancada do choco e estava-me pura e simplesmente nas tintas para se casarem
Aliás, vendo bem, que interessa isso de casarem ou não casarem?
Mancha o quê? uma treta de papel passado?
Estou-me nas tintas. Não entrassem terceiros na porcaria e casavam de véu e flor de laranjeira.
Porque um homossexual sem pancada não casa e, muito menos, adopta.
Não tarda nada até casam com aspiradores. Pois se já se fazem testamentos para animais domésticos...
Só que aí, lá está- só se estraga uma casa e até fica aspirada.
Desculpe só uma pergunta por curiosidade:
Já teve discussões destas com gays ou com militantes que falam em nome deles?
Eu não conheço nenhum homossexual que não ache uma idioteira esta do casório.
Mas, também não me dou muito com homos, e muito menos com os seus representantes legais.
Mas, esta sua posição vai no sentido daquilo que o Rui A já criticou e muito acertadamente.
O CN, sem querer, ou mesmo sem pensar, acaba por contribuir em teoria para a força e peso legal de todo o jacobinismo.
Porque v. julga que tirando da lei está a acrescentar valor autónomo a alguma coisa que já se dissolveu na lei.
V. separa a lei da moral. É este o seu problema teórico.
Ora os jacobinos fazem o mesmo mas com séculos de avanço e a lei manda mais que a moral.
O que tem espatifado as sociedades não é a falta de moral.
É a lei sem moral que se faz coincidir como a única moral.
E só se combate isto impedindo mais legalizações de imoralidades.
Aliás, acho que o problema não é seu, é lá dos gurus e v. tem cabeça para começar a pensar por si.
Só ganhava com isso.
Porque assim só se doutrina a si próprio. Não convence ninguém que tenha 2 dedos de testa.
Olhe, faça como o PA.
Vai a tempo- faça uma travessia no deserto.
A sério.
Faz uma certa pena ver como v. desperdiça tantas qualidades por teimar em seguir gurus que encasquetou que tinham a Verdade.
O PA até é mais maluquito e veja como ele chegou ao erro de base em tudo.
No outro dia desmontou a cena da fábula das abelhas- numa penada e já está- egoísmo o tanas, o tipo inventou o pressuposto de base e depois parece tudo muito lógico.
Os erros, em tudo quanto é teoria mais ou menos elaborada, estão sempre na base.
Todos os filósofos (os verdadeiros filósofos, não essa caricatura de pseudo-filósofos de economia) fizeram isso- tiram o tapete às ideias que se tornaram status quo- pela base em assentam.
Zazie: está a fazer o jogo "deles", o casamento tal como figura no código civil é um atentado a qualquer coisa a que se possa chamar instituição natural. Como pode isso ser positivo em qualquer sentido? Nenhum. Pense lá com 3 dedos de testa.
Tudo no estado moderno está feito para destruir toda e qualquer noção natural das instituições humanas, quer continuar a conceder-lhe legitimidade e autoridade? Força.
CN,
Não seja ceguinho nem brutinho e atente nos argumentos.
Apresente argumentos que invalidem os meus em vez de atirar com tretas de condenações.
V. tem esse problema nos debates.
Quando não tem resposta passa em frente e ainda manda vir, dizendo que os que o arrumaram com argumentos, querem o mal de tudo e mais alguma coisa.
Argumente, homem de Deus!
":O))))))
Vai fugir, já sei.
É como o João Miranda. Quando não consegue responder desata a fazer posts
ehehehehe
Mas qual é o seu argumento? A seu tempo mais "minorias" vão reivindicar para si os mesmos direitos. Exactamente em que é que se ganha em conceder ao estado certificar o vazio? "Isto é assim porque o estado (a vontade geral) diz que é"? Como digo, é conceder a derrota, toda a direita e pensamento conservador cai quem nem um patinho.
Leu o que eu escrevi:
O meu argumento é que a lei e a moral não são coisas separadas que nada tenham a ver uma com a outra.
V. acha que sim.
E acha que ainda é melhor quanto mais se legislem imoralidades para depois os que têm moral, se barricarem da sociedade em guethos de condomínio.
É isso.
Eu não sou de direita e nem existe direita em Portugal.
Para o caso existem partidos que ganham poder temporário e legislam nos entretantos.
Ora se legislam merda, é bom que os que vierem que sejam contra invalidem essas leis.
Não é assim?
V. confunde o alterne do governo com a a Nação e com a sociedade.
E deixar legislar trampa- como esta que permite a adopção é sim, contribuir para o mundo-às-avessas e para ele se tornar status quo.
"Trampa" é o que irá sempre sair da "vontade geral" legitimada absolutamente, perca as ilusões.
O seu problema também é a terminologia.
Não é nenhuma entidade abstracta- chamada Estado- que legisla estas trampas e vai avançadndo pela lei com o mundo-às-avessas.
São partidos que vão para o Poder e usam o Estado para tal.
Mas esses partidos podem ser corridos e as leis podem ser mudadas porque o tal de "Estado" não é uma coisa eterna, sempre igual, que só pode ser combatido em guethos de marginais.
V. é que tem a pancada do Estado e julga que dar trunfos aos partidos e saltar fora, para a tal terra de ninguém, é tirar coisas ao Estado
Qual "vontade geral"?
A minoria da população que vota é uma "vontade geral"?
Então porque motivo já há países onde se retiram essas leis, apenas por virem outros para o poder?
É contra isso?
É contra rasgar leis qeu permitem vergonhas como a da adopção ou da eutanásia que está na calha?
Se alguém aqui derrotista, é v.
Que acha que só vivendo fora da sociedade se pode impedir alguma coisa.
A tal ideia do "cordão sanitário".
Na volta, como não tenho megafone, também posso acabar com "cordão sanitário".
Mas não uso os megafones para teorizar esse derrotismo de deixar que tudo vá para onde quiser porque uns saltam fora do mundo.
Em última instância, estes seus argumentos, fazem xeque-mate a toda a sua teoria dos referendos por lei.
Os referendos também são a tal maléfica "vontade geral". Também se devia deixar os referendos apenas para os que aceitam o Estado.
E o direito de secessão, então, nem se precebe onde o vai buscar, a não ser ao Estado e à "vontade geral" por via da lei imoral.
mas como é tudo uma questão de dinheiro .. a instituição legal casamento dá direito a pensão de viuvez , de alimentos e herança sem problemas com ascendentes e colaterais . a herança e de alimentos dá para resolver no contrato , mas a pensão de viuvez já mete estado a definir o que é viúvo :)
Claro. Porque, essa dita figura é mesmo artificial e vem da lei.
Que raio de "instituição natural" chamada casamento, quer o CN recuperar?
O casamento das 3 grandes religiões monoteístas? essa tinha piada. Então nem havia tradição própria de um país- era por religião monoteísta. Quando nem as religiões tinham qualquer figura natural ou apriorística que fosse um contrato de casamento.
Os esponsais, sim. Mas isso agora é folclore para lua de-mel no Hawai.
Tudo o resto é como a marina disse.
Pergunta directa para o CN:
Se o conceito jurídico de casamento sair da alçada do Estado para a religiosidade/seitas, teremos de aceitar como "instituição natural" a poligamia e a pedofilia conjugal propostas por algumas religiões?
Passa a aplicar-se a sharia no território português?
Não estou a ver porque têm as heranças de serem formatadas pela lei.
Quanto a pensões disto ou daquilo (sobre as quais não tenho grande opinião como é fácil de compreender) é mesmo isso que justifica o "casamento"? Dinheiro, pelos vistos.
O conceito "jurídico" quanto muito é um contrato civil de deveres e obrigações se é que as partes o querem fazer.
Casamento é o que quiserem. Alguém regula o "namoro"?
Na América colonial, casado eram 2 pessoas assinarem a Bíblia da casa.
A Sharia no caso do casamento como contrato civil aceite pelas partes tem a validade de qualquer contrato civil.
De resto, antes da modernidade os soberanos deixavam a lei judaica aplicar-se ais judeus e a islâmica aos muçulmanos. E o direito canónico. E o direito feudal. E das cidades-livres.
Só a uniformização operada pelo estado moderno lhe conferiu o absoluto poder ao legislador empossado no trono pelo constitucionalismo.
Portanto, se os muçulmanos querem casar com até 4 mulheres quem sou eu?
Acho menos mau que as crianças crescerem com o casamento gay certificado pelo Estado.
Os muçulmanos pelo menos parecem levar a sua tradição a sério.
Olhem: descobri que o cocanha foi mesmo sabotado!
Está aqui- foi um daqueles tarados de profs ranhosos
http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2013/01/para-culturas-masculinas.html?showComment=1357995848289#c1533444638007530066
E os imbecis andaram pelo "A Educação do meu Umbigo" a contar isto!
E aqui:
https://www.google.pt/search?client=opera&q=cocanha.blogspot.com/2006_08_01_archive.html&sourceid=opera&ie=utf-8&oe=utf-8&channel=suggest
As bichas não querem casar, e se casam, querem é forrobodó. Não há cá fidelidade e tal. Foi tudo jacobinismo para tornar a homossexualidade mais aceitável pela sociedade. Quanto a mim não precisavam de tanto, o que adultos fazem na cama não me diz respeito. Aliás, conheço dois gays e são contra o casamento.
Mas sendo um pouco conspirador, isto do casamento entre homossexuais cheira a conspiração ao estilo Priorado do Sião. Talvez seja doido, mas é estranho que Israel e os sionisas promovam tanto a «agenda rosa». Dão dinheiro em Portugal a eventos de homossexuais. Têm nas mãos a indústria porno gay americana. São o Estado do Médio Oriente mais tolerante com essa minoria e lá recebem n subsídios, dinheiros públicos, para promoverem Telavive como uma capital gay. Mais a sua acção na ONU e o financiamento da agenda gay nos EUA. De certa forma, como disse um dia o Professor Pedro Arroja, a homossexualidade é destrutiva. Não são os gays que são destrutivos, creio. É sim a sua divulgação como um estilo de vida fashion.
E os gajos funcionam com o gradalismo. Anda por aí um livro dos anos 80 onde dois activistas expõem a agenda bicha para as décadas seguintes. E passa por usar os meios de comunicação social para promover a coisa. Agora já foram mais longe, e querem entrar nas escolas para doutrinar. Em Portugal há uma organização gay de jovens que faz esse trabalho, e recebe dinheiro e outros apoios do Estado português. Homossexuais sempre houve, e sempre haverá, e devem ter liberdade para viver a sua orientação se assim o entenderem, sem serem descriminados, contudo esta coisa da promoção do «gay lifestyle», da agenda gay, é outra coisa, e tem outros objectivos, tem propósitos obscuros.
Portanto, tudo deveria ter ficado pela não descriminação social dos homossexuais e dos bissexuais. Pelo direito a viverem a sua orientação. Sabe-se que durante séculos foram perseguidos e assassinados. E isso foi uma crueldade, uma mancha na História da Humanidade.
Mas repito, tudo está a ir mais longe, há uma promoção intensa à escala internacional do «gay lifestyle», e há objectivos obscuros.
"A Sharia no caso do casamento como contrato civil aceite pelas partes tem a validade de qualquer contrato civil. "
Nada disso. A sharia não tem qualquer valor jurídico em portugal - não se aplica na regulação dos direitos/dever dos cônjuges, nas causa de divórcio, na regulação do poder paternal, e a poligamia, prevista nos casamentos e na lei islãmica é um crime. Tal como é crime espancar mulheres ou permitir que homens de 50 anos possam acasalar com crinças de oito ou nove anos. Por cá chama-se pedofilia, em algumas algumas religiões chama-se casamento.
Felizmente para todos nós, a uniformização operada pelo estado moderno conferiu poder ao legislador para uniformizar o instituto jurídico do casamento tendo em conta direitos humanos básicos.
Anónimo Zephyrus :
Sim, pareces-me legitimamente doido.
Tolo? Porquê?
"O meu argumento é que a lei e a moral não são coisas separadas que nada tenham a ver uma com a outra."
Se não fossem coisas separadas não necessitariam de palavras separadas...
tiago
Concordo totalmente com o resultado. O Estado não tem que regular a vida mais privada das pessoas, nem achar que estas têm que ser protegidas de tudo e mais alguma coisa como se não fossem crescidinhas.
Quando defendo isto, o argumento mais comum contra é "é algo que existe na sociedade e que por isso o Estado reconheceu"...uma demonstração de estatismo que me assusta profundamente.
Eu em 2004 cheguei a dizer alto e bom som num Congresso da JS que a luta pelo casamento entre homossexuais era uma opção política conservadora, por a opção verdadeiramente progressista ser a abolição do casamento enquanto instituto jurídico.
Aliás, se virmos bem as coisas, toda a lógica jurídica do casamento - ou melhor dizendo do Direito da Família e das Sucessões - assenta numa visão da burguesia do século XIX: "o homem trabalha, a mulher está em casa e é preciso protegê-la em caso de viuvez ou coisa parecida". Quando actualmente a grande maioria das mulheres trabalha. E, já nessa altura, só as burguesas é que não trabalhavam.
O Zephyrus contou o principal.
""A Sharia no caso do casamento como contrato civil aceite pelas partes tem a validade de qualquer contrato civil. "
Nada disso. A sharia não tem qualquer valor jurídico em portugal"
Quem disse que tinha - na medida em que hipoteticamente as partes quiserem constituir um contrato civil que corresponda à noção de direitos e obrigações civis da religião X, não temos nada com isso.
Ninguém falou em "penal".
"homens de 50 anos possam acasalar com crinças de oito ou nove anos. Por cá chama-se pedofilia, em algumas algumas religiões chama-se casamento."
Conforme, sempre se arranjaram casamentos em criança em todas as monarquias europeias cristãs. Esperando pela idade tradicional para o "acasalamento".
NO caso do Islão (ou por exemplo Hinduísmo) não faço ideia se isso é ou era respeitado ou não, em geral parece-me que há coisas que a tradição mesmo conservadora ortodoxa respeita por bom senso. Se existem muitos casos que não, não tenho noção.É desconhecimento meu.
Oh, até este caso da rapariga das Mercês quem tiraram os 7 filhos é elucidativo.
Claro que a lei por cá não aceita poligamina nem nada disso. Mas não existem fronteiras e pode haver uma série de casamentos em países diferentes.
Este muçulmano tem 3 famílias. Ninguém o impede. E nem sei se casou cá com ela já com as outras famílias.
Isso são micro tretas.
A questão de base é o jacobinismo e a isntitucionalização do mundo_às-Avessas, feita por meia dúzia de cretinos com megafones e enfiados nos partidos.
E há locais onde muitas leis foram revogadas- concretamente e a do aborto.
Por cá também devia ser a forma como se tornou uma questão moral e até aconselahda pelas assistentes sociais.
Mas o erro do CN continua a ser o mesmo- não existe uma instituição casamento que seja natural.
Ele quer recuperar para o "natural" o que sempre foi artificial e questão de lei, mais do que tradição.
A família, sim- tem muito de natural- porque quem a valida é a Natureza.
Se de dois homens ou de duas mulheres nada sai, nunca um deles pode ser chamado de pai, sendo mulher, ou mãe, sendo homem.
E a adopção é simultaneamente duas coisas- proselitismo de muitos deles mas, acima de tudo, pacote alternativo, do mundo_às-avessas, em nome da Igualdade- em que milita a escardalhada, para ganhar votos.
Mas o Zephyrus disse o principal- a judiaria- Israel, promove e financia tudo isto.
Acho que também fui bloqueada por ter escrito esse post, pois é mais um que diz que "pode danificar o computador".
"sempre se arranjaram casamentos em criança em todas as monarquias europeias cristãs. Esperando pela idade tradicional para o "acasalamento"."
A idade tradicional do casamento er dez ou onze anos para as meninas, mesmo que marido tivesse sessenta anos. Isto tem um nome técnico - PEDOFILIA.
O facto de muitas monarquias europeias cristãs considerarem a pedofilia ( e o incesto, também )como uma forma "natural" de "casamento" - não legitima o abuso sexual de crianças ou o incesto, pois não?
Ou o CN acha que apedofilia do casamento monárquico cristão é aceitável mas o casamento homossexual entre duas pessoas adultas que querem constituir família não è???
Felizmente para todos nós, a uniformização operada pelo estado moderno conferiu poder ao legislador para uniformizar o instituto jurídico do casamento tendo em conta direitos humanos fundamentais e a dignidade da pessoa humana.
E isso, nenhum sistema religioso de casamento garante.
Eu não iria tão longe, tendo em conta que para existir o conceito de pedofilia foi necessário ter-se percorrido um certo caminho social etc etc. Nesses tempos bastava existir maturidade sexual, que aliás possivelmente chegava mais cedo.
Só mais tarde é que a maturidade sexual retardou, tendo atingido o pico no século XIX para voltar a aparecer mais cedo no século XX. Basta ver fotografias de adolescentes de há 120-150 anos para se perceber isso.
O incesto nem existe, por lei.
Estes jacobinos com a mania que tudo faz parte da "ordenação jurídica do território", nem sabem de leis.
Não, mas eu gostava de saber, já agora, qual é o problema do incesto...
É que em havendo casamento gay, não percebo que problema tem o incesto. Como é que se permite um, e não se permite o outro.
Ou não são dois irmãos livres, afinal, de se amarem? Não é essa a tanga da ordem do dia? Então, os irmãos hão-de ser discriminados porquê?
Estas coisas só me fazem chegar à conclusão que a malta nem pensa. Nem leva às conclusões lógicas as coisas que dizem defender.
Como raio é que se pode ser a favor do casamento gay e contra o incesto?
E se é por causa dos filhinhos deficientes, isso tem um nome: eugenia.
"Como raio é que se pode ser a favor do casamento gay e contra o incesto?"
Simples - uma coisa não tem nada a ver com outra.
Aliás o incesto acontece apenas nas famílias de casamentos heterossexuais - pais com filhas sobretudo. Nada mais natural, portanto.
A lei portuguesa impede um casamento que se realize entre parentes em linha recta (pai e filha, mãe e filho, avó e neto), parentes no segundo grau da linha colateral (irmãos, quer sejam do mesmo pai e mesma mãe, quer sejam só da mesma mãe ou só do mesmo pai) e pessoas com afinidade em linha recta (sogro com nora, sogra com genro, padrasto com enteada, madrasta com enteado), seja esta ligação familiar legítima ou mesmo ilegítima.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/incesto-amores-proibidos=f543000#ixzz2K4Nfubid
Eu não tenho nada contra a legalização do incesto se for efectivamente essa a vontade livre das pessoas (e esse é o problema).
Contudo, essa lógica de que equiparar casamento heterossexual como um bem e casamento homossexual e incesto mal tem algo por base que tem que ser rejeitado: a ideia de uma ligação inviolável entre casamento e procriação.
Ora, nem é preciso sair dos casais heterossexuais para se ver como essa ideia é inaceitável. E os estéreis? E os que não querem procriar? E aqueles que se casam numa idade mais avançada?
Claro que isto é tudo uma treta, porque o casamento enquanto instituto jurídico deveria ser pura e simplesmente abolido.
Enviar um comentário